Confira os deputados distritais eleitos com o melhor “custo benefício”

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Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos

Max Maciel (PSol), Jorge Vianna (PSD), Thiago Manzoni (PL), Rogério Morro da Cruz (PMN) e Iolando (MDB) são os deputados distritais eleitos com melhor desempenho econômico, maior custo benefício, considerando a receita declarada à Justiça Eleitoral e o número de votos. Max teve uma receita de R$ 199.529,44 e 35.758 votos. A proporção foi de R$ 5,58 por voto. Jorge Vianna arrecadou R$ 175.980,00 e teve 30.640. Significa R$ 5,74 por voto. Manzoni conseguiu R$ 150.792,64 para a campanha e obteve 25.554. A conta foi de R$ 5,90 por voto. Em seguida, Morro da Cruz declarou receita de R$ 125.200,50 e conseguiu 18.207 votos. Ficou R$ 6,88 por voto. Iolando arrecadou R$ 174.198,48 e gastou o equivalente a R$ 8,39 por voto, considerando que teve 20.757 votos.

Campanhas mais caras
Os que mais arrecadaram em proporção à votação são Paula Belmonte (Cidadania), Joaquim Roriz Neto (PL), Jaqueline Silva (Agir), Eduardo Pedrosa (União) e Roosevelt Vilela (PL). Eles tiveram as seguintes receitas, respectivamente: R$ 1,27 milhão, R$ 1,133 milhão, R$ 1,277 milhão, R$ 839,1 mil e R$ 629,9 mil. O custo por voto foi de R$ 73,8 para Paula. Joaquim Neto destinou R$ 53,85 por voto. Para Jaqueline, a conta foi R$ 48,30. A campanha de Eduardo Pedrosa custou R$ 37,31 por voto e a de Roosevelt, R$ 31,15.

Muitos votos
Os dois distritais mais votados, Fábio Félix (PSol) e Chico Vigilante (PT), tiveram um custo de R$ 17,28 e R$ 14 por eleitor, respectivamente. Félix arrecadou R$ 895,1 mil para a campanha e conquistou 51.792. Vigilante teve uma receita de R$ 613,9 mil e somou 43.854 votos.

Espólio da jornada do PSB

O ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB) e Rafael Parente (PSB) têm trocado farpas no grupo de WhatsApp do partido. Ficaram pendências e ressentimentos de uma campanha que não teve o resultado desejado pelos integrantes da legenda. A candidatura ao Palácio do Buriti nunca foi uma prioridade da legenda em âmbito local ou nacional. Parente investiu recursos próprios na campanha ao governo e no projeto do PSB no DF. Um dos erros apontados no grupo foi a longa espera por Reguffe que sinalizava com uma candidatura ao governo e uma aliança com o PSB, mas acabou não concorrendo a nada.

Distrital estava em Paraisópolis no momento do tiroteio
O deputado distrital Eduardo Pedrosa (União) estava em Paraisópolis, visitando o Polo Universitário de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, na manhã de ontem, quando teve início um tiroteio na comunidade. Ele estava no evento de campanha em que o candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi surpreendido pelo barulho dos disparos. “Começou um tiroteio muito forte, muito barulho, muita gente correndo, dentro do prédio, as pessoas muito assustadas. Algumas pessoas se abaixaram, deitaram no chão. Eu me agachei próximo às minhas irmãs e a outras mulheres”, conta Pedrosa. Mas ninguém do grupo se feriu.

Líder da bancada da bala
O deputado eleito Alberto Fraga (PL-DF) volta para o quinto mandato com a expectativa de reassumir a presidência da bancada da bala.

Consultor para assuntos de segurança e provocação
Foi uma ideia de Sergio Moro o comentário do presidente Jair Bolsonaro sobre Lula não ter determinado a transferência do traficante Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, para o presídio de segurança máxima de São Paulo durante o governo de Geraldo Alckmin. O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública cuidou desse assunto e, inclusive, tomou a polêmica decisão de transferir de São Paulo para Brasília o líder do PCC.

Esqueçam o que eles disseram
O ex-presidente Lula tem Geraldo Alckmin e o presidente Jair Bolsonaro tem Sergio Moro.

Só papos

“O Brasil tem 3% da população mundial. E o Brasil teve 11% das mortes da pandemia no mundo. Por que houve tanta demora para se comprar vacina? O senhor não se sente responsável? O senhor não carrega nas costas um pouco do sofrimento dos brasileiros de ser responsável pelo menos por 400 mil mortes nesse país?”

Ex-presidente Lula, no debate da Band

“Falam que atrasei a vacina em 2020. Não existia vacina à venda em 2020. A primeira vacina no mundo foi aplicada em dezembro de 2020. Em janeiro do ano seguinte, um mês depois, o Brasil começou a vacinar. Nós compramos mais de 500 milhões de doses de vacina. E todos aqueles que quiseram tomar vacina, tomaram. E o Brasil foi um dos países que mais vacinou no mundo”

Presidente Jair Bolsonaro, no debate da Band

Ana Maria Campos

Editora de política do Distrito Federal e titular da coluna Eixo Capital no Correio Braziliense.

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