Cadelas e gatas também precisam de pré-natal

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É preciso acompanhar a gestação de cadelas e gatas, para que o parto tenha menos riscos tanto para as mamães quanto para os filhotes

Plena e saudável: futuras mamães precisam de acompanhamento Crédito: Reprodução

Tudo muda em uma fêmea quando engravida: o ventre incha, as mamas aumentam, e também há alterações no comportamento. Por isso, é necessário ter alguns cuidados durante a gestação, para que o parto tenha menos riscos tanto para a mãe quanto para os filhotes. Após suspeita ou constatação da gestação, é adequado procurar o acompanhamento veterinário para realização de ultrassonografia, que deve ser realizada por volta do 21º dia da gestação. A veterinária Milena Guimarães do Hospital Veterinário Cão Bernardo afirma: “Após confirmada, é necessário repetir o exame de 15 em 15 dias, para saber a data provável do nascimento, assim como avaliar a saúde dos filhotes”.

Assim que confirmada, é necessário mudar a alimentação do animal, para uma ração que tenha mais vitaminas e proteínas, para ajudar no desenvolvimento dos fetos. Além disso, há a possibilidade de precisar de suplementos vitamínicos, tanto para auxiliar o desenvolvimento do filhote, como preparar a fêmea para a amamentação. O acompanhamento ainda pode evitar doenças como eclampsia e hipocalcemia (falta de cálcio para produção de leite).

Para quem planeja que a pet engravide, é muito importante saber se o animal é saudável antes, principalmente porque, diferente dos humanos, é comum que as fêmeas engravidem de muitos filhotes, podendo ter uma gestação com até 12 bebês. O parto de um pet pode durar até 24 horas, por isso é importante ter o acompanhamento com um veterinário, porque o desgaste é muito grande.

Se um feto morrer e não conseguir sair no momento do parto, esse filhote pode bloquear a passagem dos outros bebês e precisar de uma intervenção cirúrgica. Os bulldogs, por exemplo, por uma questão genética, precisam de cesárea. Uma fêmea só pode reproduzir depois dos dois anos de idade, porque antes o corpo do animal não está preparado para gestação.

Milena Guimarães, afirma: “Nós não recomendamos que a fêmea engravide no primeiro cio, porque o corpo dela pode não estar totalmente desenvolvido, mas a partir do segundo quando ela será adulta e terá uma condição física melhor para receber os bebês. O limite para a reprodução é até os cinco anos”, finaliza.

* O blog Mais Bichos é contra qualquer forma de exploração animal, incluindo as “fábricas de filhotes”. A castração evita doenças e superpopulação. Não cruze seus animais com fins comerciais e, se preferir comprar um pet em vez de adotar, procure criadores sérios e idôneos.

Paloma Oliveto

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