Bora conferir os eventos pet do fim de semana!

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Arraiá, Feiras de adoção,encontro de bull terrier, esse fim de semana promete para cães e gatos. Aproveite você também para adotar um peludo. Confira!

 

 

 

 

sabados (2)

 

Festa Junina e Feira de adoção PetCães e Abrigo Flora e Fauna

Sábado 23, das 10 às 17h

Col. Agricola Samambaia -Vicente Pires-chácara 135

 

 

 

 

 

 

sabados (3)

Café da manhã no Armazém Rural

Sábado 23, 09h

Armazém Rural, 409 sul

 

 

 

 

 

sabados (4)

 

Feira de adoção Projeto São Francisco

Sábado 23, das 10 às 15h

SIA trecho 2, lotes 65/95

 

 

 

 

 

 

sabados (5)

 

Feira de adoção SHB

Sábado 23, das 10 às 13h

CLSW 103 Bl-A Ljs. 12,32,34

 

 

 

 

 

sabados (6)

 

Feira de adoção ATEVI

Sábado 23, das 09 às 15h

PetHouse na 408 sul

 

 

 

 

 

 

domingo

 

Encontro Semestral de Bull Terrier

Domingo 24, das 09 as às 12h

QI-09, Lago Norte

Uma verdadeira família

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(da Revista do Correio)

O Projeto Adoção São Francisco se destaca quando o assunto é o resgate de animais abandonados. A ideia surgiu em 2013. Daniela Nardelli, Ana Lúcia Vieira, Jacqueline Lourenço, Valeska Quirino, Carolina Nardelli e Lisiane Bloom, que já trabalhavam como protetoras voluntárias, perceberam que havia muitas coisas na área que não eram satisfatórias e resolveram criar seu próprio projeto. Assim, colocaram em prática a filosofia de criar laços tal qual uma família — elas se recusam a usar palavra “abrigo”.

O grupo preza pelo conforto e pela qualidade de vida dos bichos e, por isso, tenta não ultrapassar um número razoável de abrigados. Hoje, a chácara acolhe 129 animais, sendo 89 cães, 38 gatos e 2 coelhos, além dos que se encontram em lares temporários. Uma das fundadoras, Daniela Nardelli, explica que a demanda é grande. “Tudo depende muito da ocasião. Se temos capacidade de abrigar outro bichinho, fazemos na mesma hora, independentemente da situação. Em caso contrário, temos que fazer escolhas que nem sempre são fáceis”, lamenta. Por dia, a equipe recebe mais de 20 solicitações de resgate por e-mail. A preferência, porém, vai para os animais que elas próprias resgataram. Animais mais fortes, saudáveis ou de raça têm mais chances de serem adotados rapidamente. Muitos, porém, chegam doentes e precisando de cuidados especiais.

Foto: Antonio Cunha/@cbfotografia. A gata Tina e a cachorra Felícia, ambas adotadas do Projeto Adoção São Francisco.
Foto: Antonio Cunha/@cbfotografia. A gata Tina e a cachorra Felícia, ambas adotadas do Projeto Adoção São Francisco.

O primeiro passo após o resgate é submeter os pets a um checape veterinário. São comuns quadros de anemia, cinomose e infestação de carrapatos. Quando recebem alta, um protocolo de vacina e castração é iniciado, seguido do trabalho de socialização, decisivo para se candidatarem à adoção. “Não temos pressa para o animal ser adotado. Não queremos de forma alguma entregá-los para a primeira pessoa que aparecer. Queremos deixá-los nas mãos de quem possa oferecer ainda mais do que nós mesmas: mais amor, mais carinho, melhores condições”, enfatiza Daniela Nardelli.

A analista de benefício Andrea Fernandes(foto) conheceu o Projeto Adoção São Francisco quando começou a pesquisar sobre abrigos de animais abandonados e se encantou com a seriedade do grupo. “As meninas dão muita assistência, cuidam muito bem dos animais e isso faz diferença.” Andrea sempre teve mascotes em casa, mas se interessou pela adoção por poder ajudar os que mais precisam de um lar e por deixar de alimentar o comércio de animais que, muitas vezes, visa somente o lucro, em detrimento do bem-estar.

Primeiro, ela adotou Felícia, uma cadela que quase foi sacrificada devido ao histórico de agitação e problemas comportamentais. “Ela vivia fugindo e diziam que ela dava muito trabalho, mas deu tudo certo porque tenho dois filhos crianças, Luana e Lucas, que ajudam a cansá-la”, brinca. Pouco tempo depois, Andrea decidiu adotar um gato também. E foi assim que Valentina se juntou à família. Havia, é claro, o receio de Felícia e Valentina não se dessem bem. Para a surpresa geral, o processo de socialização entre as duas foi tranquilo e, hoje, elas não se desgrudam.

