Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos
O Distrito Federal ficou fora do governo Lula até o momento. Pode ser que políticos de Brasília sejam aproveitados no segundo escalão, já que alguns quadros participaram da transição. É o caso de Leandro Grass (PV), Geraldo Magela (PT) e Joe Valle (PDT), por exemplo. Sem cargos de destaque no ministério de Lula, a esquerda no DF vai chegar ainda mais fragilizada na eleição de 2026. Para sobreviver, os petistas de Brasília precisam de espaço para apresentar resultados. Foi assim que Agnelo Queiroz, no Ministério do Esporte, conquistou projeção para disputar e vencer as eleições ao Palácio do Buriti, em 2010. Mas agora o espaço está curto. A candidata ao Senado no DF pelo partido, Rosilene Corrêa, sequer participou da transição.
A senadora Leila Barros (PDT-DF) poderia ser o nome de Brasília no governo Lula. A exemplo de Agnelo, ela poderia assumir o Ministério do Esporte. A ex-atleta do vôlei integrou a equipe de transição na área do esporte e chegou a ser convidada, mas preferiu permanecer no Senado. Aposta na relatoria da Lei Geral do Esporte que vai voltar para o Senado, depois de passar pela Câmara. Leila acredita que pode ser a protagonista do esporte ao permanecer no Senado, principalmente se a também ex-jogadora de vôlei Ana Mozer, de quem é muito amiga, assumir a pasta.
Dívida e confiança
Além da confiança que deposita em Anderson Torres, o governador Ibaneis Rocha (MDB) deve ao ministro da Justiça e Segurança Pública uma articulação que levou o União Brasil a apoiar, mesmo que informalmente, a sua reeleição. Anderson trabalhou para viabilizar esse caminho e para o lançamento da candidatura de Damares Alves (Republicanos) ao Senado, que também apoiou Ibaneis. Por isso, Ibaneis fez questão de levá-lo de volta ao GDF.
De volta à PF
O secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo, deve retornar à carreira na Polícia Federal. O delegado, que foi adjunto de Anderson Torres, agora fica sem condições de permanecer como 02.
Crime contra a vida
O promotor de Justiça Raoni Maciel, que atua em processos que tramitam no Tribunal do Júri de Brasília, postou no Twitter uma análise em tese sobre o crime praticado por George Washington de Oliveira ao tentar explodir um caminhão-tanque de combustível no aeroporto. Ele acredita que tenha ocorrido, no mínimo, uma tentativa de homicídio contra o motorista do caminhão. Logo, o caso deve ser, segundo ele, de competência do Tribunal do Júri.
Pedetista queria AGU
Vice de Leila Barros (PDT) na disputa eleitoral de outubro, o advogado Guilherme Campelo buscava a indicação para ser o advogado-geral da União. Mas não rolou. O escolhido pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva foi Jorge Messias, procurador da Fazenda Nacional, que exerceu o cargo de subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil no governo de Dilma Rousseff. E o PDT deve comandar o Ministério da Previdência, com Carlos Lupi à frente.
Conduta técnica
A escolha de Jorge Messias foi bem vista por integrantes da carreira da AGU, até mesmo entre os advogados que não têm relação com o PT. A avaliação é de que ele terá internamente uma conduta técnica.
Ato dos advogados por Lula
Jorge Messias foi um dos organizadores do ato em que foi lido, em Brasília, o manifesto em defesa da democracia e da vitória de Lula ainda no primeiro turno da campanha eleitoral. Entre os organizadores, estava também a advogada Daniela Teixeira, ex-vice-presidente da OAB-DF. Foi um ato que reuniu advogados, juristas e estudantes, que se transformou num dos momentos mais importantes da campanha de Lula na capital do país.
Cotada
A advogada Daniela Teixeira é apontada como um dos nomes cotados para vaga no STJ, durante o governo de Lula.
Só papos
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Randolfe Rodrigues
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