TJDFT lançará edital com 110 vagas no início de 2013

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Larissa Domingues – Do CorreioWeb   Está confirmado: o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) pretende lançar edital de concurso público para servidores no início de 2013. De acordo com informações da assessoria de comunicação do órgão, o número de vagas autorizadas pela Secretaria-Geral é de 110. A empresa organizadora já está sendo discutida pela comissão permanente.   Quem possui diploma de nível médio completo poderá entrar na disputa pelo posto de técnico judiciário, na área administrativa (87). Graduados, por sua vez, terão chances na função de analista judiciária, nas áreas judiciária – geral (15) e execução de mandados (6) – e de apoio especializado na formação de psiquiatria (2). Os aprovados podem ser nomeados ainda no primeiro semestre de 2013.   O Tribunal admite que há carência de servidores nas áreas fim e meio e justifica o fato pela migração de servidores, que acabam se interessando por órgãos com salários e carreiras mais atraentes. Segundo informações do TJDFT, a remuneração para técnicos é de R$ 2.662,06 e para analistas, de R$ 4.367,68. Ainda há pagamento de gratificação por atividade judiciária em 50%.   Outra seleção O último certame do TJ para o quadro de servidores foi lançado em dezembro de 2007, com oferta de 89 oportunidades e cadastro reserva para técnico e analista. Organizado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), o concurso ofereceu remunerações que variavam de R$ 3.323 a R$ 5.484. Houve provas objetivas, discursivas e práticas.

Aprovada criação de 2.190 cargos de analistas executivos

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  Da Agência Câmara   A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) aprovou o Projeto de Lei 3952/08, do Poder Executivo, que cria a carreira de analista executivo no serviço público federal, com 2.190 vagas. O relator, deputado Luiz Couto (PT-PB), recomendou a aprovação da matéria, que já foi aprovada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Finanças e Tributação. Por tramitar em caráter conclusivo, o texto seguirá para o Senado, a menos que haja recurso para sua análise pelo Plenário.   A proposta também institui a Gratificação de Desempenho de Atividade de Suporte Administrativo – GDAS, devida aos ocupantes dos cargos criados. Esses cargos terão vencimento básico entre R$ 2.906,66 (primeiro nível) e R$ 5.093,43 (último nível da carreira).   Entre as funções da carreira estão a elaboração, o gerenciamento e o monitoramento dos contratos e convênios assinados com estados e prefeituras; a administração dos bens públicos; e a supervisão de serviços terceirizados.   Os ocupantes desses novos cargos terão de ser aprovados em concurso e serão lotados inicialmente no Ministério do Planejamento, que poderá redistribuí-los para outros órgãos e entidades públicas. A carreira será regida pela Lei 8.112/90 (Regime Jurídico Único), e os servidores terão jornada de trabalho semanal de 40 horas.   O objetivo da proposta, segundo o governo, é possibilitar que a administração pública federal recrute pessoal com alto nível de qualificação para desenvolver atividades administrativas, em especial nos sistemas de serviços auxiliares e demais áreas de suporte administrativo, de administração de pessoal, de desenvolvimento de recursos humanos, de compras, de alienações, de contratações de obras e serviços e de documentação e arquivo.

A estimativa do ministério é de que, quando estiverem preenchidos todos os cargos criados, o impacto orçamentário anual será de R$ 170,07 milhões no primeiro ano, e de R$ 174,39 milhões nos anos seguintes. O provimento dos cargos, de acordo com o governo, ocorrerá de forma escalonada, conforme as previsões orçamentárias anuais.  

