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Vacinação contra raiva é assunto sério
Ocorre no próximo sábado, 10 de setembro, a primeira etapa da fase urbana da campanha de vacinação contra raiva no Distrito Federal. As regiões foram divididas em dois grandes blocos. A primeira fase atenderá cerca de 21 cidades em mais de 200 postos. A segunda fase acontecerá em 17 de setembro e contemplará as 11 cidades mais populosas do DF.
Na fase rural, realizada em 27 de agosto, foram imunizados aproximadamente 32 mil cães e gatos, ultrapassando a meta da Secretaria de Saúde. A expectativa é que, na fase urbana, a vacinação contra raiva atinja a meta de 270 mil animais imunizados.
Segundo o vice-presidente do Centro de Controle de Zoonoses do DF, Laurício Monteiro, podem ser vacinados pets saudáveis a partir de 3 meses. Ele afirma que é recomendável a vacinação de fêmeas em fase de lactação e prenhas, para imunizar também os filhotes. Os animais que tomaram a primeira dose da vacina devem reforçar 30 dias depois. Nos demais casos, o reforço deve ser feito anualmente.
Os gatos devem ser levados aos postos de vacinação em caixas transportadoras, e os cães com coleiras e guias. Laurício recomenda que os animais sejam levados por adultos aos postos, por questão de segurança.
Por que vacinar?
A raiva é uma zoonose, ou seja, é uma doença de animais transmissível ao homem, assim como a doença de Chagas, leptospirose e febre amarela. Segundo a coordenadora técnica do Conselho Regional de Medicina Veterinária, Simone Gonçalves, a vacina é uma prevenção para que a doença não chegue ao ser humano.
Segundo estudo sobre zoonoses, lançado pelo Ministério da Saúde em 2009, a raiva é responsável por aproximadamente 55 mil óbitos anuais no mundo. O mesmo estudo afirma que dos 1.271 casos de raiva humana registrados entre 1991 e 2007, os cães foram responsáveis por mais de 70% das transmissões.
Em análise da Secretaria de Vigilância de Saúde, até julho deste ano foi registrado no Centro-Oeste, apenas um caso de raiva canina. Porém, a coordenadora técnica do Conselho Regional de Medicina Veterinária, Simone Gonçalves, destaca a importância da campanha: “É importante manter a vacinação para erradicar a doença”. Ela também afirma que a transmissão ocorre quando o cão ou gato contaminado pelo vírus morde o indivíduo. No caso dos gatos, é preciso estar ainda mais atento, pois a doença também pode ser transmitida por meio de arranhões.
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À espera de seu primeiro filho, a jornalista Daniela Corsetti decidiu fazer um ensaio fotográfico da família completa. Não poderiam faltar seus animais, as cadelinhas Cindy e Júlia, tratadas como filhas.
As fotos não teriam sentido sem elas. Sem contar que será uma recordação linda que teremos para sempre quando elas partirem, conta.
A sessão foi ao ar livre, de modo que a yorkshire e a daschund se distraíram à beça com cada barulho, com cada passarinho. Apesar disso, o resultado superou as expectativas. Com muita espontaneidade e descontração dos animais, os cliques capturaram o amor da família e a essência dos cães, que acompanham Daniela e o marido para todos os lugares.
As imagens foram feitas por Aline Caron que, apaixonada por animais e fotografia, decidiu se especializar. Ela atua como fotógrafa de pets há dois anos e define seu trabalho como registros de entrega e amizade. Os ensaios são guiados pelas próprias mascotes, o que exige jogo de cintura da profissional. “É algo muito verdadeiro. O cão precisa estar à vontade, senão a foto não sai. É necessário também ter uma paciência muito grande e amar o que está fazendo”, conta. Aline não tem o menor pudor de rolar no chão para conseguir os melhores ângulos.
A psicóloga Ana Paula Sá conheceu o trabalho da fotógrafa e se encantou. Foi assim que seus animais, o gatinho Easy e a cadela Luna ganharam um “book”. “A Aline deu a ideia de fazer algo diferente no meu consultório, já que ele é baseado nos anos 1950. As fotos ficaram incríveis”, elogia. O objetivo era eternizar a presença dos pequenos companheiros. “Tenho poucos registros da minha cadelinha que já se foi e me arrependo. A vida dos bichos é muito curta e poder perpetuar o momento deles aqui, com a gente, é algo especial”, define.
Com frequência, os ensaios de animais são temáticos. Podem ter ares de fotografia de moda, com muitas poses, ou serem mais simples e naturais, com ênfase nas situações cotidianas. Normalmente, o ambiente externo serve à proposta, mas nada impede de clicar o pet em estúdio ou em ambientes fechados. Quanto mais o fotógrafo investe na empatia com o bicho, melhores os resultados — a linguagem não-verbal, essencialmente emocional, será decisiva.
Diferentemente de Daniela e Ana Paula, Wilma Prado, criadora de cães, procurou a fotógrafa Aline Caron com o intuito de divulgar exemplares da raça samoieda, original da Rússia. A cada nova ninhada, ela contrata o serviço, mas a experiência sempre é diferente. Wilma conta que os filhotes são sempre danadinhos. “Fazer novas fotos é um desejo que temos assim que terminamos a sessão — e esse desejo é confirmado quando recebemos as imagens”, descreve.
A relação com o animal humaniza e sensibiliza as pessoas, além de proporcionar muitos momentos especiais. Pensando nisso, Aline Caron criou o projeto Estrelas Tortas, que tem o objetivo de, por meio de fotografias, divulgar e promover a adoção de animais abandonados do Distrito Federal. “O intuito é sempre mostrar a beleza do animalzinho. Independentemente de raça, todos eles brilham e são lindos.”
Fotografe melhor
Para conseguir boas fotos de seu cãozinho, é preciso ter paciência e petiscos.
Fique na altura dos olhos dele: estar no mesmo nível do animal gera melhores ângulos.
Deixe-o solto: estar livre de coleiras garante espontaneidade e as fotos ficam mais naturais.
Não tenha medo de se sujar: ajoelhe-se, agache-se ou até mesmo deite no chão. Isso gera estabilidade e evita que as fotos fiquem tremidas.Fonte: Revista do Correio
O fim de semana promete
Feiras de animais para adoção e um bazar vão movimentar a capital
Aproveite para adotar um peludo
Doe ração para cães e gatos
Confira:
Feira de adoção do Armazém Rural
Sábado 03 à partira das 09h
205 Norte
Feira de adoção do Abrigo Flora e Fauna I
Sábado 03 das 11 as 16h
108 Sul
Feira de adoção do Projeto São Francisco
sábado 03 das 10 às 15h
SIA Trecho 2, ao lado da Gravia
Bazar Beneficiente da ATEVI
Sábado (03) e Domingo(04)
das 08 às 18h
Parque Olhos d’água
Feira de adoção do Abrigo Flora e Fauna II
Domingo 04 das 11 as 15h
SIA Trecho 2, ao lado da Gravia
A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados.
Mahatma Gandhi