Os perigos das inevitáveis e oficiais temporadas de férias: aeroportos e trânsito

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Como levar ‘na boa’ os aborrecimentos que causam os aeroportos e o trânsito nas temporadas de férias tupiniquim

Tenho irmãos, sobrinhos e sobrinhos-netos que adoro e moram longe de mim. Sinto saudade e, quando posso, aproveito o recesso de meu trabalho, que é nas oficiais e inevitáveis temporadas de férias, em julho e em dezembro/janeiro.

Agora, vamos e venhamos – não fosse para passar alguns dias com meus queridos, jamais sairia de meu canto para enfrentar saguões de aeroportos e trânsito repleto daqueles que são motoristas de fim de semana e têm certeza que compraram ruas e rodovias para poder “barbeirar” à vontade.

Há algum tempo, Brasília tinha trânsito bastante calmo durante recessos e férias. Hoje em dia, não sei se por conta de alguma crise ou dificuldade, julho, dezembro e janeiro se transformaram nos meses de trânsito nervoso, mais perigoso que nunca. Enfim… deixa isso pra lá.

Vamos ao que quero contar – minha semana em São Paulo, matando saudade da cidade e de queridíssimos que por lá habitam.

Pois muito bem. Comprei passagens de avião bastante antecipadamente, por motivos óbvios e presentinhos para (apenas) meus sobrinhos-netos que na capital paulista vivem: Guigui, Duda e Valentina, crianças bem-educadas que aprenderam a agradecer, gostar, ficar alegre por terem sido lembrados e isso é gratificante para o presenteador que nem sempre acerta 100% na escolha do regalito, diga-se de passagem.

Por exemplo: soube que o Guigui aos 8 anos de idade anda com mania de colecionar camisas de times de futebol, sejam eles do Brasil ou do estrangeiro. Tem todas. Comprei para ele um par de Havaianas do Flamengo, lindas, listradas de vermelho e preto como convém. Com a maravilhosa sinceridade que só as crianças têm, me agradeceu, deu um abraço (beijinho ele detesta) e me comunicou com muita graça não ser o rubro-negro seu time do coração. Ri muito, me desculpei e sugeri o start de novos itens futebolísticos a serem colecionados. Me comprometi a colaborar. E vou.

Para a Duda de 11 anos incompletos, que adora cachorros, acabou de ganhar um e fica animada com viagens, fui atrás de uma bolinha de borracha mastigável para o pet e uma nécessaire rosa-choque com estampas londrinas (Big Ben, Westminster etc, etc) e acertei na mosca – Londres me pareceu ser um destino cobiçado por ela. Ganhei beijinho e agradecimentos, desnecessário dizer.

Para Valentina que vive em Los Angeles, acabou de cumprir 7 anos e adora cor-de-rosa levei pantufas de plumas da cor de sua predileção, em formato de flamingos adormecidos, uma coisa tão graciosa que só vendo a reação dela para ter ideia.

Valentina feliz da vida com as pantufas novas

Na volta, encarei o aeroporto de Congonhas que (pra variar) tinha seu saguão caótico, duro de gente e de vôos com atrasos de vários pares de horas. Nada disso me tirou a felicidade de ter visto (quase) todos os meus queridíssimos. Ainda falta me organizar para ir até Miguel Pereira, no estado do Rio de Janeiro, passar uns dias com Pedro e Eduardo, que não vejo há um bom tempo, sobrinhos-netos que também moram no meu coração.

Por fim, publico Valentina feliz com pantufas nos pés. Como diria Arnold Shwarzenegger, “I’ll be back”. Me aguardem!

Vinícius Nader

Boas histórias são a paixão de qualquer jornalista. As bem desenvolvidas conquistam, seja em novelas, seja na vida real. Os programas de auditório também são um fraco. Tem uma queda por Malhação, adorou Por amor e sabe quem matou Odete Roitman.

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Vinícius Nader

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