O gatinho Frederico Piu foi acolhido pelo grupo com mais três irmãos — ele era o menor e mais magrinho. A cientista política Mariana Zewe, que havia conhecido o projeto por meio de um amigo, interessou-se imediatamente. Ela já tinha outros dois gatos, Abu e Aysha, quando resolveu adotar Frederico. “Cheguei lá e ele era o mais frágil. Achávamos que ele não fosse conseguir ganhar peso, mas, quando olhei para ele, fiquei apaixonada.” Com 5 meses, o gatinho ainda precisa de acompanhamento veterinário para engordar.

“O grupo é fantástico. Eles, de fato, cuidam dos animais e se preocupam. É legal ressaltar que eles também facilitam muito o processo para quem quer adotar, pois já entregam o animal vacinado, castrado e tudo mais”, elogia Mariana. A cientista política afirma que é extremamente gratificante ter um bichinho adotado — mais ainda do que se fosse comprado —, pois a troca de amor é muito intensa. Antes de adotar, porém, é importante ter muita certeza disso: com a idade, os bichinhos ficam mais dependentes e as despesas aumentam. “Eles já têm muitas feridas na alma, então, o adotante tem que estar disposto a fazer modificações na rotina para acolher e proporcionar muita alegria”, ressalta Daniela Nardelli.

Como ajudar
Apesar de todo o afeto que é oferecido aos bichinhos, o grupo não ainda conta com colaborações fixas que ajudem nas despesas. Por mês, são usados 750kg de ração. O que viabiliza o trabalho são as rifas e bazares realizados. É possível doar ração e medicamentos nos seguintes pontos de coleta: Inforcontábil (CLS 114, Bloco C, Loja 31) e Petit Animale Águas Claras (Rua Alecrim Sul, Lote 06, Lojas 11 e 13). Para doações em dinheiro, o grupo tem uma conta bancária no Banco do Brasil, agência 3475-4, conta-corrente 33.383-2, pessoa jurídica.

Serviço
O Projeto Adoção São Francisco realiza feiras de adoção uma ou duas vezes por mês.

A próxima será em 23 de julho, na loja Petz, no Setor de Indústria e Abastecimento, das 10h às 15h.

Corra: veja os eventos pet que acontecem nesse fim de semana

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sabado

 

Feira de Adoção ATEVI

Sábado 09.07 das 09 as 15h

Quadra 101 – Sudoeste

 

 

 

 

 

 

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Feira de adoção SHB

Sábado 09.07 das 10 as 16h

SIA ao lado da Gravia

 

 

 

 

 

 

sabado2

Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna

Sábado 09.07 das 11 as 16h

108 Sul

 

 

 

 

 

sabado3Open Day do Cão Guia

Sábado 09.07 das 09 as 17h

Setor Policial Sul Quadra 4 lote 05

 

 

 

 

sábadoedomingo

 

 

Bazar da ATEVI

Sábado 09 e domingo 10.07 das 09 as 18h

Parque Olhos DÁgua-Quiosque

 

 

 

 

 

domingo

 

5 encontro Brasília American Bully

Domingo 10.07 as 15h

Estacionamento 4-Parque da Cidade

Feiras de adoção pet nesse fim de semana

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sabado1

Feira de adoção Projeto São Francisco

Sábado 02/07 das 10 as 15h

SIA Trecho 2, lotes 65/95

 

 

 

 

 

 

 

sabado2

 

Feira de adoção Agro-Pet

Sábado 02.07 das 10 as 17h

Vicente Pires (próximo ao posto policial,terceira entrada do Taguaparque)

 

 

 

 

 

 

sabado3

 

Feira de adoção ATEVI

Sábado 02.07 das 09 as 15h

Armazém do gato – 205 norte

 

 

 

 

 

 

sabado5

 

Feira de adoção SHB

Sábado 02.07 das 10 as 16h

CLSW 103 bloca A – Sudoeste

 

 

 

 

 

 

sabado6

Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna

Sábado 02.07 das 11 as 16h

108 Sul

 

 

 

 

 

domingo1

Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna

Domingo 03.07 das 11 as 15h

SIA trecho 2 lotes 65/95

Aula de ioga é praticada com gatos abandonados para incentivar adoção

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(do Catraca Livre) (fotos: Homeward Bound Pet Shelter)

 

O abrigo para gatos Homeward Bound, nos Estados Unidos, realizou uma parceria inédita com o estúdio de ioga Yoga at Connie’s, em Nova York, para conscientizar as pessoas sobre a importância da adoção dos animais.

