Deputados distritais eleitos elencam prioridades

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Coluna Eixo Capital, por Ana Isabel Mansur

A partir do ano que vem, a Câmara Legislativa do DF (CLDF) terá nova composição. Dos 24 distritais que assumem os mandatos, 12 foram reeleitos e 12 vão estrear na casa. Entre os nomes da legislatura recém-eleita, os temas que mais circulam como prioritários são saúde e educação. Em menor frequência, estão o combate à corrupção, a causa animal e a regularização fundiária. Aparecem nas questões citadas, ainda, a redução das desigualdades, a geração de empregos e ações pelo fim da violência contra a mulher.

Fábio Felix (PSol): “Nossa principal luta vai ser pela redução das desigualdades e enfrentamento da miséria. O DF precisa ter um programa próprio e permanente de renda e precisa, com urgência, zerar a fila da assistência.”

Chico Vigilante (PT): “Seguirei na mesma luta, defendendo o transporte público de qualidade, a renovação da frota de ônibus e lutando por uma saúde de qualidade. O povo trabalhador não vai abrir mão de ter voz e espaço na CLDF.”

Max Maciel (PSol): “Precisamos fortalecer os conselhos populares, organizar consultas públicas, prestar contas do que está sendo feito e fazer a política sair dos gabinetes para ir ao encontro com o povo.”

Daniel Donizet (PL): “Ampliar ainda mais as castrações públicas e intensificar o combate aos maus-tratos contra os animais. Criar um abrigo público, Cartão Ração, Farmácia Veterinária Popular e Delegacia Especializada em Proteção Animal”

Martins Machado (Republicanos): “Tenho um compromisso com o esporte no Distrito Federal e vou continuar trabalhando para o desenvolvimento aqui no quadradinho. Acredito que educação, esporte e apoio social salvam vidas.”

Robério Negreiros (PSD): “Pautas da deficiência, doenças raras e qualificação profissional.”

Jorge Vianna (PSD): “Saúde, educação e crianças com doenças especiais, com algum transtorno ou distúrbio, que não conseguem diagnósticos e tratamentos.”

Jaqueline Silva (Agir): “Ampliação do Cartão Creche e do Cartão Material Escolar, fortalecimento do papel feminino no mercado de trabalho, na política e em todos setores da sociedade, além do desenvolvimento econômico e geração de empregos.”

Thiago Manzoni (PL): “Defesa do empreendedorismo e de um Estado mais econômico. Terei também atuação voltada para a saúde, via emendas orçamentárias e diálogo com o setor, para diminuir gargalos e ineficiências.”

Eduardo Pedrosa (UB): “Atenção e cuidado às pessoas com síndrome de Down e autismo; políticas públicas mais efetivas de suporte às pessoas com depressão, ansiedade e problemas de saúde mental; e acesso a emprego para os jovens.”

Joaquim Roriz Neto (PL): “Um dos meus temas prioritários será a juventude. Quero criar oportunidade de moradia e de emprego para os jovens, trabalhar com empresas e criar parcerias para os jovens conseguirem crescer na vida.”

Iolando (MDB): “As pessoas com deficiência sabem do meu compromisso com cada uma delas. Nos últimos anos, tivemos grandes conquistas, mas sabemos que ainda existem barreiras. Vamos continuar batalhando, incansavelmente, por um DF mais inclusivo.”

Daniel de Castro (PP): “O esporte; a infraestrutura das cidades, com foco na acessibilidade e mobilidade, principalmente com ciclovias e ciclofaixas para os ciclistas das cidades-satélite; e a saúde, que precisa de uma mudança radical.”

Hermeto (MDB): “Expansão do projeto das Escolas Parques da Natureza e Esporte; reforço da segurança pública com a contratação de pessoal; ampliação das escolas de gestão militarizada e a capacidade de entrega dos medicamentos em casa.”

Roosevelt Vilela (PL): “Segurança pública, saúde e agronegócio. Vamos fortalecer ainda mais a segurança pública; investir na saúde, especialmente no tratamento de câncer; e contribuir para o desenvolvimento rural da nossa cidade.”

Jane Klébia (Agir): “Defesa das mulheres vítimas de violência doméstica e em situação de vulnerabilidade; fortalecer a segurança pública; e educação em tempo integral, com oferta de esporte, cultura e língua estrangeira no contraturno.”

Rogério Morro da Cruz (PMN): “Dentre tantas prioridades, destaco sempre a regularização fundiária, pois é por meio dela que conseguimos as benfeitorias mínimas e indispensáveis para uma sociedade viver dignamente.”

Gabriel Magno (PT): “Garantir melhores condições de trabalho para os professores e funcionários da educação, que hoje estão desvalorizados e sem estrutura. Combater a militarização que ataca a gestão democrática e a liberdade de ensinar.”

João Cardoso (Avante): “O próximo mandato será de todos, porque é na comunhão que se conquista o bem coletivo. Seguir trabalhando em prol da família e da primeira infância, fazendo o possível para combater a insegurança alimentar.”

Paula Belmonte (Cidadania): “Estímulo ao empreendedorismo para combater pobreza e desemprego, construção de creches e abertura de vagas na educação infantil, e cobrar transparência do GDF para combater a corrupção.”

Ricardo Vale (PT): “Nossa prioridade será melhorar a saúde e a educação, incentivar a cultura e o esporte, e manter nossas empresas públicas.”

Wellington Luiz (MDB): “Vamos manter nossa atuação firme para melhorar o ambiente e carreira dos nossos servidores, para atualizar as leis habitacionais e, assim, fornecer moradia digna para a nossa população.”

Pepa (PP): “O esporte paralímpico requer uma atenção especial. Temos excelentes atletas que, infelizmente, não possuem a ajuda necessária para incentivar a prática do esporte. Vamos fazer um DF mais inclusivo e igual.”

Dayse Amarílio (PSB): “Sou enfermeira de formação e professora de enfermagem, então, minha prioridade, sem dúvidas, é a saúde, que está precária. Também educação, fortalecimento do serviço público e mandato realmente participativo.”

A pergunta que não quer calar…

Após entrar de cabeça na campanha de Lula (PT), a senadora Simone Tebet (MDB) será ministra do ex-presidente em eventual mandato?

Mandou bem

A Secretaria de Saúde do DF não registra mortes por complicações da covid-19 desde 30 de setembro.

Mandou mal

Depois de três meses, a transmissão da covid-19 no DF voltou a ficar acima de 1. A taxa está em 1,01: 100 pessoas doentes podem infectar outras 101.

Ana Maria Campos

Editora de política do Distrito Federal e titular da coluna Eixo Capital no Correio Braziliense.

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