Marcada por descobertas e aprendizado, a chegada de um cão filhote ao novo lar é uma fase de adaptação para o tutor e o jovem animalzinho, mas para que o processo ocorra de forma tranquila são necessários alguns cuidados básicos, afinal tudo será novidade para o novo integrante da família.
Os primeiros dias, e especialmente, as primeiras noites costumam ser desafiadoras, pois é nesse momento que o filhote se acostumará com o novo ambiente. A principal dificuldade é ficar sozinho em um local estranho, já que o animal está habituado ao convívio com a mãe e seus irmãos. “É um momento de adaptação, por isso, é comum que os filhotes sintam medo e um certo desconforto no ambiente. A dica é deixar que o cãozinho durma próximo ao tutor nas primeiras noites, isso o auxilia a ganhar confiança. Também é necessário preparar um local limitado e confortável para o novo cãozinho, o que irá ajudar no bem-estar, tornando a adaptação mais rápida”, explica a Médica-Veterinária e Gerente de Produtos da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Priscila Brabec.
Choro noturno
O choro noturno é um dos principais desafios enfrentados nessa fase. O problema ocorre, pois, os animais se deparam com um ambiente desconhecido onde cheiros, sons pessoas e locais são completamente diferentes do que ele estava habituado. Isso acaba gerando uma série de sensações como medo, ansiedade e insegurança. “O choro é a forma que o animal encontra para expressar essas sensações de desconforto. O problema pode ser minimizado com alguns cuidados, como criar um ambiente onde o cão se sinta à vontade e seguro”, comenta Priscila.
Após essa etapa, com o animal já familiarizado é hora de investir na educação. É nesse momento que os tutores devem mostrar ao filhote o que ele pode ou não fazer. “O animal jovem (entre a 3ª e 16ª semana) aprende com facilidade, por isso é imprescindível que ele seja ensinado sobre as rotinas básicas, como o local correto de fazer xixi, o horário da alimentação e dos passeios, com quais itens ele pode brincar, entre outros pontos”, explica Priscila.
Outro ponto importante para adaptação dos filhotes é a sociabilização que deve acontecer entre o segundo e terceiro mês de vida dos filhotes, período em que o animal está mais propenso e aberto a aceitar novidades e coisas diferentes.
Estímulos
“O ideal é que o filhote seja apresentado, de forma gradual e positiva, a diversos estímulos, como pessoas diferentes, outros animais, objetos e barulhos. Assim, ele vai se acostumar a essas situações e se tornar um adulto mais bem preparado para conviver com elas”, explica Priscila.
Outro ponto-chave é levar o animal ao veterinário, pois os filhotes precisam ser vacinados, vermifugados e avaliados por um médico veterinário. “É importante ressaltar que a imunidade dos animais nessa fase ainda está em desenvolvimento, por isso o tutor deve respeitar o período de vacinas, e caso o cão ainda não esteja com a carteirinha em dia, a aproximação com outros animais, ou visita a locais abertos, deve ser bem avaliada para não colocar a saúde filhote em risco”, ressalta Priscila.
Com medidas simples a adaptação dos filhotes transcorrerá facilmente e sem dúvidas irá render momentos de descoberta, alegria e companheirismo para o tutor e o jovem cãozinho.
No mês de conscientização do autismo, o Instituto Adimax comemora os avanços proporcionados pela formação…
A gravidez é um momento delicado para humanos e pets. Durante toda a gestação do…
Com a morte do golden retriever Joca, devido a um erro logístico de transporte de carga…
Tratado em clínica universitária, que cobra preços simbólicos pelo atendimento, cachorrinho resgatado das ruas de…
De acordo com levantamento do Instituto Pet Brasil, realizado junto ao IBGE, o Censo Pet apontou que os brasileiros têm hoje mais…
No outono, os cuidados com os pets devem ser redobrados e são muito importantes para…