Categoria: Alimentação Pet
Fundação Leonardo DiCaprio doa 1 milhão de dólares para ajudar a salvar os elefantes
(da ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais ) (foto Adrian Sanchez Gonzalez / AFP)
Todos conhecem Leonardo DiCaprio como o ator que ficou famoso pelos filmes “Titanic”, “Gatsby”, “O Lobo de Wall Street” e “O Regresso”, mas o astro também é conhecido por sua atuação em iniciativas de proteção a animais ameaçados.
Em 1998, ele criou a Fundação Leonardo DiCaprio, que desde então vem se dedicando a “proteger os últimos lugares selvagens da Terra e promover uma relação harmoniosa entre a humanidade e a natureza”, de acordo com o site da organização.
A fundação trabalha para prover recursos para projetos conservacionistas que ajudam a proteger tigres e tubarões da extinção, e salvar oceanos e florestas, além de auxiliar no avanço de outras campanhas importantes relacionadas.
No ano passado, a Fundação DiCaprio doou 6 milhões de dólares para campanhas de preservação, sendo que 3 milhões foram direcionados ao programa de conservação de tigres no Nepal da WWF, e os outros 3 milhões foram para a organização Oceana, que trabalha para salvar os oceanos e os mamíferos marinhos dos insustentáveis métodos de pesca.
Agora, DiCaprio está novamente em ação e acabou de doar 1 milhão de dólares para o Elephant Crisis Fund. As informações são do NewsLinq.
Segundo a Wildlife Conservation Network, a doação será usada para salvar elefantes da atual crise da caça pelo marfim e financiar projetos contra a caça e o tráfico.
A ajuda é crucial, uma vez que a caça continua inabalável nos países africanos, matando cerca de 100 elefantes “por dia”. A demanda pelo marfim das nações asiáticas e outras comunidades ao redor do mundo (até mesmo os Estados Unidos) contribui diretamente para esse massacre cruel.
“A caça aos elefantes constitui uma crise brutal, com mais de 30 mil elefantes mortos só no ano passado”, afirmou DiCaprio. “A dizimação desses animais é algo que temos o poder de fazer parar, e o Elephant Crisis Fund é parte fundamental da solução. Eu me sinto honrado por apoiá-los”.
(foto Breno Fortes / @cbfotografia / Correio Braziliense)
1. Por que adotar? “Sempre incentivamos a adoção, isso porque existem
milhares de felinos em abrigos esperando por uma família dedicada e amorosa.
Seja filhote ou adulto, a adoção é um ato muito nobre”.
2. Adulto ou filhote? “Tanto a adoção de filhotes quanto de adultos
implica cuidado. O filhote se habitua mais facilmente à casa e aos tutores,
mas exige treinamento para usar a caixa de areia, por exemplo. Já a
adaptação do adulto exige atenção do ponto de vista de comportamento: deixe
que o felino se habitue à nova casa e ao ambiente, acostume-o aos poucos às
crianças, tenha paciência, pois os gatos têm uma personalidade mais
independente”.
3. Instale redes de proteção. “Assim que decidir adotar um gato,
instale redes de proteção nas janelas e sacadas do apartamento ou da casa.
Geralmente, as próprias ONGs exigem isso no ato da adoção”. Lembre-se:
acidentes acontecem, principalmente com animais curiosos como os gatos.
4. Caixa de areia/ liteira. “Os gatos são animais muito limpos e
aprendem facilmente a usar a caixa de areia. Se você adotou um gatinho que
viveu a vida toda nas ruas, talvez tenha mais dificuldade de ensiná-lo, pois
ele vai preferir eliminar as fezes na parte externa da casa. “ Por que a
caixa de areia? O hábito de enterrar excrementos é uma herança ancestral. Os
gatos enterravam as fezes para que não fossem encontrados por seus
predadores, a intenção era mascarar sua presença nos locais.
5. Tempo de vida. “ A expectativa de vida de um gato é de 12 anos em
média, então, ao adotar, saiba que se trata de um animal que, mesmo sendo
mais independente, vai precisar de seus cuidados e carinho durante toda a
vida. Avalie também o aspecto financeiro, leve em conta gastos com
alimentação e consultas ao veterinário”.
6. Leve-o ao veterinário. “ Além do tutor, o melhor amigo do animal é o
veterinário. Após a adoção, leve a mascote a uma consulta para um check up
geral e orientações quanto ao manejo alimentar”, finaliza *Marcello Machado.
*Marcello Machado é veterinário do Max em Ação.
