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Em uma semana, quase 800 mil pessoas aderiram ao Celular Seguro

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Um dos programas de destaque do Ministério da Justiça e Segurança Pública é o Celular Seguro. Trata-se de um aplicativo que informa aos bancos e operadoras que o celular foi roubado ou furtado. Desse modo, o dispositivo pode ser bloqueado nessas instituições. A pessoa cadastra o aparelho no app e indica alguém de sua confiança para bloquear o equipamento. O celular fica inutilizado. O ministro Ricardo Cappelli diz que o roubo ou furto de celulares é um dos crimes mais comuns e difíceis de serem combatidos, sem inteligência e estratégia. Com o sucesso do programa, ficará menos atrativo para os criminosos. O programa foi lançado pouco antes do Natal, em 1a9 de dezembro, e até ontem 793,3 mil cadastros foram realizados no aplicativo. Foram incluídos 579,9 mil celulares e 528,8 mil pessoas de confiança, responsáveis por ativar o bloqueio em caso de roubo, furto ou perda. Os números são diferentes porque algumas pessoas fizeram o cadastro, mas ainda não incluíram todas as informações.

Já em funcionamento

Até ontem, houve 4.349 pedidos de bloqueios de celular. A maioria por roubo (1.836), 1.285 furtos e 902 perdas. Lembrando que o programa Celular Seguro está apenas no começo. São Paulo foi o campeão de acionamentos, com 1.125, seguido pelo Rio de Janeiro, com 494, e Pernambuco, com 324. O Distrito Federal estava, até ontem, em nono lugar, com 136 pedidos de inutilização do aparelho. Os bancos levam em média 10 minutos para bloquear os aplicativos. Mas a promessa é de melhorar ainda mais esse tempo, para que seja imediato.

Um xerife para o Ministério da Justiça

Se topar assumir o ministério da Justiça e Segurança Pública, o ministro aposentado do STF Ricardo Lewandowski terá vida dura. Hoje, a pasta é muito mais voltada para a área de segurança, com combate ao crime organizado e interface com órgãos como a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal e até com as Forças Armadas. Precisará de muito jogo de cintura para lidar com uma pasta que funciona como uma espécie de pronto-socorro de temas espinhosos. Lewandowski seria muito mais adaptado a um ministério ao estilo do que foi o de Márcio Thomaz Bastos no primeiro governo do presidente Lula, quando se discutiam políticas do Judiciário, apesar das grandes operações da Polícia Federal.

Sem pressa

O presidente Lula não tem pressa em definir o nome do novo ou da nova ministra da Justiça e Segurança Pública. A decisão só deve ser anunciada depois da festa da democracia, na efeméride de um ano do 8 de janeiro. Até lá, Flávio Dino continua ministro do Executivo. Mas, como tirou uns dias de férias, o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, responde como ministro.

Executivo

Flávio Dino só toma posse no STF em fevereiro, depois do carnaval. Até lá, quer montar a equipe de seu gabinete para vestir a toga pronto para trabalhar. Se não ficar no Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli não irá para a equipe de Dino no Supremo. Ele acredita que tem mais perfil para o Executivo.

Sem pressão

A definição para o comando do Ministério da Justiça e Segurança deve ser ao tempo do presidente Lula, sem ceder a pressões. Assim como ocorreu com as escolhas para o STF e para a Procuradoria-Geral da República. Vetos também não colam. Paulo Gonet teve a indicação contestada em carta assinada e mesmo assim foi escolhido e nomeado procurador-geral. Mesmo Flávio Dino teve a indicação bombardeada. Lula seguiu o que estava na cabeça. Não significa que esteja alheio a composições.

Celina de volta

De férias em Miami, o governador Ibaneis Rocha (MDB) não vai participar do grande evento pela democracia em 8 de janeiro. Entra em cena a vice-governadora Celina Leão (PP), que está respondendo pelo GDF e atuou no momento de crise depois dos atos golpistas. Tem bom diálogo com as autoridades envolvidas.

Réveillon em Paris

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) desembarcaram ontem em Paris. O casal vai aproveitar os dias de férias do presidente Lula para passar o réveillon na capital francesa, tomando vinho nacional.

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