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Guilherme de Almeida – Do CorreioWeb O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) foi confirmado como a banca organizadora do próximo concurso público do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A seleção vai preencher 300 vagas no cargo de técnico administrativo, em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. A previsão do órgão é de que o edital seja publicado até maio. Benefícios A carreira de técnico administrativo do órgão exige nível médio completo dos candidatos. O salário inicial atualmente é de R$ 2.473,52, acrescido de vale alimentação, vale transporte e plano médico odontológico para o servidor e dependentes. A assessoria de imprensa do órgão não informou a data de lançamento do edital de abertura do certame. A única informação neste sentido vem do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog). De acordo com a portaria publicada pelo MP, que autorizou a seleção, o certame será aberto ainda no primeiro semestre de 2012, quer dizer, tempo bastante razoável para se preparar para o concurso. Saiba mais O Ibama é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente e tem como principais atribuições exercer o poder de polícia ambiental. Cabe ao Ibama propor e editar normas e padrões de qualidade ambiental, apoiar emergências ambientais, zonear e avaliar impactos no meio ambiente, impor penalidades administrativas e prevenir e controlar desmatamentos, queimadas e incêndios florestais. O órgão tem autonomia administrativa e financeira, sede em Brasília e jurisdição em todo o território nacional. A cúpula do órgão é administrada por um presidente e por cinco diretores.
Do CorreioWeb A Diretoria-Geral do Senado Federal publicou nota em site oficial reafirmando que a Fundação Getúlio Vargas foi convocada a dar explicações detalhadas sobre a falha que provocou a anulação das provas para o cargo de analista legislativo nas áreas de enfermagem, análise de sistemas e análise de suporte de sistemas, com cerca de 10 mil dos quase 160 mil inscritos. O Senado esclarece, ainda, que exigiu a reaplicação das provas em todas as capitais, como da primeira vez, em dia diferente ao das provas discursivas para o cargo de consultor legislativo. Cobrou também que os candidatos alcançados pela reaplicação tenham a oportunidade de pedir a devolução da taxa de inscrição caso não queiram mais participar. Confira a nota na íntegra: “O Senado Federal lamenta profundamente os acontecimentos registrados em 11 de março durante as provas para o cargo de analista legislativo nas áreas de enfermagem, análise de sistemas e análise de suporte de sistemas, com cerca de 10 mil dos quase 160 mil inscritos, e se solidariza com os candidatos. Desde o início do processo de realização do concurso público, o Senado tem atuado para garantir a transparência e a lisura da seleção cobrando da contratada – Fundação Getúlio Vargas – as providências adequadas e tomando diversos outros cuidados. Uma iniciativa de relevância, exemplo do profundo zelo para com o concurso, foi a decisão de acionar a Polícia Federal. Considerando o alto número de participantes, a ocorrência de provas em todo o país e, principalmente, em nome do interesse do candidato, o Presidente do Senado, José Sarney, tomou a iniciativa de solicitar ao Ministro da Justiça a colaboração da Polícia Federal. Em razão disso, os policiais federais estiveram à disposição e puderam acompanhar a realização do concurso, preservando a ordem e o seu bom andamento. Diversas notas assinadas pela Comissão do Concurso foram divulgadas a respeito de todas as etapas do concurso. Configurados alguns problemas pontuais, o Senado reitera ter tomado todas as medidas cabíveis ao seu alcance. A FGV foi convocada a dar explicações detalhadas, por escrito e também em reunião presencial com a Comissão do Concurso Público no dia 14 de março. O Senado esclarece, ainda, que exigiu a reaplicação das provas em todas as capitais, como da primeira vez, em dia diferente ao das provas discursivas para o cargo de consultor legislativo. Cobrou também que os candidatos alcançados pela reaplicação tenham a oportunidade de pedir a devolução da taxa de inscrição caso não queiram mais participar. A Fundação Getúlio Vargas, por sua vez, solicitou ao Senado Federal prazo adicional para a publicação dos gabaritos das provas objetivas (ofício da FGV). E o pedido foi aceito com a condição precípua de que os prazos para interposição de recursos fossem, por sua vez, também alterados. O Edital de retificação, contendo os novos prazos, será publicado no Diário Oficial desta quarta-feira, 14 de março. O Senado Federal reafirma seu compromisso com a transparência e com a lisura do concurso público e assegura, mais uma vez, que tem buscado tomar todas as providências não só para a solução, como também para o esclarecimento dos problemas ocorridos; no interesse do cidadão e no seu próprio, uma vez que conta com uma seleção justa e que permita o ingresso, em seus quadros, de servidores bem preparados e prontos para prestar serviço público no Poder Legislativo. Diretoria-Geral do Senado Federal”.
