Coluna Eixo Capital, por Samanta Sallum (interina)
Para assumir o cargo de secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres precisa que o ministro da Justiça, que no caso agora é ele mesmo, assine documento o liberando da função de delegado da Polícia Federal para ser cedido ao GDF. Desviando do constrangimento de ter essa decisão nas mãos do seu sucessor, o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, Torres corre contra o tempo. Movimenta-se para que sua cessão ao governo local seja oficializada até 31 de dezembro. Como ele não pode assinar a própria mudança de cargo, quem deve sacramentar isso é o secretário-executivo do Ministério.
Diplomacia
Não se tocou no nome de Anderson Torres durante a reunião de ontem no Palácio do Buriti entre Ibaneis Rocha, Flávio Dino e José Múcio. O governador foi estratégico no timing, ao anunciar oficialmente na segunda-feira o retorno de Torres para a Secretaria de Segurança do DF. Pois seria muito deselegante os dois futuros ministros questionarem o anfitrião, na própria casa dele sobre uma decisão de seu governo.
Entre e sai
Anderson Torres esteve no Palácio do Buriti, um dia antes, tratando dos detalhes de seu retorno à Secretaria de Segurança Pública do DF.
Professor
Ibaneis e Dino têm atuação jurídica em comum e foram amistosos ontem. A relação anterior era boa. Dino até brincou, durante a reunião, que foi professor de Ibaneis em alguma especialização no IDP.
Fernando Antonio Rodríguez foi anunciado pelo governador Ibaneis como o próximo secretário de Agricultura do DF. Ele faz parte da cota da deputada federal Bia Kicis (PL). O setor da Agricultura e Pecuária brasiliense tinha outro nome para a pasta: a do deputado distrital Roosevelt Vilela, que também é do PL. Ele foi presidente da Frente Parlamentar da Agricultura na Câmara Legislativa e o que mais destinou recursos de emendas para o desenvolvimento rural.
Confira outros nomes anunciados:
Fazenda: Itamar Feitosa
Assuntos Comunitários: Claryssa Roriz
Juventude e Família: Rodrigo Delmasso
Projetos Especiais: Roberto Andrade
DF Legal: Cristiano Mangueira
Ensaio no Congresso prevê Janja colada em Lula
Foi realizado, ontem, no Congresso Nacional, o ensaio para a cerimônia de posse do presidente eleito Lula. Bolsonaro não vai passar a faixa, não estará nem em Brasília. Provavelmente, será Rodrigo Pacheco, presidente do Senado. No ensaio, a previsão é de uma novidade que será quebra de protocolo: uma participação de mais destaque para a primeira-dama, Janja. A preocupação do cerimonial é que as esposas dos eleitos de praxe vão sozinhas para o plenário e depois também saem de lá separadas dos maridos. Mas ninguém acredita que Janja vá soltar a mão de Lula por momento algum.
Bancada do milhão
Valter Casimiro permanecerá à frente da Secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana do DF. A decisão de Ibaneis contempla o União Brasil e o Republicanos. Dois partidos que, segundo o próprio governador, foram importantes para sua reeleição. O secretário compõe o grupo político da coligação que elegeu uma forte bancada. O Republicanos emplacou a senadora Damares Alves, três dos oito deputados federais do DF (Fred Linhares, Júlio César Ribeiro e Gilvan Máximo) e o deputado distrital Martins Machado. Já o União Brasil reelegeu o também distrital Eduardo Pedrosa. Juntos, eles somam mais de 1 milhão de votos.
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