Projeto cria 87 cargos para área de TI do TRT-PR

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Da Agência Câmara

A Câmara analisa o Projeto de Lei 4225/12, do Tribunal Superior do Trabalho, que cria 87 cargos efetivos para o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, com sede em Curitiba (PR). Dos 87 cargos, 70 serão de analista judiciário e 17 de técnico judiciário, todos na área de tecnologia da informação.   Segundo o TST, a medida vai assegurar o cumprimento de resolução do Conselho Nacional de Justiça que estabelece um quantitativo mínimo de profissionais de tecnologia da informação em órgãos do Poder Judiciário.   O TST argumenta que os novos servidores também vão contribuir para o aperfeiçoamento do processo judicial eletrônico.   “O aumento das demandas trabalhistas e a transformação do processo judicial físico para eletrônico passaram a exigir providências para dotar o tribunal regional com mão de obra especializada capaz de desenvolver ferramentas tecnológicas necessárias ao funcionamento eficaz dos serviços judiciários, beneficiando, dessa forma a sociedade”, argumenta o presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen.   Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Anac lançará edital com 170 vagas até quinta-feira

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Larissa Domingues – Do CorreioWeb   Quem aguarda pelo edital da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que ofertará 170 vagas para cargos de níveis médio e superior, pode se animar. A assessoria de comunicação da autarquia especial confirmou ao CorreioWeb que o concurso será lançado até esta quinta-feira (6/9). De acordo com a autorização do Ministério do Planejamento, o prazo para publicação finda apenas no dia 9 deste mês, mas devido ao feriado e o fim de semana, a instituição resolveu adiantar o lançamento.   Do número total de vagas, 75 serão para especialista em regulação, 45 para técnico em regulação, 30 para analista administrativo e outras 20 para técnico administrativo. Os salários atuais variam de R$ 4.160,18 para cargos de nível médio e R$ 10.019,20 para postos de nível superior. O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) organizará o certame.   Histórico O último concurso promovido pela Anac ofereceu 365 vagas de níveis médio e superior, com salários de R$ 4.708,07 e R$ 9.552. A seleção também foi organizada pelo Cespe/UnB. Os aprovados atuam no Distrito Federal e nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

Cespe organizará concurso com 179 vagas na Sema/BA

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Do CorreioWeb   O concurso da Secretaria Estadual do Meio Ambiente da Bahia (Sema/BA) será organizado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB). Com cargos voltados para nível médio e superior, a instituição abrirá 179 vagas.   Dentre as especialidades requeridas, 139 vão para o posto de especialista em meio ambiente e recursos hídricos: 104 para o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e 35 para a Sema. As 40 vagas restantes serão oferecidas para técnicos de meio ambiente e recursos hídricos, também com provimento na secretaria.

Proposta permite AGU nomear sem concurso

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Ana D’Angelo – Do Correio Braziliense   O governo enviou na sexta-feira ao Congresso Nacional projeto de lei complementar alterando a Lei Orgânica da Advocacia-Geral da União (AGU). A proposta limita a ação dos advogados e procuradores da AGU e permite a nomeação de pessoas de fora da carreira não concursadas para ocuparem cargos no órgão. Pela proposta, elas serão consideradas integrantes da carreira, com todas as prerrogativas. Hoje, somente o advogado-geral da União pode ser de fora do quadro da AGU. Os demais postos são exclusivos de servidores, incluindo o procurador-geral da União e o consultor-geral. A AGU tem 7.481 integrantes entre advogados da União, procuradores federais e procuradores da Fazenda Nacional.

 

O presidente da Associação Nacional dos Advogados da União (Anauni), Marcos Luiz Silva, afirmou que a categoria critica a mudança. Além de se queixar de não ter participado das discussões sobre o anteprojeto, que vem sendo elaborado desde a gestão de Antonio Dias Toffoli na AGU, a associação afirma que a proposta é “autoritária”, “retrógrada” e visa “ao aparelhamento da instituição”. Procurada, a AGU não se manifestou sobre as críticas à proposta. Afirmou apenas que o projeto foi avaliado pela AGU e pela Casa Civil e que não contém irregularidades.   A notícia completa você lê na edição impressa de hoje do Correio Braziliense.

GDF nomeia 216 enfermeiros e 116 médicos

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Da Agência Brasília

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal publicou no Diário Oficial do DF desta segunda-feira (3), a nomeação de 216 enfermeiros e 116 médicos em diversas especialidades. Os profissionais foram aprovados em concurso público e têm o prazo de 30 dias para tomar posse. Já o candidato que quiser solicitar o seu reposicionamento para o final de fila de classificação tem o prazo de cinco dias uteis, contados a partir da publicação.