Cristiane Bonfanti – Do Correio Braziliense Renata Mariz – Do Correio Braziliense O festival de denúncias de irregularidades no concurso do Senado, realizado no último domingo para preencher 246 vagas com salários de até R$ 23,8 mil, não para de crescer. Depois de a Fundação Getulio Vargas (FGV), contratada sem licitação para organizar o certame, ter anulado as avaliações para três cargos — de analista legislativo, nas áreas de sistemas e de suporte de sistemas, e de técnico legislativo, na área de enfermagem — por causa da troca de cadernos de provas em quatro salas de aula de uma instituição de ensino em Taguatinga, candidatos correram ao Ministério Público para registrar uma série de queixas que vão do despreparo de fiscais que aplicaram os exames e falta de fiscalização do uso de equipamentos eletrônicos até a suposta cópia de questões de outros processos seletivos.
Ontem, um concorrente protocolou uma denúncia no MPF segundo a qual pelo menos 33 questões da prova específica de fisioterapia foram copiadas de exames aplicados por outras bancas em concursos de prefeituras de todo o país. “Até questões usadas pelo Cespe (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília) em seleções menores, do interior do país, apareceram na nossa prova. Isso é um absurdo. Além de poder favorecer alguns, essa é uma conduta desonesta, que fere princípios de isonomia e propriedade intelectual”, desabafou. A FGV assegurou que a denúncia não se sustenta, já que a banca costuma fazer checagens minuciosas e cruzamentos para evitar cópias. Leia a reportagem completa na edição do Correio Braziliense desta quarta-feira.(14/3)
Do CorreioWeb O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) publicou nesta terça-feira (13/3) uma portaria que cria algumas regras para servidores que acumulam cargos públicos nos termos em que legislação brasileira permite. Atualmente, ter mais de um emprego no setor público é permitido apenas para profissionais da área de saúde, professores, juízes e integrantes do Ministério Público. Confira. De acordo com o Planejamento, as regras foram criadas para complementar e controlar informações sobre esses servidores no Sistema de Pessoal Civil da Administração Pública Federal (Sipec). De acordo com o documento, o servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, que for nomeado para outra função acumulável, deverá comunicar ao MP informações como a denominação do emprego que irá exercer, a jornada de trabalho, o nível de escolaridade exigido pela função, a data de ingresso e a área de atuação do cargo (médico, saúde ou magistério). A regra também vale para os casos de aposentados e de beneficiários de pensão civil que forem nomeados para funções públicas acumuláveis. Conforme a portaria, o cumprimento da portaria é “condição essencial e indispensável” para a posse no novo cargo. O documento foi publicado na página 64 (seção 1) do Diário Oficial da União.
Cristiane Bonfanti – Do CorreioWeb Jorge Freitas – Do CorreioWeb Depois de dezenas de queixas registradas, a Polícia Federal decidiu investigar as irregularidades na aplicação das provas do cobiçadíssimo concurso público para o Senado, que oferece 246 vagas com salários que vão de R$ 13,8 mil a R$ 28,3 mil. No domingo, após uma troca de provas em quatro salas da Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas (Facitec), em Taguatinga, a Fundação Getulio Vargas (FGV) anulou as avaliações para três cargos: de analista legislativo, nas áreas de análise de sistemas e análise de suporte de sistemas, que oferecem sete e três vagas respectivamente, e de técnico legislativo, na área de enfermagem, com cinco oportunidades.
