Rir (ainda) é o melhor negócio

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Quando a tristeza tenta se instalar abrindo espaço
para uma depressão, o melhor negócio não é se encher de pílulas do tipo tarja preta – é rir. E  tomar chá de melissa.

Alguns dias atrás percebi que estava caminhando a passos largos por uma estradinha de perigosa que poderia me levar a um terreno pior ainda, metaforicamente falando, é claro. Me enchiam a cabeça pensamentos nada alegres e isso me incomodava profundamente por que tenho horror ao passo seguinte e não me suporto chegando perigosamente perto de depressão. Cruz, credo…

Me lembrei de uma frase antiga – rir é o melhor negócio – e fiz dela meu lema. Transformei o rir em antídoto contra a provável ameaça de ver se instalar em meu mundinho particular uma depressão. Não importa se pequena ou grande. Perto de mim, não! Xô, tristeza!!!

Isto posto, pra variar, me sentei diante da TV e me acabei de rir com duas séries: Parks and recreation e Modern family.

Parks and recreation é uma boa comédia em exibição na tevê

Parks and Recreation

Vamos a elas. Começo com Parks and recreation, série
americana da NBC que começou em abril de 2009 e, sete
temporadas depois, em fevereiro de 2015, exibiu seu derradeiro
episódio porém, deixou no ar um leve perfume de brevemente –
nova-temporada. Será bom pois é série pra lá de cômica, que se
passa em uma cidadezinha ficcional – Pawnee – e gira em torno
das vidas da vice-diretora e, consequentemente, dos funcionários do Departamento de Parques e Recreação. Como o próprio nome do órgão diz, a obrigação de seus funcionários é cuidar de fornecer à população parques comunitários e para o sucesso de tal missão, há que se encontrar espaço disponível.

Encontram uma construção abandonada e daí começa a saga da
diretora Leslie Knope (Amy Poeler) que se inspira em Hillary Clinton e Condolezza Rice para atingir seu objetivo: ser presidente dos Estados Unidos. Em seu gabinete tem de tudo: um funcionário que se aproveita do cargo que ocupa para conseguir favores pessoais; uma estagiária esquisitíssima, com pouco interesse pelo trabalho; um outro subordinado de cargo alto importante que odeia o governo e vários personagens que compõem o gabinete mais movimentado e louco que já se viu.

Há momentos e situações na série que provocam no espectador
a sensação de déjà vu, o que a torna ainda mais irresistível.
Mais não conto porque sou contra spoiler, mas recomendo. É
diversão garantida, com muita risada, gente bonita e ainda por
cima você vai se surpreender com Rob Lowe que se mantém bonito como sempre e mostra um lado artístico (para mim) desconhecido – o de comediante. Deixou pra lá aquela coisa de romântico-
pequeno-príncipe-delírio-de-debutantes. Gosto mais do Rob
Lowe de agora.

Deixo para a próxima comentar sobre Modern family, que também é imperdível, começou em 2009 ainda está rolando, é igualmente americana e ganhou Emmy de melhor série de comédia e muitos outros prêmios.

Mariza de Macedo Soares

Publicado por
Mariza de Macedo Soares

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