Depois de passar o fim de semana assistindo a vídeos, lendo artigos, críticas, mensagens de fãs, frases apaixonadas e nem tanto de palpiteiros nas redes sociais, descobri que essa moça, Anitta, é uma craque e de certa forma, está por trás de todas estas manifestações. Ou seja, é marqueteira e tira muito bom proveito de toda e qualquer publicação que a ela diga respeito, favorável ou não.
Moro num endereço que tem o Lago Paranoá e o Varjão como vizinhos e, neste fim de semana, enquanto lia o que encontrava pela frente, desde que o assunto se relacionasse diretamente com a cantora e seu sucesso, ouvia nitidamente os ruídos de uma festa que havia começado cedo e atravessava a tarde. Deduzi que era no Varjão e o Lago servia de condutor do som. Portanto, praticamente era no meu quintal que rolava o agito. Se tivesse convidados em casa poderia ter feito um baile em que a animação era por conta de quem? De Anitta!!!!!!!
E não é que a música dessa moça provoca na gente uma vontade incrível de dançar? Ao menor descuido nossos pés começam a acompanhar o ritmo. A cabeça, nos mais descuidados, também se move de um lado para o outro fazendo pendant com os ombros, uma loucura! Institivamente incontrolável e cômico. Perfeitamente explicável a paixão que sentem por ela os fãs e os baladeiros. Afinal, soltar-se em passos e gestos frenéticos com música que a isso convida é irresistível, sem que necessariamente a letra da canção seja uma peça literária.
Daí, a próxima constatação é a seguinte: Anitta “tá nem aí” para as críticas – sejam favoráveis ou não. Vai muito bem, obrigada, fazendo sucesso aqui e lá fora, recebendo convidados (à sua escolha) em suas bem-cuidadas apresentações, expondo em vídeos e fotos, com naturalidade, o celulítico bumbum, as madeixas trançadas de forma a acentuar uma proclamada e (por alguns) cobrada negritude, dando a cara pra bater, enfim.
Dá para ter certeza que sua carreira está longe de estagnar – ela é atenta, vai atrás do que quer e tem capacidade de se reinventar, além disso, tem a voz, a afinação a seu favor. O funk não é meu gênero musical predileto. A bem da verdade, pouco, mas muito pouco sei dele. Tenho formação em música clássica e grande intimidade com jazz, bolero, soul, samba e por aí vai. Mas arrisco aqui um palpite: qualquer dia será noticiado que Anitta se apresentou em show cantando jazz. Não é impossível – voz ela tem e ouvido, também. Só falta ela querer. Quem viver, verá!
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