Coluna Eixo Capital., por Ana Maria Campos
No dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou, em entrevista à Globonews, que a criação de uma CPI para investigar os ataques golpistas em Brasília pode causar uma “confusão tremenda”, a Câmara Legislativa deu a largada para a instalação de sua própria comissão. A leitura do requerimento, assinado por 23 dos 24 deputados distritais, abre os prazos regimentais. Os trabalhos devem ser iniciados na primeira semana de fevereiro, com sete integrantes, sendo cinco da base do governo de Ibaneis Rocha (MDB) e Celina Leão (PP) e dois da oposição.
Instrumentos para fiscalizar
Na entrevista à jornalista Natuza Nery, o presidente Lula disse ontem: “Nós temos instrumentos para fiscalizar o que aconteceu neste país. Uma comissão de inquérito pode não ajudar e ela pode criar uma confusão tremenda, sabe? Nós não precisamos disso agora”, declarou.
A CPI do Terrorismo da Câmara Legislativa deve ter na presidência o deputado Pastor Daniel de Castro (PP), que fez campanha para a reeleição de Jair Bolsonaro.
Divisão de responsabilidades
Entre governistas, o discurso ontem na sessão extraordinária da Câmara Legislativa para leitura do requerimento de CPI do Terrorismo, era voltado à “individualização das condutas”. Ou seja, mostrar os erros da Polícia Militar do DF, da Secretaria de Segurança e também da segurança da Presidência da República e da Força Nacional.
Prisão perpétua para golpistas
O presidente da Câmara Legislativa, Wellington Luiz (MDB), disse ontem que os vândalos da Praça dos Três Poderes mereciam a prisão perpétua. “Pena que não exista no Brasil”, disse.
Verdade
“Não é a CPI (dos Atos Antidemocráticos) do governo, nem de oposição, mas sim a CPI da verdade”. A frase é do deputado Chico Vigilante (PT), sobre a investigação que será aberta na Câmara Legislativa. É o que as pessoas de bem esperam.
Banheiros destruídos
Chico Vigilante (PT) disse que esteve ontem pela primeira vez no Palácio do Planalto desde a posse do presidente Lula. Uma coisa o impressionou: a destruição dos banheiros da Presidência da República. “Os vasos foram arrancados”, contou.
O preço do silêncio
O ex-ministro Anderson Torres, ao optar pelo silêncio em depoimento ontem à Polícia Federal (PF), seguiu estratégia da defesa e ganhou tempo. Mas deve passar esse tempo na prisão. Ao deixar de responder perguntas, ele opta pelo script jurídico, mas mantém as suspeitas sobre si. Em momentos de crise, tudo conta.
Autonomia e intervenção
O ministro da Justiça, Flávio Dino, recebeu ontem em audiências distintas os senadores Izalci Lucas (PSDB-DF) e Leila Barros (PDT-DF) para tratar sobre a intervenção na segurança pública e o Fundo Constitucional do Distrito Federal. O ministro garantiu que não há nenhuma intenção do Governo Federal de mexer no Fundo e nem de tirar a autonomia da capital do país.
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