Por Gláucia Chaves
Arquivo/CB
Em tempos de altas temperaturas, cães e gatos sofrem mais que humanos. Segundo a veterinária Ana Paula Damião, do Hospital Veterinário Dr. Antônio Clemenceau, existem algumas alternativas para aliviar a agonia dos bichinhos:
– Evite passeios longos (especialmente se seu cão é de pequeno porte);
– Prefira caminhar em horários com temperaturas mais amenas, ou seja: até às 10h e/ou após às 17h;
– Evite expor o animal ao ar condicionado. Ainda que refresque, o aparelho pode causar gripe, bronquite e alergia. O mais indicado é deixar as janelas abertas, para o ar circular;
– Dê bastante água para o animal. Para dias extremamente quentes, vale oferecer até água de coco;
– Algumas frutas, como melancia e melão, são boas opções para dias de calor por terem muita água em sua composição, além de não representarem ameaça a saúde do pet;
– Evite secar o animal com secador, para não elevar a temperatura corporal. Cães de raças braquicefálicas (com o focinho “amassado”, como Buldogue Francês, Pug e Boxer) podem, inclusive, desenvolver sérios problemas respiratórios se em contato direto com o aparelho;
– Tose o pelo do animal. Os bichos sofrem com o calor e pelos longos não ajudam. Além de ser extremamente incômoda para o cão, a combinação clima quente e pelos longos pode favorecer o surgimento de dermatites;
– No calor, muitos animais comem menos durante o dia. Normalmente, porém, eles compensam durante a noite, em que as temperaturas estão mais agradáveis;
– Faça a troca da água com frequência e observe a quantidade de água ingerida pelo bichinho. A quantidade ideal varia de acordo com o peso: 50ml por quilo;
– Para estimular seu bichinho a se hidratar, acrescente algumas pedras de gelo ao pote de água. Para gatos, prefira os bebedouros estilo fonte;
– Ventilador, só de teto ou voltado para a parede, nunca para o animal. O aparelho pode ressecar a córnea do pet e, futuramente, transformar-se em uma úlcera;
– Muito calor pode causar hipertermia: condição em que a temperatura corporal do bicho aumenta excessivamente. Algumas consequências são convulsões, hemorragia interna, prostração, parada cardíaca e morte.