Agora, 10.056 pessoas terão de refazer as provas de uma seleção que já começou marcada por polêmicas. Além de a FGV ter sido contratada sem licitação para organizar o processo seletivo, a Comissão do Concurso Público do Senado Federal expulsou, no mês passado, uma das suas integrantes, a servidora Lúcia Maria Medeiros de Souza, após verificar que ela estava inscrita para concorrer a uma das vagas de consultor legislativo (leia mais na página 10).
Leia na edição impressa do Correio Braziliense: Irregularidades em seleção podem gerar enxurrada de processos de indenização.
Concurso deve sair até quarta-feira, diz Câmara dos Deputados
Do CorreioWeb O edital do próximo concurso da Câmara dos Deputados está pronto e deve ser publicado no Diário Oficial da União até esta quarta-feira (12/3). As informações são da Diretoria de Recursos Humanos da Casa, que também confirmou o Cespe/UnB como a banca responsável pela elaboração das provas. A previsão é de que a seleção ofereça algo em torno de 20 vagas de nível superior, distribuídas entre os cargos de engenheiro, engenheiro de segurança do trabalho, arquiteto e técnico em material e patrimônio. De acordo a Câmara dos Deputados, as vagas são basicamente para repor cargos vagos oriundos de aposentadorias recentes. Os salários iniciais previstos para o cargo de analista é de R$ 11.914,88, já inclusos gratificações e benefícios.
Do CorreioWeb O Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais (CPesFN) da Marinha do Brasil divulgou comunicado em página oficial cancelando o concurso público lançado para preencher 1.720 vagas no cargo de fuzileiro naval (nível médio). Confira o documento. Os interessados em participar deveriam ter de 18 a 21 anos em 2013. O edital de abertura também exigia que a altura do candidato deveria variar entre 1,54m e 2m. A seleção previa exame de escolaridade, verificação de dados biográficos e de documentos, inspeção de saúde, teste de suficiência física e exame psicológico. A primeira etapa estava marcada para o dia 29 de maio, às 10 horas. As vagas eram para o curso de formação de soldados fuzileiros navais para as turmas do ano de 2013. O curso tem duração de 17 semanas e oferece remuneração de R$ 550. Após a conclusão do estágio, os soldados passam a receber salário de R$ 1.1 mil. As lotações eram para as cidades do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília, Ladário (MD), Belém (PA), Manaus (AM), Salvador (BA), São Paulo (SP) ou Natal (RN).
Comissão afirma que cobrará celeridade na aplicação das provas e assegura que cronograma do concurso para áreas não afetadas será integralmente mantido Guilherme de Almeida – Do CorreioWeb O presidente da comissão do concurso Senado Federa, Davi Anjos Paiva, publicou no começo da tarde desta segunda-feira (12/3) um balanço sobre as provas aplicadas no último domingo (11/3) a praticamente 160 mil candidatos em todo o território brasileiro. Para o presidente, as avaliações para os cargos de consultor, técnico e policial, todas aplicadas no turno da manhã, transcorreram “na mais absoluta normalidade, sem qualquer tipo de intercorrência”. Veja a nota. No entanto, Davi Anjos Paiva reconheceu problemas com a impressão das provas para a área de Enfermagem e para as subáreas de Análise de Sistemas e de Análise de Suporte de Sistemas. A comissão confirmou a decisão, tomada junto com a Fundação Getúlio Vargas, de reaplicar as provas a todos os candidatos da área e das subáreas afetadas, em todas as capitais, de forma a garantir a isonomia da seleção. A data ainda será definida. A comissão do concurso ainda informou que a responsabilidade dos fatos ocorridos é da Fundação Getúlio Vargas, que foi oficialmente solicitada pelo Senado Federal a dar explicações detalhadas sobre o ocorrido e dar celeridade nas providências destinadas à reaplicação das provas.
