Emenda parlamentar para garantir tarifa zero de ônibus no DF

Coluna Eixo Capital, por Samanta Salum

Uma bandeira que o MDB, partido do governador Ibaneis Rocha, abraçou nacionalmente é a da tarifa zero para o transporte de ônibus. O presidente do partido, Baleia Rossi, fez declarações sobre isso. Cerca de 40 cidades no país já adotam. E a prefeitura de São Paulo é uma das que tenta aderir. Aqui, no Distrito Federal, Ibaneis determinou à Secretaria de Mobilidade o mesmo estudo de viabilidade. Mas fontes do GDF sinalizam que será difícil devido ao montante necessário no orçamento para isso. Um dos entraves é que, ao deixar de graça o transporte, a demanda de passageiros aumenta mais, e assim também o valor a ser bancado pelos cofres públicos. Mas o deputado distrital Fábio Felix (PSol), o mais votado para o próximo legislatura, fez as contas e apresentou uma emenda à Lei Orçamentária do DF alocando R$ 600 milhões para custear a tarifa zero.

Dinheiro do Museu da Bíblia
Na emenda, o deputado aponta de onde sairia o dinheiro. No caso, seria remanejado de algumas obras viárias que ainda não foram iniciadas e do projeto do Museu da Bíblia. É difícil que a emenda seja aprovada para o orçamento de 2023. Mas Felix acredita que abre caminho para os próximos anos e demonstra a viabilidade orçamentária para a medida.

Crédito Suplementar
Este ano, o GDF repassou R$ 1,3 bilhão às empresas de ônibus para subsidiar o preço das passagens. Nesta semana, ainda assinou um crédito suplementar de R$ 80 milhões. O total representa 70% do custo das passagens. Nos cálculos do deputado, seria possível garantir a tarifa zero no DF com pouco menos de R$ 2 bilhões.

Mobilização
“Essa será uma mobilização do meu mandato permanente. Vamos criar a bancada da tarifa zero na Câmara Legislativa. Será uma medida de impacto social muito forte no sentido positivo. A capital federal pode dar esse exemplo.”

Sessão de manhã por causa da Copa

A Lei Orçamentaria do DF e a atualização da tabela de IPTU e IPVA serão votadas na próxima terça-feira. Ou seja, será a sessão mais importante e carregada do mês. Mas, se tiver jogo do Brasil, será convocada uma sessão extraordinária para a parte da manhã. Na quarta-feira, a sessão será para os discursos de despedida dos distritais que não foram reeleitos, a metade do grupo. A renovação foi de 50%.

Nome confirmado na PCDF
A permanência de Robson Candido como delegado-geral da Polícia Civil do DF para o próxima mandato foi anunciada ontem pelo governador Ibaneis Rocha.

Pela estabilidade na Segurança Pública da capital federal
O comando da PM também deve permanecer, pelo menos, até o final de janeiro. O secretário de Segurança, Júlio Danilo Souza, tem a missão de conduzir e coordenar o plano operacional para a posse presidencial. O retorno de Anderson Torres ao cargo no DF deve ser um pouco adiado. Ter ele na Secretaria de Segurança do DF gera, segundo os petistas, “insegurança” para a posse de Lula. As palavras ditas nos bastidores são do Governo de Transição Federal. Ibaneis, então, está avaliando fazer mudanças só mais para frente. Não quer ruídos com os novos ocupantes do Planalto.

Residencial Jane Godoy
A PaulOOctavio inaugura, amanhã, às 10h, com um brunch, o seu mais novo empreendimento na 215 Norte. Mantendo a tradição de homenagear pioneiros da cidade, o residencial de alto luxo se chamará Jane Godoy, em honra à colunista do Correio Braziliense. Ela se junta a uma galeria de importantes nomes dos Diários Associados homenageados pela empresa, como Ary Cunha, Adirson Vasconcelos, Evaristo de Oliveira, Marcelo Pimentel e Márcio Cotrim, e de personalidades fundamentais para Brasília, como Oscar Niemeyer, Burle Marx e Márcia Kubitschek.

Ordem do Rio Branco
O vice-presidente e senador eleito pelo Rio Grande do Sul general Hamilton Mourão (Republicanos) foi um dos agraciados com a Ordem do Rio Branco. Uma representante do DF, Irany Poubel, recebeu a medalha pelos 50 anos de trabalho colaborando para estreitar os laços de amizade e as relações bilaterais Brasil-Grécia.

Posse de Lula
Mourão, dias atrás, comentou que Bolsonaro deveria passar a faixa presidencial ao presidente eleito Lula e sussurrar no ouvido dele que estaria de olho. Ele também citou o ex-premiê britânico Winston Churchill, dizendo ser necessário “altivez”.

Fã
“Sou um fã do Winston Churchill, ele disse que na vitória nós temos que ser magnânimos e na derrota temos que ser altivos e desafiadores. Então, o presidente em um gesto altivo e desafiador, entregue a faixa ao novo presidente, ao Lula e diga no ouvidinho dele: ‘fica atento que eu vou tá olhando tudo aquilo que você tá fazendo’ “, afirmou.