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A “Yoga4Cats” (“ioga pelos gatos”, em tradução livre) é uma aula especial em que os alunos são incentivados a praticar os exercícios de relaxamento e concentração ao lado de felinos disponíveis para adoção. Os animais caminham e interagem livremente ao lado dos praticantes de ioga durante a atividade.

Ao final da primeira aula, que ocorreu em junho deste ano, cerca de US$ 500 (R$ 1500) foram doados para o abrigo. Um dos gatos que participou da sessão de ioga foi adotado.

A ideia da campanha era colocar os alunos em contato com os felinos para que se sensibilizassem com a situação de abandono de animais, ainda muito presente nos Estados Unidos. Confira o vídeo:

Elefante baleado por caçador caminha até veterinários em busca de socorro

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(da ANDA)

 

“É como se ele soubesse que tínhamos a intenção de ajudá-lo. Acreditamos que foi baleado fora do parque e veio para dentro em busca de refúgio”, declarou Lisa Marabini à BBC.

O elefante Pretty Boy foi até o carro dos profissionais em busca de socorro.

 

Reprodução/FundoConsciente
Reprodução/FundoConsciente

‘É um animal extremamente gentil e descontraído, os veterinários conseguiram localizar facilmente o buraco em sua testa”, disse um porta-voz da instituição.

Os veterinários lhe acalmaram e procuraram a bala, mas foi impossível encontrar a posição exata porque o crânio do animal é muito grande e é difícil que os raios-X mostrem os diferentes ângulos.

Os veterinários apelidaram o elefante de Pretty Boy após a remoção de fragmentos de ossos em torno da bala, que estavam cinco centímetros abaixo da superfície da ferida. Espera-se que o animal se recupere completamente.

Segundo o porta-voz da instituição, Pretty Boy recebeu antibióticos e parasiticidas.

Os veterinários estavam preocupados que suas costas fracas pudessem impedir que o animal ficasse de pé, mas ele se recuperou sem problemas e depois repousou a cabeça em uma árvore e cochilou durante meia hora.

“No dia seguinte, ele estava se sentindo muito mais feliz e muito relaxado e deixou que os veterinários chegassem mais perto para uma avaliação final”.

Onça que participou do revezamento da tocha olímpica no AM é morta após solenidade

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(da Editoria de Brasil do Correio Braziliense)

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016 usou as redes sociais na tarde de ontem para repercutir a morte de uma onça-pintada que foi utilizada durante a passagem da tocha olímpica por Manaus na segunda-feira. O animal silvestre foi abatido após fugir e tentar atacar um militar. “Erramos ao permitir que a Tocha Olímpica, símbolo da paz e da união entre povos, fosse exibida ao lado de um animal selvagem acorrentado. Essa cena contraria nossas crenças e valores. Estamos muito tristes com o desfecho que se deu após a passagem da tocha. Garantimos que não veremos mais situações assim nos Jogos Rio-2016”, disse o comitê em uma série de postagens no Twitter.

Na segunda-feira, a tocha olímpica visitou o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), em Manaus. Em determinado momento do revezamento, os condutores posaram ao lado de duas onças-pintadas, mascotes da corporação. Ambas estavam acorrentadas.

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Após o evento, uma das onças que participou da cerimônia, Juma, fugiu e foi abatida com um tiro de pistola. “Uma equipe de militares composta de veterinários especializados no trato com o animal foi ao seu encontro para resgatá-la. O procedimento de captura foi realizado com disparo de tranquilizantes.

O animal, mesmo atingido, deslocou-se na direção de um militar que estava no local. Como procedimento de segurança, visando proteger a integridade física do militar e da equipe de tratadores, foi realizado um tiro de pistola no animal, que veio a falecer”, disse o Comando Militar da Amazônia (CMA), em nota.

Também em nota, o Instituto de proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) informou que as onças mantidas em cativeiro no estado foram resgatadas da natureza quando ainda filhotes, geralmente após a morte da mãe, como defesa contra predadores ou pelo tráfico de animais silvestres, para serem vendidos e criados sem autorização.

