Coluna Eixo Capital, por Samanta Sallum
Projetos de lei que até já tinham consenso para serem aprovados, ainda neste ano, na Câmara Legislativa, serão adiados para 2023. Entre eles: a criação das administrações regionais de Arapoanga e de Água Quente; e a autorização de novas atividades comerciais no Setor Comercial Sul (SCS). O Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB), este, sim, mais polêmico, também foi postergado. As vagas para assumir o comando das administrações, por exemplo, passam pelas articulações para a nova Mesa Diretora da Câmara. A eleição será no dia 1º de janeiro, às 15h.
O que sobrou da pauta
Os trabalhos no Legislativo local se encerram em 13 de dezembro. O que vai predominar na pauta são as discussões sobre a Lei Orçamentária do DF para 2023. Acordo entre os distritais definiu ainda que cada um escolhe dois projetos de autoria para serem aprovados ainda neste mês.
PSD oficializou que será base do governo Lula (PT) e vai ajudar na aprovação da PEC da Transição. Provavelmente, estará no comando de um ministério. Ao mesmo tempo, em São Paulo, fará parte do governo do bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos). Gilberto Kassab pode ser o secretário de governo do ex-ministro e Afif Domingos é o coordenador do governo de transição.
Um pé lá e outro cá
Assim, o partido se mostra bem camaleônico e com presença em diversos governos. Estará na sustentação do governo federal e também no comando do que promete ser o reduto da oposição a Lula, em SP.
Secretaria do Trabalho no DF
No Distrito Federal, o PSD, do distrital Robério Negreiros, fará parte da base do governo Ibaneis Rocha (MDB). E, assim, também estará ocupando alguma secretaria. Deve continuar a ter o comando da pasta do Trabalho. Mas o partido busca ampliar o espaço.
Na campanha
Gilberto Kassab tinha liberado os integrantes do PSD na campanha. O PSD do senador Otto Alencar, na Bahia, ficou com o PT. No DF, o partido teve candidato próprio, Paulo Octávio, que agora apoia Ibaneis. Este fez campanha para Bolsonaro (PL).
O Centro para “harmonizar”
Para Paulo Octávio, dirigente do PSD/DF, essa diversidade de alianças é positiva. “Fazemos a boa política. Agora, é hora de ajudar o Brasil. É importante a atuação de políticos de Centro, sem radicalismos, para harmonizar as forças”, avalia.
Respeito aos novos parlamentares
Ele apoia a PEC da Transição, mas tem uma ressalva. “Na minha concepção, o tempo de vigência deve ser de um ano e não de quatro, em respeito aos parlamentares que foram eleitos e vão assumir na próxima legislatura, para que possam participar de alguma forma deste debate”, explica.
Disputa no Senado
Enquanto isso, outra liderança do PSD, Rodrigo Pacheco, vai ter de enfrentar uma disputa acirrada com um candidato bolsonarista para se manter na presidência do Senado.
Bancada da Bala com Arthur Lira
A isenção do imposto de renda para os operadores da segurança pública esteve na pauta do café da manhã da Bancada da Bala com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP). Os deputados que assumem o mandato no próximo ano trataram de pautas do setor. “Essa será uma das maiores bancadas da próxima legislatura e com certeza trará resultados positivos para o povo brasileiro na área de segurança”, disse o deputado federal eleito Coronel Alberto Fraga (PL/DF), nas redes sociais.
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