A Gerência de Seleção da secretaria avisa que para dar prosseguimento ao processo de posse é necessário que o candidato visite o site www.saude.df.gov.br e acesse os links “Concursos da SES” e “Posse em cargo efetivo”, onde estão as instruções necessárias para a efetivação no cargo.

O candidato também deverá entregar todos os documentos exigidos até o 20º dia a contar da nomeação, para que toda documentação seja preparada e não exista nenhum impedimento para a posse. Os documentos deverão ser entregues na sede da Secretaria de Saúde, na Asa Norte, no prédio onde funcionava a Câmara Legislativa.

Para tirar dúvidas ou obter mais informações, o candidato poderá ligar para o telefone (61) 3348-6159.

Confira as especialidades dos 116 médicos nomeados:   Especialidade Quantidade Cirurgia geral   11 Gastroenterologia   7 Oftalmologia   5   Reumatologia   2   Dermatologia   4 Urologia   1   Acupuntura   2   Alergia e Imunologia   3 Anatomia patológica   2   Broncoesofagologia   2   Cancerologia   4   Cardiologia   6   Geriatria   5   Ginecologia/Obstetrícia   32 Infectologia   5   Família e comunidade   14 Medicina física e reabilitação   1 Medicina intensiva pediátrica   3   Nefrologia   5   Neurocirurgia   2   Neurologia   1 Neuropediatria   1   Pneumologia   4   Radiologia   1   Radioterapia   1   Cirurgia torácica   2    

STF: cancelamento de concurso não gera dano moral

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Lorena Pacheco – Do CorreioWeb   A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu e o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o cancelamento de concurso público não gera dano moral para os candidatos inscritos. A decisão foi proferida devido ao recurso extraordinário movido por um concorrente participante da seleção da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que foi lançada em 2007 e cancelada devido a indícios de fraude cometidos pela empresa organizadora, o Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.   Devido ao episódio, o candidato acusou a União de responsabilidade objetiva no caso alegando ser vítima de danos morais e materiais por ter se deslocado à outra região para realização das provas do certame. Ele residia em Maceió/AL e foi fazer o concurso em Brasília. De acordo com a petição inicial do processo, o candidato gastou R$ 816,42 com transporte terrestre, aéreo e taxa de inscrição, esta no valor de R$ 60.   O pedido já tinha sido aceito tanto pela 6ª Vara Federal quanto pela Turma Recursal do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), porém agora foi revogado pela Procuradoria da União de Alagoas que conseguiu afastar no STF tal possibilidade. Foi provada a culpa do autor do recurso porque não leu o comunicado referente ao cancelamento do concurso amplamente publicado na Internet na véspera dos exames.

Segundo o STF, a decisão serve a partir de agora para todos os concursos, para evitar novas ações de concorrentes pelo mesmo motivo.    Na época, foram oferecidas 340 vagas para o cargo de agente rodoviário (salário inicial de R$ 5.084) para atuação nos estados do Pará e Mato Grosso. As provas, entretanto, seriam realizadas no Distrito Federal e nas capitais dos estados das regiões Norte e Centro-Oeste.      

Minha vida de concurseiro

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“Saio pouco para festas, fico menos com a minha família e procuro guardar cada centavo”, diz Pollyana Vasconcelos, 28 anos, concurseira.

Mariana Niederauer – Do Eu,Estudante

O sonho de garantir estabilidade e bons salários na administração pública virou febre. Hoje, muitas pessoas abandonar a carreira de olho na conquista de uma vaga. A decisão de deixar o emprego, no entanto, é delicada, já que exige planejamento financeiro e disciplina. Mas elas avaliam que é a saída para garantir a aprovação. Em muitos casos, essa escolha envolve outros membros da família, que precisam apoiar o concurseiro ao longo do período. Especialistas ouvidos pelo Correio destacam que o resultado costuma vir a médio ou longo prazo. Portanto; os candidatos não devem desanimar com possíveis reprovações e precisam se preparar para essa longa jornada com uma rotina organizada.

