Aos 7 anos, inicia-se, geralmente, o período senil de cães e gatos, um padrão que varia de acordo com o porte e a raça. A partir desse momento, cresce a predisposição para o desenvolvimento de doenças como artrites e artroses, cegueira, surdez, além de quadros ainda mais sérios, a exemplo de insuficiência renal crônica, problemas cardiovasculares e neoplasias.
Até mesmo o comportamento dos pets pode se transformar em um desafio para os tutores, que precisam se empenhar ainda mais com os cuidados e a atenção nessa fase de vida dos animais, que, no Brasil, já somam 74 milhões, segundo um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A analista técnica da Ourofino Pet Stella da Fonseca Rosa ressalta que as mudanças nos cuidados com os animais idosos começam com um maior acompanhamento veterinário, com a redução nos intervalos entre as consultas de rotina para o atendimento especializado, principalmente por conta do caráter das doenças mais comuns nessa idade. “Elas podem se desenvolver silenciosamente durante algum tempo, por isso é muito importante que os exames de rotina sejam realizados a cada seis meses em consultas de check-up, para que seja possível detectar os problemas precocemente e aconselhar medidas preventivas, antes que interfiram na qualidade de vida dos pets e se tornem graves”, explica.
Outro ponto a se observar a partir dos 7 anos é a qualidade da alimentação. A dieta de cães e gatos deve conter menos gorduras, mais proteínas e fibras e contar com vitaminas, como as do tipo C – essas extremamente importantes –, que ajudem a retardar o envelhecimento. Com a idade, os animais também perdem olfato e paladar e apresentam dentes desgastados. “Dessa forma, além de uma alimentação rica e saudável, deve-se proporcionar opções mais saborosas e macias, a fim de facilitar a ingestão dos alimentos”, diz Stella. Caso o veterinário julgue necessário, ele pode prescrever suplementos nutricionais para complementar a alimentação.
Os animais que chegam à senilidade precisam se exercitar com frequência, para evitar atrofias e controlar a obesidade, quadros comuns entre eles à medida que envelhecem. “Apesar da energia ser menor nos pets mais velhos, a prática de exercício é muito importante. Ajuda a fortalecer as articulações, melhora o sistema cardiovascular e a musculatura”, orienta a analista técnica da Ourofino Pet. A sugestão é que os passeios sejam frequentes, porém mais curtos, e ocorram nos horários mais frescos do dia. Por exemplo, de manhã cedo ou à tarde, ao pôr do sol.
Os tutores também precisam incluir na rotina de cuidados, a escovação dentária de cachorros e gatos, a uma frequência mínima de três vezes por semana, para controlar o surgimento das placas bacterianas e o mau hálito. Na hora do banho, atentar-se ao clima, para evitar molhar os animais nos dias mais frios, e a secagem dos pelos deve ser feita o mais rápido possível. A limpeza dos ouvidos é outro ponto de atenção e precisa ser realizada com mais frequência, com produtos próprios para diminuir a produção de cerúmen e oleosidad
Oferecer o máximo de conforto ao companheiro de estimação promove o bem-estar e ajuda a tornar todas essas mudanças mais fáceis para os pets. “Criar um ambiente confortável para os momentos de descanso de um animal idoso também é muito importante. A caminha não deve ficar em espaços muito úmidos ou onde bata muito sol ou vento”, explica Stella. “Por conta da mobilidade que fica reduzida, o lugar ainda deve ser de fácil acesso. Assim como o ser humano, os animais merecem uma atenção especial enquanto estão envelhecendo e os cuidados devem ser redobrados.”
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