Em janeiro, de tanto pedir em dezembro ao Papai Noel um montão de coisas boas, é comum o tempo de ansiosa espera, de aguardar que o bom velhinho tenha entendido e atendido aos pedidos. Se isso não acontece, a tendência é estender o prazo por mais um mês e impedir que a monotonia diária se aproxime.
Muito bem – depois de um começo de ano corriqueiro, morno, meu fevereiro chegou com tudo! Nada a reclamar uma vez que acontecimentos independentes de minha vontade, nada agradáveis diga-se de passagem, trasnformaram meus dias que se anunciavam aborrecidos em um montão de horas nada entediantes. Vale esclarecer: a indignação deixa na gente um “perfume” de excitação e, com isso, nossa mente se ocupa de tentar entender o mundo, os tempos que são outros.
Vamos aos fatos. Sempre fui uma fã (quase) incondicional do carnaval – me fantasiava, cantava Mamãe Eu Quero em alto e bom som, ia ao clube e “pulava” as quatro noites, dos primeiros aos últimos acordes da orquestra e me enchia de indignação quando ouvia “é hoje, é hoje, é hoje só, amanhã não tem mais”.
Bons tempos mas hoje em dia, além de não saber cantar sequer uma musiquinha de carnaval, deixei de lado torcer pela Mangueira e a pior parte, perdi até o interesse em saber o nome da escola que ganhou o prêmio máximo do tríduo momesco. Mas, não dá para fugir das consequências dos dias de folia – aonde se vai, até à padaria, ao supermercado, ao posto de gasolina ou a outro estabelecimento do nosso corriqueiro viver, lá está a trilha sonora condizente com a data.
Para escapar só se trancando em casa, de olho na telinha, sem triscar na TV aberta. A coisa não para por aí: os domingueiros tiram seus carros das garagens e rodam à sua maneira durante os três dias de feriado. Ou seja, o trânsito se mostra mais perigoso e dirigir, uma temeridade para motoristas e pedestres.
Aqui em Brasília é pior porque não existe a tal carona solidária em canto algum e numa casa onde vivem três pessoas, por exemplo, na garagem ficam estacionados pelo menos quatro carros (vai que surja um probleminha com um deles…) e todos saem para passear praticamente ao mesmo tempo, muitas vezes para um mesmo compromisso. Quando vejo a quantidade de carros pelas ruas do DF, muitas vezes me pergunto se terão barateado os preços dos automóveis mas não, é a falta de solidariedade mesmo.
Mas, voltando aos acontecimentos de fevereiro, um me deixou estarrecida: os desabamentos e a desculpa esfarrapada que viralizou, para usar um termo que está na moda. Não sou expert em engenharia mas sei que uma construção mal feita pode levar a um desabamento e isso ficou claro com o que vimos na capital da República. Agora, o que mais profundamente me marcou foi a desculpa, o esclarecimento dado pelo administrador da cidade: “Brasília é uma cidade velha…”
Como é??????????? Se isso for certo, o próximo passo que deve dar o governador é mandar aviso urgente a Roma, Londres, Atenas etc. Sem esquecer, é claro, do dever de avisar os administradores de outras cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Goiânia e por aí vai. A lista completa de cidades a serem avisadas os assessores do responsável pela segurança de Brasília certamente poderão providenciar.
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