Fazer um plano de gastos levando em conta um determinado período e ter como meta a aprovação no mesmo tempo não é uma boa opção. “Esse tipo de raciocínio é totalmente inadequado, porque não é possível dar um prazo para você mesmo passar”, explica o professor da rede de ensino LFG Willian Douglas. As despesas devem ser uma preocupação, pois será preciso encontrar uma forma de sustento, seja cortando gastos, usando economias ou buscando apoio dos familiares. O candidato, no entanto, não pode deixar essa pressão aumentar a ansiedade e comprometer o desempenho nas provas.

Segundo Willian, deve-se encarar essa fase como um investimento em si próprio. Não adianta economizar com os estudos. Essa atitude pode limitar o aprendizado. Fazer um curso de qualidade ajuda a fixar melhor os conteúdos e a acelerar esse processo. O professor sugere que o candidato busque participar de aulas das matérias nas quais tem mais dificuldade. Fazer exercícios para praticar é outra prática importante, porque aumenta a capacidade de fixar as disciplinas.

De acordo com a psicóloga e coach para concursos Daniela Zanuncini, as pessoas levam, em média, três anos até a aprovação. O concurseiro precisa ter isso em mente antes de deixar o emprego com o objetivo de se dedicar exclusivamente aos livros. O primeiro passo é fazer um cronograma personalizado a partir do edital da prova ou, caso as regras ainda não tenham sido lançadas, elaborar um plano baseado nas seleções anteriores. Ela defende que o ideal são seis horas diárias de estudo, período que respeita a capacidade do organismo de manter uma atividade intelectual ininterrupta. “Mais do que isso é loucura, porque a pessoa não terá rendimento”, atesta. Daniela indica uma rotina de qualidade, dividida entre tempo de estudo, atividade física e lazer.

Foco A pessoa também não deve participar de vários certames apenas por ter os dias livres para estudar. “O ideal é escolher um concurso ou alguns que mais se aproximam daquilo que vai atender às suas necessidades, ao seu perfil”, destaca a especialista. Daniela lembra ainda que é importante ter afinidade com as tarefas exigidas no cargo, a fim de evitar frustrações. Para a função de analista, por exemplo, há diferenças entre as atividades desempenhadas em cada órgão. Outra dica que pode ajudar o candidato a selecionar o concurso ideal é identificar as disciplinas que ele mais gosta de estudar. Com isso, é mais fácil definir as possíveis áreas de atuação.   Longe da família – Deixar o emprego de assistente administrativa em uma empresa de construção civil  não foi tarefa fácil para Pollyana Vasconcelos, 28 anos. Além de readequar a rotina, ela teve que economizar e passar menos tempo com a filha de 8 anos em busca de aprovação para o cargo de agente da Polícia Civil. “Nasci para trabalhar nessa área. Vejo muita injustiça no dia a dia e quero fazer a minha parte para diminuir isso”, conta a candidata, que não trabalha desde fevereiro de 2011. Moradora de Valparaíso de Goiás, ela enfrenta 35km até o cursinho, que fica em Brasília.  “Tenho aberto mão de algumas coisas que fazia antes para conseguir um resultado satisfatório. Saio pouco para festas, fico menos com a minha família e procuro guardar cada centavo”, diz, emocionada.   Dez horas de estudo – Depois de conseguir classificação em quatro certames, mas não ter sido nomeado, Rodrigo Henrique Ferreira, 27 anos, resolveu deixar o emprego e se dedicar exclusivamente aos livros. “Percebi que queria mesmo prestar concurso”, diz. Ele trabalhava como técnico em informática numa multinacional. Hoje, tem três prioridades: saúde, família e estudos. Em alguns dias, chega a ficar sentado por10 horas. Por isso, não abre mão de fazer exercícios físicos na academia. O objetivo é ser aprovado para o cargo de perito criminal da Polícia Civil. Como já conseguiu estudar todo o conteúdo cobrado na prova, ele se dedica à resolução de questões similares às cobradas em exames anteriores. “Agora, tenho capacidade e conhecimento para passar.”   O Estado como patrão – Viviane Cunha, 32 anos, era supervisora de logística em uma distribuidora de medicamentos. “Eu trabalhava demais, 10 horas por dia, de segunda a sábado. Não tinha qualidade de vida”, relata. Depois de passar por uma crise de estresse, decidiu abandonar a carreira. “Eu gosto de ter a minha vida programada, de poder tirar férias, por exemplo”, conta. Há um ano e meio, estuda para concursos de tribunais e de agências reguladoras. Ela tem certeza de que fez a escolha correta, pois está familiarizada com o trabalho exercido na administração pública. A rotina da concurseira vai das 9h às 18h, com pequenos intervalos de descanso a cada três horas. Viviane sabe que a aprovação não é um plano imediato e conta com o apoio do marido para não desistir do objetivo.

