Larissa Domingues – Do CorreioWebO quadro de terceirizados do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) entrou em pauta na última sexta-feira (11/6). Audiência pública promovida pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) da Câmara Legislativa do DF discutiu o excesso de pessoas terceirizadas em detrimento da não-nomeação de aprovados em concursos públicos. O evento foi presidido pela deputada Érika Kokay (PT) e contou com a presença de diversos aprovados na última seleção promovida pelo órgão. Os concursandos aproveitaram a presença do diretor-geral do DER, Luiz Carlos Tanezini, e do subsecretário de Gestão de Pessoas da Secretaria de Planejamento, Alexandre Sacramento, para reivindicar o provimento dos cargos. A autarquia assumiu o compromisso de nomear os aprovados dentro do número de vagas oferecidas até abril do ano que vem. O problema é que cerca de 90% do quadro de pessoal do órgão é composto de terceirizados. Na audiência, Tanezini afirmou que as contratações ainda não foram feitas devido à falta de recursos financeiros. “O DER não parece estar entre as prioridades do governo”, pontuou o diretor-geral. Tanezini aproveitou para dizer ainda que o órgão completará 50 anos neste mês e que possui um histórico de terceirização. “Apenas em 2009 foram R$ 430 milhões em obras rodoviárias, o que seria impossível de realizar sem terceirizar”, explicou. Nenhum dos aprovados na última seleção foi nomeado ainda. Sem novos servidores para fiscalizar os 2 mil quilômetros de malha rodoviária no DF, a Polícia Militar fica responsável por esta tarefa. Mas nada é de graça: para que o serviço seja feito, foi fechado um convênio de cerca de R$ 2 milhões mensais. E aí concurseiros, o que vocês acham da notícia?