Senhora de 93 anos continua trabalhando como voluntária em abrigos de animais
Por Marco Villarreal / Local8Now (Tradução: Ana Rita Hermes/ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais)
Há mais de 8 anos, Mary Louise Evon passa 4 horas por dia, duas vezes por semana, como voluntária da The Humane Society, de Tennessee Valley (EUA).
Quando ela não está distribuindo petiscos, você pode encontrá-la separando jornais para os canis ou trabalhando na lavanderia. As informações são do Local8Now.
“Eu apenas me atrapalho um pouco na lavanderia, porque algumas peças são muito grandes”, disse Mary.
“Exceto pela minha visão e audição, o resto do meu corpo está muito bem”, disse ela.
Ela é um exemplo para todos nós e fala da importância da sua família em sua vida.
“Eu tenho um filho que mora aqui. Não sei o que faria sem ele. Ele me ajuda muito”, diz a senhora.
Mary diz que seu trabalho voluntário com animais é algo que ela ama fazer e que já faz isto há muito tempo. Esta não é a primeira vez que trabalha com a The Humane Society como voluntária.
“Eu adoro aqui e eu amo estar com os animais. O pessoal também é muito simpático. É um ótimo lugar para trabalhar”, diz ela.
Mary é um exemplo para todos nós, pois há inúmeros abrigos e situações nas quais animais estão extremamente necessitados de ajuda, em qualquer lugar do mundo, e nunca é tarde para fazermos o bem com os recursos que tivermos. Certamente, o bem que ela está plantando irá florescer e se multiplicar a partir das vidas que ela está ajudando a cuidar.
(Por Glaucia Chaves, da Revista do Correio) (foto Luís Tajes)
Imagine que você está preso em casa, sem acesso a televisão, computador, celular, livro ou qualquer outra coisa para passar o tempo. Angustiante, certo? Assim como na situação proposta, muitos pets amargam horas diárias sem ter o que fazer, à espera do retorno dos donos. O resultado é um bicho estressado, agressivo e, na maioria dos casos, destruidor. Para evitar que os animais se sintam aprisionados, há opções que vão de brinquedos interativos a comedores programáveis, que só liberam alimento ou água em horários predeterminados.
Em casa, uma forma de manter os bichos distraídos é investir em brinquedos interativos e resistentes. Tranças de nylon, por exemplo, são boas companhias para tardes solitárias. “É uma ótima opção para cachorros fortes porque não soltam pedaços”, completa Cristina Agostini, adestradora e dona do portal DogsNet. Enriquecer o ambiente do animal com objetos interessantes é a chave para driblar o tédio. As opções são muitas: bolinhas dispensadoras de comida, brinquedos que podem ser recheados e congelados (para que o animal precise lamber até que todo o gelo derreta antes de ter acesso a comida) e até simples caixas de papelão (gatos adoram).
Cachorro feliz é cachorro cansado. A máxima deve ser o mantra de quem precisa deixar o bichinho só durante o dia. Cristina Agostini diz que, sem exercícios, o resto funciona apenas como um paliativo.“Se o pet não gasta energia, o acúmulo faz com que fique irritadiço. É aí que ele começa a roer móveis, fazer xixi no lugar errado, ou seja, mostrar que não está feliz”, reforça. O ideal, segundo ela, é que a mascote não fique sozinha por mais de cinco horas seguidas. Se for inevitável, a dica é “cansar” o melhor amigo antes de sair para o trabalho. Introduzir outro bichinho na rotina também é uma opção.
Thaís Rodrigues, também adestradora, sugere o day care, algo como uma creche para cachorros. “O cão passa o dia brincando, se divertindo e interagindo com outros bichos”, descreve. Segundo ela, duas vezes por semana em dias intercalados é suficiente para acalmar: o cansaço no fim do dia é tamanho que, em casa, o melhor amigo só quer saber de descansar. Da mesma forma, pet sitters oferecem passeios que se amoldam à rotina da casa.
Todavia, o fundamental para traçar um plano antitédio é conhecer bem o ritmo do pet. Em média, duas caminhadas por dia de uma hora de duração costumam ser o suficiente, mas cada raça é diferente. “Algumas não darão conta, como o pug. Tudo depende do nível de energia”, ensina Thaís Rodrigues. Assim como os seres humanos, ela frisa que animais estressados têm expectativa de vida reduzida e sofrem com a solidão. “Isso implica em uma série de problemas, de gastrite a câncer”, exemplifica. “É importante que as pessoas tomem decisões conscientes, pois é um compromisso longo, de, no mínimo, 10 anos. A obrigação de dar qualidade de vida a eles é nossa.”
Algumas sugestões:
Floral Calm Pet Marine. (R$ 17,98)
Brincando com o seu cão
Editora Pensamento 128 páginas (Preço sob consulta)
Brinquedo interativo para gatos, da All For Paws.
