Valenciennes (França) — Para acompanhar o último jogo e a vitória do Brasil na primeira fase da Copa da França, alguns grupos de torcedores brasileiros estavam presentes na pequena Valenciennes na terça-feira (18/6). Antes da partida, a torcida se reuniu perto do estádio e fez festa. No meio de grupos de amigos, foi uma mãe e uma filha que chamaram atenção. Yara, 50 anos, e Maria Eduarda Silva, 14 anos, vieram de Holambra, interior de São Paulo, até a França para assistir jogos da Copa do Mundo. A viagem foi o presente de 15 anos escolhido por Maria Eduarda.
A adolescente joga futebol na escola e no Clube Fazenda Ribeirão e assistiu os seus primeiros jogos de uma Copa do Mundo feminina na França. “Na verdade, ela nunca se interessou por visitar Paris ou a França, a motivação foi o futebol”, disse Yara.
A mãe explica que elas só conseguiram tirar uma semana de folga por conta das provas e do calendário escolar da filha. “Vimos o jogo dos EUA x Chile e Itália x Brasil. Foi muito legal ver essa visibilidade do futebol crescendo”, avaliou a mãe.
Os jogos foram escolhidos a dedo já que Marta e Alex Morgan são as jogadoras preferidas de Maria Eduarda. “Eu adorei. Valeu a pena pedir esse presente de aniversário”, disse a torcedora.
Mariana Franco, 35 anos, e Camila Barbieri, 30 anos, também se planejaram especialmente para o Mundial há um ano. A primeira ideia era ir para o Qatar assistir a Copa do Mundo masculina, mas se questionaram: “Por que não ir assistir as meninas?”.
Logo, compraram as passagem e os ingressos. Agora se planejam para tentar acompanhar a Seleção. De Valenciennes, retornam a Paris para ver outros jogos, mas o plano é seguir o Brasil. “Vamos tentar comprar ingressos e ir para onde o Brasil for. A gente até queria ir para Bélgica, mas deixaremos tudo para ver o Brasil”, conta Mariana.
Caso não consigam ir jogo, as garotas garantem que de alguma maneira, o futebol está presente na viagem. No tempo livre, as amigas aproveitam para visitar alguns estádios de clubes europeus. “O futebol é a motivação principal da viagem e seguirá sendo”, diz Camila.
Por Maria Eduarda Cardim — Enviada especial
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