O Campeonato Mundial de Handebol feminino 2017, na Alemanha, chega à fase de quartas de final. Uma das oito seleções que avançaram à fase mata-mata é comandada por Helle Thomsen, a única técnica mulher dentre as 24 equipes que iniciaram na competição. O Brasil, comandado pelo espanhol Jorge Dueñas, não passou da fase de grupos.
Helle Thomsen é dinamarquesa e assumiu o comando da seleção holandesa aos 46 anos, após as Olimpíadas da Rio-2016. A Holanda é um dos expoentes do handebol mundial. A equipe feminina foi vice-campeã na última edição do Mundial e chegou às semifinais nos Jogos Olímpicos do Rio-2016.
No Mundial de 2017, Helle Thomsen visa conquistar o ouro inédito à Holanda. Na fase de grupos , a equipe comandada pela única técnica mulher do campeonato estreou com derrota para Coréia do Sul, mas venceu China, Camarões e Alemanha; e empatou com a Sérvia, avançando de fase. Nas oitavas de final, passou pelo Japão por 26 x 24 e, nesta quarta-feira (13/12), pega a República Tcheca pelas quartas, às 14h30.
Além da Holanda, Helle Thomsen comanda um clube romeno
Após ter sido técnica da seleção sueca, a dinamarquesa Helle Thomsen divide o tempo que dedica à seleção holandesa com o comando do time romeno CSM Bucareste, posto que abraçou desde julho deste ano.
Dona de um estilo de jogo rápido, Helle comanda um clube recheado de estrelas do handebol mundial. O elenco do CSM Bucareste conta com a atual jogadora melhor do mundo, a armadora-esquerda Cristina Neagu, e a central Isabelle Gullden. Em setembro, o time ganhou a Supercopa da Romênia.
“Vejo muitas treinadoras boas nas categorias de base, mas que desistem quando chegam à elite porque não suportam a pressão dos patrocinadores, dos torcedores e da mídia. Gostaria que mais mulheres crescessem em suas profissões, sonhassem grande e não parassem quando tudo começar a ficar difícil”
Helle Thomsen (à imprensa local da Holanda)