R$ 230 (modelo Borboleta) e R$ 175 (modelo Pena)
Alimentador eletrônico Eatwell Lite
(R$ 413,90) À venda em www.petlove.com.br
Comedouro lento, da Kyjen. (R$ 96,40)
À venda na BitCão: www.bitcao.com.br
Cão Feliz,dono feliz: Os 7 hábitos dos donos perfeitos
Editora Booksmile 265 páginas (Preço sob consulta)
Jogo Tabuleiro de Damas, da Pet Games. (R$ 155) À venda em www.petlove.com.br
Sinais de tédio
Agressividade com outros cães ou com o próprio dono
Necessidades fisiológicas no lugar errado
Cão excessivamente excitado quando o dono chega em casa
Roer móveis
O animal passa a se lamber compulsivamente
Queda de pelo em excesso
Cropofagia (o animal passa a comer as próprias fezes)
Quer adotar um pet? As feiras em Brasília nesse final de semana
SÁBADO:
Feira de adoção Projeto SãoFrancisco
das 10:30 as 15h no SIA Trecho 2 lotes 65/95
Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna
das 11 as 16h na 108 sul
Feira de adoção só de gatos
das 10 as 16h na CLS 408 Bl-C loja 7B
Feira de adoção de cães e gatos
das 10 as 17h na Agro-veterinária Pet Cães
Colônia Agricola, chácara 135 loja 01
(Descida do balão do Wallmart na EPTG)
DOMINGO:
Feira de adoção SHB
das 11 as 15h no SIA Trecho 2 lotes 65/95
Funcionários de empresa aérea transportam animais de abrigos para seus lares definitivos
E tudo começou com um filhote de cachorro chamado Buddy Love. Há quatro anos, Erica Staton, comissária de bordo da Delta e co-fundadora do Resgate e Transporte de Animais da Delta (DART, em sua sigla em inglês), recebeu um pedido desesperado de um abrigo de animais resgatados no estado da Flórida. “Eles perguntaram se eu poderia transportar um filhote de cachorro para uma família no estado de Montana utilizando meus benefícios de viagens”, disse Stanton. “Se ele não fosse adotado até o dia seguinte, ele seria submetido à eutanásia.Então, Stanton voou para Panamá City, na Flórida, para buscar o cachorrinho chamado Monty, mais tarde renomeado para Buddy Love, comprou um cachecol para ele e o levou para o outro lado do país, para sua futura família na cidade de Kalispell, em Montana. Quando chegou, foi recepcionada de um jeito que ela nunca havia sido. “Como comissária de bordo, sempre vejo faixas de ‘boas-vindas’, mas eu nunca esperei esse tipo de tratamento”, ela disse. “A família estava super sorridente quando avistaram Monty e tinham uma grande faixa que dizia ‘Sejam bem-vindos Erica e Monty!’ Vê-los tão felizes fez valer a viagem inteira”.
Desde o primeiro transporte, Stanton decidiu criar um grupo de resgate para apaixonados por animais como ela, então fundou o DART com a recém aposentada comissária de bordo da Delta, Jean Hornsby. Hoje, o grupo cresceu e tem mais de quatro mil membros, de acordo
com sua página no Facebook.
O DART transporta cachorros e gatos resgatados para suas famílias adotivas em todo os Estados Unidos, utilizando os benefícios de viagens de seus membros durante seu tempo livre (os funcionários da Delta podem voar de graça contanto que o voo tenha assentos disponíveis). Apesar do DART não ser patrocinado pela Delta, a organização sem fins lucrativos é, em sua grande parte, composta por funcionários atuais e aposentados da companhia aérea. Os voluntários transportam os animais embaixo do assento em voos domésticos. O primeiro transporte oficial de Stanton e Hornsby como DART é referido carinhosamente como “a grande corrida dos pugs”. Após dois pugs perderem seu dono, as comissárias de bordo concordaram em transportá-los de Cincinnati, no estado de Ohio, para a cidade de Reno, em Nevada, para que eles morassem com os pais de seu dono. Quando chegaram em Reno, elas tinham apenas 30 minutos para entregar os pugs antes de voltarem para o avião, na viagem de volta para Ohio.
“Nós estávamos literalmente correndo pelo aeroporto com os dois pugs mais tristes que já havíamos visto”, disse Stanton. “Mas quando chegamos na casa da família, eles estavam tão agradecidos.
Eles nos disseram, em lágrimas, que havíamos trazido a eles uma importante parte de seu filho”. O transporte típico de animais resgatados é realizado por carros e pode demorar dias ou até mesmo semanas, disse Stanton. Como o DART pode acelerar o processo por transportar os animais em aviões, ao invés de carros, muitos abrigos pedem especificamente pela ajuda do grupo.