  Dandara Andrade, 17 anos, quer ser aprovada antes da graduação

Graduação adiada – Com apenas 17 anos, Dandara Andrade deixou a cidade mineira de Unaí e veio para a capital federal com a intenção de se preparar para cursar psicologia. Ao chegar a Brasília, começou a trabalhar em uma clínica de odontologia como secretária, mas deixou o cargo em 11 de julho com a intenção de passar em um concurso. Agora, aos 19 anos, Dandara diz que só vai prestar vestibular depois da aprovação. “Meu foco é o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.Vou tentar para o cargo de técnico judiciário e, depois, quando ganhar estabilidade, quero fazer direito”, revela a jovem, que resolveu seguir esse caminho após ouvir os conselhos dos tios que já trabalham no serviço público.   Em busca da estabildade – Durante a crise financeira de 2009, o professor Luiz Fernando Brito, 42 anos, foi demitido do cargo de coordenador do curso de história em uma universidade particular de Brasília. Apesar de gostar da profissão que exercia, preferiu não buscar outro emprego e manteve o foco nos estudos com o objetivo de ser aprovado para o cargo de analista. As 10 horas diárias de dedicação resultaram na aprovação em três concursos, um deles o da Defensoria Pública da União (DPU), para o qual ele espera ser chamado em breve. Outra seleção em que o professor quer passar é a do Tribunal Superior do Trabalho (TST). “Caso seja aprovado, acredito ser possível trabalhar na área de memória histórica do órgão, que tem relação com a minha formação”, diz, esperançoso.   Seguindo a tradição – Preocupada em ter mais tempo para a família, Fabiana Carlini, 34 anos, deixou o emprego de assessora legislativa em 30 de julho deste ano. Agora, ela ocupa o tempo livre estudando para provas de tribunais. Mãe de dois filhos, de 8 e 12 anos, Fabiana preferiu deixar o setor privado com o objetivo de ter uma jornada de trabalho que permita passar mais tempo em casa com eles. “Quero ser aprovada na área de direito trabalhista, em que sou especialista. Além disso, é uma tradição na minha família trabalhar no serviço público”, relata. A candidata não tem pressa e pretende alcançar a aprovação em dois anos. Enquanto isso, passa a tarde e a noite no cursinho preparatório. 

Cogerh/CE realizará concurso para 30 vagas de analista

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  Do CorreioWeb   O governador do estado do Ceará, Cid Gomes, sancionou na semana passada a Lei nº 15.2012/2012 que cria 30 cargos de analista em gestão de recursos hídricos para a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).   De acordo com informações do portal da companhia, o concurso tem previsão para ser realizado ainda no primeiro semestre de 2013. O cargo vai requerer dos interessados nível superior completo. As chances serão distribuídas entre as cidades do interior do estado e a capital, Fortaleza.   A realização do certame vai suprir a perda de funcionários admitidos em concursos anteriores, além de aumentar o quadro atual de profissionais. Aguarde mais informações.