Os animais considerados incapazes de voltar ao hábitat, após avaliação feita por uma equipe técnica, são destinados a zoológicos e mantenedores licenciados. No caso de Juma, o Ipaam afirma não ter sido consultado sobre sua participação no evento da passagem da tocha. “Necessitamos ainda da confirmação através de resposta oficial da notificação enviada pelo órgão ao CIGS, sobre o que ocorreu no evento e sobre as circunstâncias do acidente. O Ipaam salienta que as medidas cabíveis serão adotadas após a resposta oficial do CIGS.”

O centro é um instituto de especialização militar, subordinado ao Comando Militar da Amazônia (CMA). Oferece cursos de combate e sobrevivência na selva. Seu símbolo é uma onça-pintada e, em seu zoológico, um dos principais pontos turísticos da região, abriga diversas espécies, sendo a onça-pintada o principal destaque. Esses animais são resgatados feridos na floresta e recuperados com a intenção de devolvê-los à natureza. Quando não é possível, são mantidos em cativeiro e tratados como mascotes.

De acordo com o Ipaam, “o CIGS está em processo de licenciamento após o repasse do processo pelo Ibama e foi vistoriado em novembro de 2015. O CMA possui licença vigente de mantenedor de fauna silvestre com a vistoria realizada em dezembro de 2015”. O Exército também divulgou nota lamentando o ocorrido. “Era um animal dócil e habituado à convivência com pessoas no interior do quartel. Diariamente, era acompanhada por uma equipe de militares experientes, integrada por veterinários e tratadores, com a tarefa de observar e garantir seu conforto”, diz o documento, que informa, ainda, que o CIGS determinou abertura de processo administrativo “para apurar os fatos”.

Jogador da NFL se torna tutor de cadela que tinha dificuldades em ser adotada

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(da redação da ANDA)

Ronnie Stanley, jogador do time de futebol americano Baltimore Ravens, juntamente com sua namorada e um companheiro de equipe visitaram o abrigo de animais BARCS.

“Nós estamos procurando por um cão que esteja aqui há muito tempo e talvez tenha dificuldades em ser adotado”, disse ele, segundo um post do Facebook feito pelo abrigo, relata o Bark Post.

O trio conheceu vários cães e Winter foi o filhote escolhido.

Winter é uma cadela de seis anos de idade, que tinha sido encontrada em meados de maio, trancada dentro de um quarto em uma casa vazia, sem comida, água ou sequer ar fresco.

Ela estava desidratada e assustada, e a extrema flacidez em sua barriga sinaliza que ela deu à luz a muitas filhotes, o que não incomodou o jogador que recebeu um beijo carinhoso da cadela.

A porta-voz do BARCS Bailey Deacon está entusiasmada com a adoção de Winter e com suas possíveis repercussões.
“Se o grande e forte Ronnie escolhe adotar um animal, aqueles que o admiram farão o mesmo”, diz ela.

“E o bônus é que ele não veio adotar qualquer animal, ele pediu especificamente por um animal que estava tendo dificuldades em encontrar um lar. Isso não é fantástico?”, acrescentou Deacon.

 

Macaco indefeso é amarrado e humilhado em público na Índia

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(da Agência ANDA) (Fotos: Reprodução/YouSignAnimals.org)

 

O macaco foi acusado de “bagunçar” a vizinhança, roubando alimentos e quebrando alguns objetos, como é de se esperar do comportamento de um animal fora de seu habitat.

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Os residentes, por sua vez, decidiram linchar o animal publicamente em um ato cruel de humilhação. Para isso, contrataram um especialista em capturar macacos, que preparou uma armadilha utilizando uma cesta de frutas como isca e em seguida o amarrou, exibindo o animal no meio da rua como se fosse um troféu.

Foi preciso expor o animal a tamanha crueldade para que as autoridades responsáveis tomassem a iniciativa de levá-lo de volta à selva.

O caso gerou revolta e está impulsionando a luta pelos direitos animais no país, exigindo leis que protejam todas as espécies. Tratar um animal inocente e indefeso dessa forma é totalmente inaceitável.

Ativistas lançaram uma petição para que macacos e outros animais recebam tratamento digno e para que o governo conscientize a população sobre como agir em encontros com animais selvagens. Já são mais de 10 mil assinaturas e a meta é de 20 mil, podendo ser facilmente alcançada com a contribuição de todos – essencial para que cenas como essa jamais se repitam.

