À queima-roupa // Márcio Michel, novo presidente do TCDF
por Ana Maria Campos
Qual é o seu principal desafio à frente do TCDF?
Será suceder os presidentes que já passaram.
O senhor já foi delegado da Polícia Civil, deputado distrital e agora é conselheiro do TCDF. O três papéis estão relacionados à fiscalização
e proteção da coletividade. Em qual função é possível atuar com mais liberdade?
Fui soldado da PMDF, agente e delegado da Polícia Civil, mas, sem dúvida, o de conselheiro, pois temos autonomia plena. Temos ainda as prerrogativas do Judiciário para melhor desenvolver a função fiscalizadora.
Qual função lhe deu mais realizações?
São realizações diferentes, mas que nos dão muito orgulho em termos exercido e estarmos exercendo. São ciclos que se fecharam
com êxito. Este que estou é uma realização nova e muito satisfatória.
No TCDF faltam instrumentos para punir gestores ímprobos ou incompetentes?
Sim, como em todos os órgãos fiscalizadores, as leis são muito brandas, mas temos que trabalhar com o que temos e fazermos da melhor forma, para dar respostas à sociedade.
Como espera marcar a sua gestão?
Dar continuidade nas gestões anteriores que foram muito boas e investir em tecnologia.
Qual a sua opinião sobre os atos de violência e extremismos ocorridos na área central de Brasília nesta semana?
A democracia não comporta aquele tipo de atitude e deverão serem responsabilizadas na conformidade da lei. Sou plenamente contra os atos.
Acredita no sucesso do governo Lula?
Tenho que acreditar, pois quero o bem do Brasil e, para tanto, precisamos que o presidente, independentemente de ideologia política, tenha sucesso.