Justin, Brady, Gisele, Super Bowl – Alegria, tristeza, beleza e desapontamento na grande festa americana

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A semana norte-americana que começou com sentimentos fortes à flor da pele – alegria, tristeza, beleza e desapontamento no Super Bowl. Para alguns…

Tenho que concluir meus comentários sobre o Super Bowl de domingo passado. É um espetáculo, para mim, imperdível porque gosto de tudo o que vejo e é produzido por quem sabe dominar a ribalta, os nosso irmãos do norte. Vide a Broadway.

Antes de mais nada devo dizer que, apesar de gostar muito do futebol americano, entendo coisa alguma do que se passa em campo, porém, tenho filha ligada aos esportes e não abro mão de sua companhia e esclarecimentos sobre regras, faltas e por aí vai. Na verdade, adoro as imagens (todos os esportes fotografam bem); a movimentação dos jogadores; as intervenções que se supõem estratégicas dos técnicos-com-pranchetas-na-mão, os closes na plateia onde sempre abundam famosos e por que não, os shows de abertura e de intervalo nos jogos em finais de campeonatos.

Pois muito bem – no jogo do dia 4 passado, enfrentaram-se em Minneapolis, no U.S. Bank Stadium, o favoritíssimo, muitas vezes campeão New England Patriots e o Philadelphia Eagles, numa partida para disputa do troféu de melhor de 2017.

Philadephia Eagles quarterback Nick Foles celebrates after winning Super Bowl LII against the New England Patriots at US Bank Stadium in Minneapolis, Minnesota, on February 4, 2018. The Eagles won 41-33 / AFP / TIMOTHY A. CLARYmore
TOPSHOT - Recording artist Pink sings the US National Anthem before the start of Super Bowl LII between the Philadelphia Eagles and the New England Patriots at US Bank Stadium on February 4, 2018 in Minneapolis, Minnesota. / AFP / TIMOTHY A. CLARYmore
Singer Justin Timberlake performs during the halftime show of Super Bowl LII at US Bank Stadium in Minneapolis, Minnesota, on February 4, 2018. / AFP / ANGELA WEISS
Singer Justin Timberlake performs during the halftime show of Super Bowl LII at US Bank Stadium in Minneapolis, Minnesota, on February 4, 2018. / AFP / ANGELA WEISS

Em campo, comandando o Patriots, envergando uniforme branco, exibindo cabelo de penteado e cortes novos, o lindão do Tom Brady, ídolo dos americanos que aqui no Brasil é tido como “o marido da Gisele” distribuía jogadas e esbanjava seu inquestionável talento de quarterback.

No camarote do dono do Patriots, a lindona Gisele Bündchen, nossa ídola que aqui no Brasil transforma Tom Brady em “seu marido”, tomava conta dos filhos e torcia contra os Eagles, é claro.

Antes de começar a correria atrás da bola oval, o público e os telespectadores foram brindados com show da Pink. Bonitinha como é, fez boa figura ao entrar e foi só. Desafinou e ponto. Como gosto da Pink, coloquei na conta de um possível nervosismo. Não vai ficar na história como cantora ruim porque ninguém vai se lembrar da apresentação.

Daí começou o jogo. Depois dos dois primeiros quartos, veio o intervalo e minha alma se encheu de alegria – surgiu na telinha o cheio de graça, bonitíssimo e ótimo Justin Timberlake que começou a cantar no vestiário do estádio, subiu escadaria, dançou, saracoteou no gramado e em cima de palco com cenário que mudava sem que a gente percebesse, tirou e vestiu paletó sem que ninguém visse, uma coisa maravilhosa!!!!! Para mim já chegava de Super Bowl mas não, ainda restavam dois quartos a serem jogados. E foram, para tristeza de Brady e Cia.

O seguinte, para explicar sem complicar: os times se revezavam na marcação de seus pontos – ora um finalizava a jogada, ora outro. E a coisa ia com emoção para os dois times. Perto de terminar a partida, o marido de Gisele pega a bola oval, arma a jogada com seus colegas de time já posicionados para mais um touchdown e consequente vitória quando, do nada, surge um jogador do outro time que com um tapinha-de-nada na ovalada a arranca das mãos do quarterback mais premiado do mundo!

Deu-se a melódia – o Eagles tinha alguns poucos segundos para quebrar a hegemonia do Patriots. E quebrou. Levou o troféu para casa. Deixou os derrotados tristes, o que é normal pois ninguém gosta de perder.

Feio fez Tom Brady que saiu de campo emburrado, cercado por seus seguranças e foi sozinho, feito criança, chorar nos braços de sua mulher, como mostram imagens na internet. Seus colegas de time foram cumprimentar os vencedores. Seus patrocinadores também.

Mas é assim que se faz. Larga de ser mimado Tom Brady!!!!!!!!! Coisa feia, rapaz!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Mariza de Macedo Soares

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Mariza de Macedo Soares

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