Elenco da Seleção feminina de vôlei na Estação de Tóquio em preparação para a Copa do Mundo
Vôlei feminino Divulgação/CBV Jogadoras da Seleção Brasileira feminina de vôlei posando para foto em Tóquio, antes da Copa do Mundo de vôlei

Seleção disputa Copa do Mundo de vôlei com volta de veteranas consagradas

Publicado em Vôlei

A Seleção Brasileira feminina de vôlei começa na madrugada de hoje, às 5h, o último compromisso de 2019: a Copa do Mundo. O desfecho de uma temporada que começou turbulenta com vários pedidos de dispensa terá a volta de jogadoras com histórico longo e vitorioso com a amarelinha. Diante das ausências de Natália e Tandara por problemas físicos, o retorno das veteranas Sheilla, Fabiana e Camila Brait esquenta a equipe brasileira para a busca do título inédito na competição.

A um ano dos Jogos Olímpicos de Tóquio, ainda coloca fogo na disputa pelas 12 vagas no time brasileiro que jogará as Olimpíadas. Em meio a tantas dores de cabeça, o técnico José Roberto Guimarães já avisou que não seguirá no comando da Seleção feminina após as próximas Olimpíadas. No penúltimo torneio antes dos Jogos, Zé dá indícios que não irá hesitar em contar com os “reforços” de última hora, mesmo que isso custe críticas à falta de renovação. Problema que cairá no colo do próximo comandante a assumir a equipe.

A Copa do Mundo era tida como a principal competição do ano que antecede as Olimpíadas, mas perdeu esse status por ter deixado de ser classificatória para as Olimpíadas. O principal objetivo do Brasil em 2019, então, foi o Pré-Olímpico. A equipe até carimbou o passaporte para Tóquio-2020, após vencer Camarões, Azerbajão e República Dominicana, mas será na Copa do Mundo que o elenco de Zé Roberto poderá ser testado diante de potências da atualidade, como Sérvia, China, Itália, Estados Unidos. 

O principal objetivo das brasileiras na Copa do Mundo será levar para a galeria do país um dos poucos títulos que a Seleção feminina não conta, apesar de já ter ficado muito perto por três vezes, quando ganhou a medalha de prata em 1995, 2003 e 2007. Além disso, o torneio vale pontos para o ranking mundial, pontuação que influencia na distribuição das chaves dos Jogos Olímpicos. O desafio brasileiro começa diante da Sérvia, atual campeão europeu. “É um dos melhores times do mundo”, avalia Zé Roberto. “Para nós é importante jogarmos contra elas nesse momento para vermos em qual estágio estamos”, completa.

 

As veteranas estão de volta

 

“Fazia tempo que não representava a Seleção. Tinha o sonho de ser mãe e consegui realizá-lo. Depois disso, um dos objetivos da minha vida é disputar os Jogos Olímpicos”, comemora Camila Brait. A líbero não entra em quadra representando o Brasil em uma competição oficial desde o Grand Prix de 2016. Ela foi uma das sete jogadoras que pediram dispensa no início da temporada. Brait já havia publicado que não voltaria a defender a Seleção após o corte para os Jogos do Rio-2016. No retorno à equipe após voltar na decisão, porém, a líbero disse que foi muito bem recebida por todos. 

As bicampeãs Sheilla e Fabiana também chegaram a anunciar a aposentadoria da amarelinha. A oposta se ausentou das quadras para ser mãe das gêmeas Liz e Ninna, que completam um ano em novembro; e a central alegou precisar de um período de descanso após 13 anos de Seleção. A volta delas ainda abre margem para Fernanda Garay, Thaísa e Dani Lins. Por outro lado, o período sem as veteranas serviu para outras jogadoras mostrarem trabalho. Entre as que melhor aproveitaram a Liga das Nações, o Pré-Olímpico e o Sul Americano, estão a oposta Lorenne, de 23 anos, e Macris, que se firmou como levantadora.

 

Camila Brait é uma das veteranas do vôlei que voltaram a vestir a camisa da Seleção Brasileira após anunciarem aposentadoria
Camila Brait volta a uma competição oficial pela Seleção na Copa do Mundo | Divulgação/CBV

Como funciona a Copa do Mundo de vôlei

Na Copa do Mundo, 12 seleções se enfrentam e a equipe que somar o maior número de pontos se sagrará campeã. A competição conta com a atual campeã mundial (Sérvia), o Japão (país sede) e as duas melhores seleções de cada continente no ranking mundial.

 

Veja tabela com todos os jogos da Seleção

Hamamatsu (Japão) 

14/9 (sábado) – Brasil x Sérvia, às 5h (Horário de Brasília) 

15/9 (domingo) – Brasil x Argentina, às 5h (Horário de Brasília) 

16/9 (segunda-feira) – Brasil x Holanda, às 5h (Horário de Brasília) 

18/9 (quarta-feira) – Brasil x Quênia, às 6h (Horário de Brasília) 

19/9 (quinta-feira) – Brasil x Estados Unidos, às 6h (Horário de  Brasília) 


Sapporo (Japão)

22/9 (domingo) – Brasil x China, às 3h (Horário de Brasília) 

23/9 (segunda-feira) – Brasil x República Dominicana, às 0h30 (Horário de Brasília) 

24/9 (terça-feira) – Brasil x Japão, às 7h20 (Horário de Brasília)


Osaka (Japão)

27/9 (sexta-feira) – Brasil x Camarões, às 2h (Horário de Brasília) 

27/9 (sexta-feira) – Brasil x Coréia do Sul, às 23h (Horário de Brasília) 

29/9 (domingo) – Brasil x Rússia, às 2h (Horário de Brasília)

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