Tandara volta à Seleção Brasileira de vôlei para o Pré-Olímpico en 2019
Tandara FIVB A jogadora de vôlei brasiliense Tandara com o uniforme do Brasil

Com volta de Tandara, Brasil disputa Pré-Olímpico de vôlei com força máxima

Publicado em Vôlei

Começa nesta quinta-feira (1/8) a competição mais importante da Seleção Brasileira feminina de vôlei em 2019: o Pré-Olímpico. Para isso, contará com força máxima. O destaque é o retorno da brasiliense Tandara, que ficou cinco meses e meio fora das competições se recuperando de uma lesão no tornozelo esquerdo. A oposta se junta às ponteiras Natália e Gabi Guimarães para formar o tripé de uma equipe que sonha voltar ao pódio olímpico. Presente de aniversário para José Roberto Guimarães, que completou 65 anos ontem. Até sábado, o Brasil enfrenta Camarões, Azerbaijão e República Dominicana no ginásio Sabiazinho, em Uberlândia (MG).

Na véspera da estreia do Brasil contra a seleção africana, às 14h15, o elenco teve um bom motivo para dar uma pausa nos treinos: cantar parabéns para o técnico tricampeão olímpico. Há 16 anos no comando da Seleção, Zé Roberto está habituado a comemorar cada novo ano de vida longe de casa, mas ao lado da família cultivada no vôlei. Presente mesmo ele espera receber no sábado. A busca pela classificação olímpica é o foco da equipe desde o começo da preparação deste ano. “Vivemos um momento único e temos que estar com o time todo bem”, frisa o aniversariante.

A equipe brasileira no Pré-Olímpico será formada pelas levantadoras Macris e Roberta, as opostas Tandara, Lorenne e Paula Borgo, as centrais Bia, Mara, Carol e Mayany, as ponteiras Natália, Gabi e Amanda e as líberos Léia e Suelen. Com a maioria delas, o Brasil conquistou a prata na Liga das Nações em Nanquim, na China. Mas ainda na primeira etapa da competição, a seleção que estava sem Tandara, Natália e Suelen tropeçou diante da República Dominicana, em Brasília. “Vamos enfrentá-las novamente e sabemos que não será fácil, mas nos preparamos bem para essa competição”, analisa Gabi.

Na Liga das Nações, a levantadora Macris, a ponteira Gabi e a central Bia foram eleitas as melhores das respectivas posições. Durante o torneio, Natália se juntou ao elenco. “A Liga das Nações serviu de preparação para o Pré-Olímpico. A República Dominicana é treinada pelo Marcos Kwiek, que tem feito bons resultados nas últimas competições e tem ótimas atacantes”, avalia Zé Roberto, que contava já contava com o reforço de Tandara para não deixar a vaga olímpica escapar.

Apenas a melhor equipe após três rodadas garante a vaga olímpica em Uberlândia. As equipes que não se classificarem agora, porém, terão outra oportunidade no Pré-Olímpico Sul-Americano, em janeiro de 2020. Compromisso que as brasileiras querem fazer de tudo para evitar. Para Zé Roberto, quanto antes as jogadoras já tiverem a cabeça voltada para as Olimpíadas de Tóquio, melhor.

“Sempre é um desafio muito grande defender o Brasil, é uma camisa que pesa, uma responsabilidade que temos de representar uma nação”, assume Tandara. Aos 30 anos, a jogadora é uma das veteranas com o peso de campeã olímpica em um elenco renovado. “Nós, que estamos na seleção há um pouco mais de tempo, tentamos passar uma experiência, uma expectativa boa e dividir essa responsabilidade com as mais novas para tentar ajudar”. completa a oposta.

Onde assistir ao Pré-Olímpico feminino de vôlei

Quinta-feira (1/8/19): Brasil x Camarões, às 14h15

Sexta-feira (2/8): Brasil x Azerbaijão, às 14h15

Sábado (3/8): Brasil x República Dominicana, às 10h

Transmissão: TV Globo

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*