Do CorreioWeb – Com informações da assessoria da PMMT A Polícia Militar de Mato Grosso (PMMT) prendeu na última sexta-feira (21/1) um candidato de 23 anos por apresentar um certificado falso de conclusão de 2º grau durante o processo seletivo do concurso público para o cargo de soldado da PM. A prisão em flagrante foi originada por uma denúncia anônima feita pelo Disque Denúncia. Conforme a PMMT, o documento fraudulento informava que o candidato Maicon George da Costa havia concluído o ensino médio na Escola Estadual Mariana Luiza Moreira, localizada no bairro Tijucal, em Cuiabá. No entanto, após a checagem dos documentos feita pelos policiais junto à administração da escola foi comprovado que o documento era falso. “A direção do colégio apresentou um exemplar original do certificado emitido pela instituição que não conferia com o que foi apresentado pelo candidato no momento da matrícula”, disse um dos policiais que atuou na investigação. Os 1.237 candidatos aprovados para cargo de soldado PM em todo o estado tinham entre quarta (19/1) e sexta-feira (21/1) para apresentar a documentação exigida para a matrícula do Curso de Formação de Soldado. Em Cuiabá, os 711 aprovados foram divididos em três turmas, sendo que cada turma tinha um dia para entregar toda a documentação. Maicon estava na turma que entregou a documentação na sexta-feira, quando foi pego em flagrante pelos policiais. Com a prisão, Maicon foi automaticamente eliminado concurso público. O comandante geral da PM, coronel Osmar Lino Farias, disse que o caso serviu para demonstrar que a instituição não aceitará candidatos desonestos ou que tenham algum envolvimento negativo com a Justiça. “Para isso estamos realizando a etapa de investigação social, na qual a Polícia Militar verifica toda a vida pregressa do candidato, com intuito de afastar aquele que, num futuro próximo, não terá o verdadeiro compromisso com a instituição e a sociedade”, disse. O comandante pediu, ainda, o apoio da população, no intuito de denunciar qualquer informação que possa contribuir no processo de investigação social realizado pela PM.