Disputa por cargos comissionados no governo Lula é grande

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Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos

A disputa por cargos comissionados no governo Lula é grande. O presidente da EBC, Hélio Doyle, tem respondido a vários pedidos de emprego. Assim que foi nomeado oficialmente, o jornalista divulgou uma mensagem explicando a dificuldade em atender a pedidos de vagas, porque a maioria das funções é exercida por concursados. Mais uma vez, ontem, ele usou as redes sociais para prestar contas da situação: “Há pouquíssimos cargos eventualmente vagos. A EBC tem cerca de 1.700 empregados concursados e 421 cargos comissionados, dos quais 126 podem ser ocupados por não concursados. Isso para todas as áreas e cidades.”

A bola está com Celina

A governadora em exercício Celina Leão (PP) está com a bola toda. De reunião em reunião, ela tem participado de solenidades oficiais, com lançamento de programas. Esteve durante o carnaval em eventos evangélicos, acompanha as ações da segurança pública nos blocos de Brasília e, ontem, “descansou” fazendo o que adora: jogando futevôlei no Iate Clube de Brasília com as amigas. Dos 51 dias deste ano, ela governou 41. E até na diplomação pela Justiça Eleitoral foi a protagonista, porque Ibaneis Rocha estava com covid-19 e não compareceu.

Bloquinho do Hmib
Batman, Mulher Maravilha, Capitão América, unicórnio, Super-Homem, princesa e folião havaiano. Os 35 bebês internados na UTI neonatal do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) receberam fantasias em seu primeiro carnaval. Como num bloco de carnaval de verdade, a diversão veio acompanhada de cuidados. “É uma fantasia para cada criança, porque não podemos reutilizar de um para outro”, explica a enfermeira Danilla Parma. Os tamanhos variavam de acordo com o folião: na UTI neonatal, há crianças de 500 a 1.200 gramas. Arrumar cada um e preparar o cenário para as fotos foi uma festa à parte. “Toda a equipe entra na vibe boa”, acrescenta.

Internação compulsória para agressores de mulheres
O deputado distrital Joaquim Roriz Neto (PL) apresentou projeto de lei polêmico para tentar frear a violência contra as mulheres. O texto prevê internação compulsória para acusados de violência doméstica em clínica de tratamento psicossocial. A lei seria uma forma de prevenção e combate ao feminicídio no Distrito Federal. Conforme proposto pelo distrital, o agressor deverá ser encaminhado ao estabelecimento de internação pela própria autoridade policial. O prazo e a alta serão estabelecidos por laudo de especialista. O documento será submetido à apreciação do juiz competente, com manifestação do Ministério Público. Os custos pela internação deverão ser ressarcidos pelo agressor ao Estado 90 dias após a alta. O projeto desperta questionamentos sobre a constitucionalidade, mas abre espaço para debates.

Ana Maria Campos

Editora de política do Distrito Federal e titular da coluna Eixo Capital no Correio Braziliense.

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