“Hoje, conseguimos transportar com sucesso mais de 300 cachorros e gatos que poderiam ter sido mortos em abrigos superpovoados”, disse Stanton.
“Estamos profundamente orgulhosas do nosso grupo e nossos colegas estão muito entusiasmados em utilizar seus benefícios de viagens para salvar animais”.
Uma amizade que atravessa o oceano. Assim pode ser definida a relação entre o pedreiro aposentado João Pereira de Souza, de 71 anos, e o pinguim Dindin. O animal foi salvo por João há 4 anos, ao chegar perto de sua casa, numa praia da Ilha Grande, no Rio de Janeiro, encharcado de óleo, quase morto. João limpou e deu de comer ao pinguim que, ao ficar forte novamente, foi até a praia para retornar ao seu habitat. O pedreiro chegou até a levá-lo ao mar em um barco, mas o pinguim retornava pra casa.
Em uma das tentativas, Dindin se foi. “Acho que ele vai pra Patagônia”, aponta João. “Ele chegou em março, ficou até novembro. Quase um ano. Trocou o pelo todinho. Na véspera do carnaval, quando já estava bonitão, foi embora”, conta João, relembrando 2011. “Todo mundo dizia que ele não voltava mais. No dia que completou quatro meses certinho, ele chegou na praia. Quando ele me viu no portão ele já veio com aquela alegria”, aponta João.
Segundo o aposentado, o pinguim é tão inteligente que até fala o seu nome. “Ele chama direitinho. Nunca vi um bicho tão inteligente feito esse não”. Em cada ano, o pinguim passa oito meses por ano junto com João. Vai pro mar, algumas vezes, por dias ou meses, mas sempre retorna. “Às vezes, quando ele vai pra fora, eu sonho brincando com ele, aí eu penso: ‘tô ficando maluco, o pinguim lá no mar e eu sonhando com ele aqui’”, brinca João.
Créditos:
Vídeo:
Direção e Produção: André Paz
Direção de Fotografia: Felipe Varanda
Edição de Vídeo: Renato Oliveira e André Paz
Assistentes de Produção: Ella Colley, Linnéa Mellander, Luisa Sobral, Erika Mota, Marina Rotenberg
Motion Design: Renato Oliveira e Mirjam Egeris Karstoft
Câmera: Ella Colley, Linnéa Mellander, Mirjam Egeris Karstoft, Muhammed Korany, John Sapida, Rahaf Alhendi
Drone: Ezequiel Soto
Som: Ella Colley, Linnéa Mellander, Mirjam Egeris Karstoft, Muhammed Korany, John Sapida, Rahaf Alhendi
Trilha: Seuls Instrumental, de Löhstana David, Licensa CC BY 3.0.
Realização: Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social (LTDS) da COPPE. Universidade Federal do RIo de Janeiro (UFRJ).
Parceria: Voz Nativa, The New School
Financiamento: FAPERJ.
(foto: GENT SHKULLAKU / AFP PHOTO )
A velha máxima de que as aparências enganam pode acabar dificultando a adoção de animais recolhidos em abrigos. Um estudo publicado nesta semana na revista científica The Veterinary Journal mostrou que funcionários desses estabelecimentos e até veterinários costumam errar feio ao tentar identificar a raça de alguns cães. Isso é especialmente verdadeiro no caso daqueles que parecem com pit bulls. “Se a equipe do abrigo rotula o cão como um pit bull, sua chance de adoção automaticamente cai bastante”, conta Julie Levy, autora da pesquisa. Ela lembra que muitas pessoas têm restrição a determinadas raças, temendo que sejam naturalmente perigosas. Ao fazer testes de DNA em 120 animais de 16 abrigos americanos rotulados como pit bulls por causa da aparência, a pesquisadora descobriu que em 48% dos casos o animal não tinha nenhum gene que pudesse associá-lo a essa raça. “A aparência de um cão não nos diz nada sobre seu comportamento. Mesmo cachorros parecidos e da mesma raça geralmente têm traços comportamentais diferentes, da mesma forma que ocorre entre humanos. Irmãos, por exemplo, costumam ter personalidades muito distintas”, compara Levy. Em vez de julgar os animais por causa da aparência, ela sugere que as pessoas tenham mais cuidado ao se relacionar com os cães, para evitar mordidas. Algumas medidas são supervisionar crianças, reconhecer a linguagem corporal canina, evitar um cão desconhecido no território dele, castrar os animais e socializar os filhotes desde cedo com humanos e outros cachorros.