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Estados Unidos vencem Inglaterra e chegam à quinta final de Copa do Mundo

Publicado em Futebol

Lyon (França) — A primeira vaga da final está decidida. Na noite em que a americana Alex Morgan e a inglesa Ellen White se isolaram na artilharia nesta Copa do Mundo, a goleira Alyssa Naeher roubou o protagonismo até mesmo da aniversariante. Alyssa defendeu o pênalti cobrado pela capitã da Inglaterra Steph Houghton, já no fim do segundo tempo, sendo fundamental para a classificação dos Estados Unidos, após vencer a Inglaterra, por 2 x 1,diante de 53.512 pessoas no Parc Olympique Lyonnais, em Lyon.

Assim, a equipe comandada por Jill Ellis chega à quinta final de Mundial no comando dela e mantém a tradição de ficar entre as três primeiras colocadas em uma Copa do Mundo feminina desde a primeira edição do torneio, em 1991. Teve gol anulado, pênalti, expulsão e três gols com direito a disputa pela artilharia do Mundial, além de lances dignos de replay. A noite acabou com a coroação de Alex Morgan, a aniversariante do dia, que marcou o dela e foi eleita a melhor jogadora da partida.

Um dos destaques do Mundial, a atacante Rapinoe não começou como titular. Mas a estrela da técnica Jill Ellis brilhou. Christen Press substituta do destaque da classificação das americanas para as semifinais foi justamente quem abriu o placar para os Estados Unidos sobre a Inglaterra, de cabeça. O gol marcado aos 10 minutos do primeiro tempo mostra o poder ofensivo da Seleção dos Estados Unidos, que novamente abriu o placar com menos de 12 minutos. Em todos os seis jogos disputados nesta Copa, as americanas não deram chance para o adversário sair da frente e marcaram o primeiro gol nos 12 minutos iniciais da partida.

Não foi diferente desta vez. Os Estados Unidos começou o jogo impondo uma blitz no ataque. Com um bombardeio ofensivo, a seleção americana chegou cinco vezes com muito perigo o gol inglês antes de abrir o placar. Na sexta chegada, Heath avançou pela direita e tocou para Lavelle, que fez um corta-luz para O’Hara. Livre, ela cruzou na cabeça de Press colocar para o fundo das redes.

A Inglaterra só conseguiu acalmar o ritmo de jogo americano após os 15 minutos. Aos 17, fez a primeira tentativa de avançar a equipe. No minuto seguinte, Mead recebeu pela esquerda e cruzou para Ellen White. A atacante se antecipou dentro da área para ampliar a artilharia no torneio, chegando ao sexto dela no Mundial. O empate equilibrou o duelo. A intensidade da partida não tirou glamour, nem as jogadas bonitas.

Mas ainda no primeiro tempo, a aniversariante do dia e capitã dos EUA, Alex Morgan, marcou um gol de presente para os torcedores que foram acompanhar a partida. A jogadora teve seu nome gritado pelas arquibancadas, que eram em sua grande maioria ocupadas por americanos. A maioria das camisetas usadas pelos fãs da seleção tricampeã também tinha o nome da artilheira do time estampado nas costas. Se sentindo em casa, Morgan até brincou na comemoração e fingiu tomar um chá, costume do país adversário.

Segundo tempo tem protagonismo do VAR

O segundo tempo foi marcado pela atuação da arbitragem brasileira, que esteve presente no campo da primeira semifinal da Copa, e novamente pela ajuda do VAR, que já mostrou grande influência neste Mundial. Teve gol anulado, pênalti marcado e até expulsão. O gol de empate das inglesas, que deixaria Ellen White na frente da artilharia do torneio, foi anulado corretamente por impedimento. Um pé de diferença fez a Inglaterra não chegar ao empate.

Logo depois, a Inglaterra teve novamente a chance de empatar a partida com um pênalti. No entanto, quem brilhou foi a goleira Alyssa Naeher, que defendeu a cobrança da capitã da Inglaterra Steph Houghton aos 37 minutos do segundo tempo. As inglesas ainda perderam uma jogadora, após Millie Bright ter recebido o segundo cartão amarelo e, consequente, ter sido expulsa do jogo.

À essa altura, restavam apenas cinco minutos do tempo normal, mais os acréscimos. O apito final da brasileira Edina Aves decretou a quinta participação dos EUA na final da Copa do Mundo feminina. O elenco volta a jogar em Lyon contra o vencedor de Holanda x Suécia.

Por Maria Eduarda Cardim e Maíra Nunes — Enviadas especiais

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