Ministro forte, Anderson Torres deve ficar em segundo mandato de Bolsonaro

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Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos

No meio político, é dado como certo que o delegado Anderson Torres, em um segundo mandato de Jair Bolsonaro (PL), permanecerá no cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública. Se houver divisão, com a criação do Ministério da Segurança Pública, Torres deve continuar comandando a Polícia Federal, seu órgão de origem. O ministro deu diversas demonstrações de lealdade a Bolsonaro. No pronunciamento na noite de quarta-feira, Anderson Torres estava ao lado de Bolsonaro quando ele apontou falhas e prejuízo eleitoral na veiculação de inserções durante a campanha. Ele foi o responsável pelo fim da crise com Roberto Jefferson, com a missão de intermediar um desfecho, depois dos tiros e das granadas em policiais federais. Recebeu críticas por essa conduta, mas se manteve na missão delegada pelo presidente.

Ministério da Segurança entra nas prioridades de Lula
Na carta de intenções divulgada ontem, o ex-presidente Lula se comprometeu com a criação do Ministério da Segurança Pública, uma das demandas da bancada da bala do Congresso. Mas o enfoque é pelo desarmamento: “Vamos revogar decretos e portarias que permitiram o acesso irrestrito às armas, especialmente aqueles que estão armando o crime organizado. Enfrentaremos o aumento alarmante de casos de feminicídio e a violência contra a juventude negra, especialmente nas periferias”.

Servidores serão liberados para a Copa

O governador Ibaneis Rocha (MDB) vai liberar os servidores do GDF nos dias de jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo. Na primeira fase, os servidores vão trabalhar das 8h às 14h nos dias em que o Brasil jogar contra a Sérvia, em 24 de novembro, e contra Camarões, em 2 de dezembro, quando as partidas ocorrerão às 16h, no horário de Brasília. Em 28 de novembro, no embate com a Suíça, que começa às 13h, será ponto facultativo. O benefício não se aplica a áreas essenciais, como saúde, segurança e assistência social.

Chuva atrapalha festa das mulheres bolsonaristas
A chuva atrapalhou, ontem, o grande evento que estava sendo organizado pelas mulheres da campanha do presidente Jair Bolsonaro no Mané Garrincha. A senadora eleita Damares Alves (Republicanos) explicou que o temporal derrubou a estrutura montada. Agora, só depois da eleição, se houver comemoração bolsonarista.

Cerca no Buriti
O Palácio do Buriti foi totalmente cercado. Lembra os tempos de manifestações quando havia risco de invasões. A medida foi tomada por questão de segurança ao patrimônio público pelo que vem pela frente no segundo turno das eleições.

Ana Maria Campos

Editora de política do Distrito Federal e titular da coluna Eixo Capital no Correio Braziliense.

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