Nem todos podemos sair de Brasília nas férias que, para alguns, já começaram – porque vão receber hóspedes ou por outro motivo qualquer, não importa e, na verdade, não interessa. O fato é que a cidade oferece inúmeras opções de lazer e, com uma agenda razoavelmente organizada, é possível divertir-se muito ficando por aqui.
Recomendo “explorar-para-bem-conhecer” o Lago Norte, um bairro charmoso, com espírito e aparência de cidade vizinha, ruas arborizadas, casas térreas de construção sólida, comércio e lazer para todos os gostos.
Se não vejamos:
* Shopping center? Tem mais de um, com lojas que oferecem produtos nacionais e importados, restaurantes que passeiam alguns por fast food, outros por altíssima gastronomia, cafés, docerias e até mesmo bares para drinquinhos de fim de tarde.
* Supermercado? Tem três que permitem ao consumidor pesquisar preços e comparar produtos uma vez que são concorrentes.
*Farmácias? Aos montes – são tantas que até fica no ar a impressão de ser o Lago Norte reduto de hipocondríacos.
* Igreja? Sim!!!
* Clube? É claro e ainda por cima, à beira do Lago Paranoá.
* Lugar para sentar, ouvir música, jogar conversa fora, beber e passear pelos mais variados cardápios de comidas regionais e internacionais? Tem e é de respeito: a antiga Feirinha do Lago Norte que existe há pelo menos duas décadas e meia ali no canteiro central entre as quadras 9 e 10, agora se chama Quituart e devia ser tombada como patrimônio da humanidade…
Exagerei, mas é um dos meus lugares de estimação. Quando posso vou lá e geralmente transformo o que seria uma “passada rápida” em horas e horas de conversas infindáveis (papos furados ou não), petiscos e comidinhas deliciosas além de cervejinha ou chopinho, ambos servidos/tirados em corretos copos e temperaturas certas. Os preços? Em conformidade com o espírito da coisa – de feirinha.
Tento agora descrever fisicamente a Quituart. Num galpão de grandes altura, largura, profundidade, enfim, espaço enorme que abriga vários quiosques (cada qual com sua cozinha montada e cardápio próprio); salão central com inúmeras mesas, cadeiras; banheiros (limpíssimos) masculino, feminino, para deficientes e palco para apresentações musicais que privilegiam talentos locais.
Devo dizer que em todos os quiosques come-se muito bem. São comidas preparadas com capricho e carinho pelos donos dos espaços que absolutamente não se aborrecem com as escolhas dos comensais. Convivem harmoniosamente e se frequentam.
Tenho, como todos e como é natural, minhas preferências. E hábitos. Ocupo sempre a mesma mesa (perto de um pequeno gramado), tomo minha cervejinha e escolho comer a porchetta com polenta de receita secreta do Luiz Trigo no Le Birosque ou o leitão pururuca que prepara “seu” Armando do Araratuba; a pizza e o pastel que prepara o Lalo do Entre Amigos (a melhor pizza da cidade e o pastel, igual ao das feiras de São Paulo) e viajo ao oriente quando peço comida japonesa que preparam e servem com elegância o casal Watanabe, dona Tifume e o senhor Couki.
Vale dizer que também adoro o bife de fígado e o pastel carta fechada a Pero Vaz de caminha que faz o Claude Capdeville no Toca do Chopp. Porém, só me deleito com tais iguarias quando preparadas por ele, chef de compromissos múltiplos que, quando contratado leva sua cozinha a salas de almoço alheias. Como o “toque” especial do que prepara é exclusivamente dele, tenho frequentado muito pouco seu espaço.
Sem desrespeito a quem fica em seu lugar mas não escondo ser mulher de hábitos. E manias.
Recomendo. Vale a pena.
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