Há muitas décadas aguardo ansiosa pela noite que desperta nos amantes da sétima arte certa ansiedade, provoca discussões, transmite alegrias, tristezas e até mesmo indignações: a entrega anual do Oscar, cerimônia que assegura a Hollywood sua indiscutível eterna magia.
Me preparo o dia inteiro para testemunhar a transmissão dessa festa que existe há 90 anos e me comporto diante da telinha como se em Hollywood estivesse, sentada na primeira fileira do Teatro Dolby, lá na meca do cinema. Torço, critico roupas, aplaudo as escolhas bem como deixo correr solta a indignação em certas indicações, sem vaiar nada – afinal, sou bem educada e os jurados têm seus critérios como julgadores. Interesses, também.
Cumpro meu papel de fã – alguns dias antes da grande festa de Hollywood, quando são divulgados os nomes dos filmes concorrentes, procuro assisti-los para ter opinião formada e pretensiosamente concordar ou não com o voto dos jurados. Analisar os trajes dos convidados, também.
Desta vez não foi diferente – me encantei com o vestido vermelho de Allison Janney (melhor atriz coadjuvante pelo filme Eu, Tonya); “babei” no Armani Privé azul de Nicole Kidman; gostei muito dos vestidos brancos que portavam Laura Dern e Margot Robbie e achei simpaticamente simples o Calvin Klein rosa da ‘Lady Bird’ Saoirse Ronan.
Vale dizer que os pretinhos básicos escassearam e entre os homens excederam-se os blasers e (alguns) ternos, todos de veludo. Prefiro o smoking tradicional. Combina melhor com os longos das mulheres.
Aplaudi muito os votos que elegeram como melhor ator Gary Oldman (excepcional como Churchill em O destino de uma nação); adorei ver Francis McDormand (Três anúncios para um crime) levar para casa a estatueta de melhor atriz; vibrei com o Oscar de melhor filme estrangeiro para o ótimo Uma mulher fantástica, chileno, e discordei veementemente com a “babação-de-ovo” em cima de A forma da água, que saiu da festança com quatro estatuetas, entre elas a de melhor filme. A forma da água para mim, deixo claro, é um filme que, a partir dos 10 minutos iniciais já se sabe o que vai acontecer no final. (Confira a lista completa de vencedores!)
Ainda ‘para mim’, deveria existir premiação dupla em alguns quesitos porque deixar de fora da festa o sensacional Projeto Flórida foi imperdoável – além de muito bom, o filme conta com as brilhantes atuações do sensacional Willem Dafoe e da apaixonante Brooklynn Price, uma garotinha que desperta na gente a vontade de encontrar uma igual e levar pra casa!
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