Sete jogadoras pediram dispensa da Seleção Brasileira feminina de vôlei ou aposentaram de vez a camisa verde-amarela antes mesmo do começo da temporada entre seleções em 2019. Entenda os motivos alegados por cada uma delas abaixo. E clique aqui para entender o que mais está por trás das rejeições a quase um ano das Olimpíadas de Tóquio-2020.
Thaísa Menezes
A bicampeã olímpica frustrou os fãs que alimentavam a esperança de vê-la disputar mais uma Olimpíada. A central anunciou que aposentou a amarelinha após a temporada 2018/2019, na qual jogou com o Barueri. Ela fechou contrato com o Minas na segunda-feira (6/5).
Camila Brait
A líbero anunciou em julho de 2016 que não defenderia mais o Brasil após ter sido cortada próximo às Olimpíadas em duas ocasiões seguidas, antes dos Jogos de Londres-2012 e da edição do Rio-2016. Neste ano, após convocação surpreendente de Zé Roberto, ela alegou que precisaria de tempo para reavaliar a nova oportunidade.
Dani Lins
Aos 34 anos, a levantadora que defendeu o Barueri na Superliga pediu para não servir a Seleção Brasileira durante 2019 para cuidar da saúde, pois sofreu “um ano com muitas dores” na coluna. Em 2018, ela voltou às quadras em um tempo curto após o nascimento da filha, Lara.
Tássia Sthael
Foi a segunda líbero que recusou a convocação alegando problemas de saúde familiar. A jogadora de 30 anos defendeu a Seleção Brasileira pela primeira vez em 2018 e voltou a ser lembrada por Zé Roberto após temporada pelo Sesi-Bauru.
Adenízia
A central declarou que o principal motivo de dar um tempo da Seleção Brasileira foi para ficar mais perto da família e dos pais, que estão idosos. A decisão, porém, deixou em aberto uma possível volta no futuro.
Gabriela Cândido
A sexta a pedir dispensa neste ano explicou que passa por um momento de saúde delicado, em que enfrenta síndrome do pânico. A ponteira do Sesi/Bauru substituiu dispensas na Copa Pan-Americana em 2018.
Drussyla
A ponteira Drussyla foi dispensada por “questões médicas”. A jogadora perdeu grande parte da fase de classificação por conta de uma fratura por estresse na tíbia da perna direita. Ela precisou se afastar dos trabalhos físicos mais intensos e evitou saltos durante um tratamento mais conservador, escolhido para não correr risco de uma ausência ainda maior.