A FGV informou a equipe do CorreioWeb que a data de reaplicação das provas não será divulgada nesta segunda-feira (12/3), conforme foi noticiado por sites especializados em concursos. De acordo com a banca, a nova data será enviada individualmente aos candidatos inscritos, via Correios.
Atualizado às 16h50
Edital da CGU deve sair nos próximos dias; Esaf organizará seleção
Larissa Domingues – Do CorreioWeb
Quem aguarda o concurso da Controladoria-Geral da União (CGU), com oferta de 250 vagas para analista de finanças e controle, pode começar a se preparar. De acordo com informações do órgão, o edital de abertura será lançado nos próximos dias. A seleção será organizada pela Escola de Administração Fazendária (Esaf).
As chances serão distribuídas entre os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, além do Distrito Federal. As avaliações devem acontecer após 45 dias da publicação do edital. O provimento dos cargos está marcado para começar em setembro deste ano.
Do Correio Braziliense O erro na distribuição de provas durante o concurso do Senado Federal, realizado nesse domingo (11/3), obrigou a Fundação Getulio Vargas (FGV) a cancelar os exames feitos por candidatos a três cargos. Em comunicado à imprensa, divulgado por volta das 20h, a fundação informou que, além dos candidatos às vagas para analista de suporte de sistemas e enfermagem, quem prestou o concurso para analista de sistemas também terá que refazer todas as questões, incluindo a redação. A nova data e os locais serão informados aos inscritos pelos correios.
Além de frustrados, devido ao cancelamento de suas provas, muitos dos quase 10.500 candidatos que pagaram R$ 190 de inscrição para disputar uma das vagas destinadas aos três cargos ficaram indignados por não terem sido informados, ainda durante o exame, do que estava ocorrendo.
Embora o cancelamento das provas tenha sido anunciado à imprensa por volta das 18h de ontem, a informação não chegou ao conhecimento de todos os responsáveis pelos locais de prova. Com isso, muitos candidatos só deixaram a sala depois de terem respondido a todas as questões e feito a redação.
Supostamente, o problema no sistema ocorreu durante a inscrição de quase 300 pessoas. Elas foram erroneamente listadas como candidatas para o cargo de análise de suporte e, por isso, receberam o caderno de prova diferente do esperado. Apesar de o problema ter sido pontual, a anulação será nacional para garantir o princípio da isonomia e evitar que provas com conteúdo ou complexidade diferentes avaliem candidatos para um mesmo cargo. Os exames serão remarcados e, segundo a FVG, os candidatos serão individualmente contatados.
O gerente de Segurança de Informação, Mário Higino Taveira de Almeida, 40 anos, contou que os cadernos de prova para o cargo de analista de suporte de sistemas foram trocados pelos de analista de sistemas. “É desgastante. Pagamos caro pela inscrição (R$ 190) e eu esperava que (a prova) fosse tranquila, mas desde o início foi o contrário”, desabafou Almeida. Segundo ele, na sua sala, o erro só foi constatado porque a correção de uma das questões, feita previamente no quadro-negro, não coincidia com o enunciado da prova.
“Acho que algumas pessoas já haviam notado a confusão (em vez de terem em mãos a prova para analista de suporte de sistemas, tinham a de analista de sistemas), mas ninguém falou nada. Só quando os fiscais chamaram a atenção para a errata é que a confusão começou”, acrescentou o candidato. Muitos dos prejudicados deixaram o local e seguiram direto para a 21ª Delegacia de Polícia de Taguatinga, onde registraram boletim de ocorrência.
Com informações da Agência Brasil