Bichos rentáveis

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(por Júlia Faria e Carolina Costa, da editoria de cidades do Correio Braziliense) (fotos: Marcelo Ferreira/@cbfotografia)

 

Os apaixonados pelos seus animais de estimação os veem como membros da família. E não adianta criticar: o amor pelos bichinhos sempre fala mais alto. O carinho é tanto que até se separar deles por algumas horas é doloroso, que dirá por dias e dias. Mas, quando há estabelecimentos que aceitam a presença dos animais, a alegria de dividir mais momentos juntos é coletiva. No Distrito Federal, os espaços pet friendly na capital têm crescido e com eles o amor pelos animais.

São cafés, bares, shoppings e até hotéis. A estudante Juliana Lauermann, 20 anos, procura esses lugares e dá preferência para eles. “Hoje, muitas pessoas têm os cachorros como filhos, então, é muito legal poder levá-los para onde for”, afirma. Assim, ela é frequentadora assídua do Ernesto Cafés Especiais. Desde o início do negócio, a dona, Juliana Pedro, sentia a necessidade de atender uma demanda dos clientes. A primeira adaptação surgiu da ideia de disponibilizar de água fresca em recipientes específicos para os pets. Aos poucos, a parte de trás do estabelecimento, carinhosamente chamada de “nosso quintal” ganhou a presença de companheiros de quatro patas.

Juliana Lauermann afirma que muitos consideram os animais como filhos e querem levá-los a todos os lugares
Juliana Lauermann afirma que muitos consideram os animais como filhos e querem levá-los a todos os lugares

 

Como nossos clientes acabaram adotando o Ernesto como uma extensão de suas casas, passam um bom tempo aqui, com a família e o cãozinho”, explica Juliana. Entretanto, esses mimos têm restrições. Os bichinhos precisam estar com o equipamento de segurança necessário e só podem circular no jardim do café.

E que tal um hotel para os bichinhos? A arquiteta Letícia Markiewicz, 53 anos, ficou muito animada com a ideia e descobriu que na cidade também há o serviço. “A Valentina sempre viajou conosco, mas só para casa de família. Agora, ela pode nos acompanhar em outros destinos”, afirma, ao conhecer o hotel Athos Bulcão, da rede de hotéis Hplus. O propósito veio a partir de um levantamento da necessidade de se diferenciar no mercado casada com uma necessidade social.

Muitos cães

Segundo pesquisa divulgada pelo IBGE, no Brasil, há mais cachorros de estimação do que crianças. Cerca de 44% das residências têm cães, equivalente a mais de 52 milhões de animais, superando os 45 milhões de crianças (leia Para saber mais). O hotel permite cães de até 12kg e que nos elevadores sejam levados no colo. Julia Faure, 21 anos, idealizadora do projeto, comenta que mesmo somente com 13 dias de implantação já houve um retorno positivo. “Todos os cachorros são recebidos com um kit de boas-vindas personalizado. Ele é cadastrado como um hóspede normal.”

Os shoppings da capital também entraram na onda. Iguatemi, Casa Park, Boulevard e Brasília Shopping oferecem facilidades para os consumidores, como carrinhos específicos para os animais de pequeno porte — sem contar os cães-guia, sempre liberados. Há regras, como estarem no colo e não frequentarem a praça de alimentação. “A gente uniu essa tendência ao lazer e à convivência. Os clientes sentem-se privilegiados e têm dado um retorno muito bom. Estamos até com alguns projetos para ampliar a iniciativa”, afirma a gerente de marketing do Brasília, Maíra Garcia.

 

 

Perfil dos donos

Estudo realizado pelo Ibope revelou que o Brasil possui 52,2 milhões de cães e 22,1 milhões de gatos sendo que, dos 65 milhões de domicílios do país, 44,3% possuem pelo menos um cachorro e 17,7% pelo menos um gato. A base da pesquisa quantitativa teve 900 entrevistados, sendo 300 donos de cães, 300 donos de gatos e 300 não possuidores — com intenção de ter. As entrevistas foram realizadas com homens e mulheres a partir de 25 anos em São Paulo, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, Porto Alegre, Salvador e Distrito Federal

A pesquisa mostrou que os proprietários de cães são, em sua maioria (51%), casados, têm, em média, 41 anos e 93% moram com mais de uma pessoa. Além disso, observou-se que 82% são de classe AB (na classe A são 24%), 59% moram em casas e 24% adotaram seus cães, sendo 59% deles SRD (sem raça definida). Dos entrevistados, 68% acreditam que os cães trazem conforto emocional e 44% veem seus cachorros como filhos, sendo que a maioria desses respondentes são mulheres solteiras de até 40 anos. Em relação aos donos de gatos, o levantamento mostra que 61% são mulheres, têm em média 40 anos e 62% moram em casas.