Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos
Na campanha de Paulo Octávio (PSD) há uma avaliação de que os rumores de que sua candidatura não vingaria no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atrapalharam e confundiram os eleitores na reta final. Agora, a onda é mostrar que PO está, sim, no páreo e pode chegar ao segundo turno. Faltam dois dias para esse esforço.
Na sabatina do Correio e TV Brasília, o presidente Jair Bolsonaro ficou em cima do muro sobre uma preferência por Flávia Arruda ou Damares Alves. Mas o governador Ibaneis Rocha (MDB) foi leal ao acordo com a candidata do PL. Disse que respeita Damares, mas seu voto será em Flávia Arruda.
Conselho
A primeira-dama do DF, Mayara Noronha, queria participar ontem do culto em que Michelle Bolsonaro pediria votos para Damares. O governador Ibaneis Rocha aconselhou que ela não fosse.
Comemoração na campanha de Grass
Leandro Grass (PV) comemorou a vitória de Paulo Octávio no TSE. O grupo político do candidato da federação PT-PV-PCdoB acredita que os votos do empresário são fundamentais para que a disputa vá para o segundo turno. E o julgamento antes da eleição foi importante também para que uma eventual disputa com Ibaneis não ficasse pendurada no esforço dos advogados de Paulo Octávio.
Voto no primeiro turno
Argumento de advogados que defendem Lula: “Se for no primeiro turno, fica difícil questionar a regularidade do pleito que elegeu todo o Congresso e grande parte dos governadores. E também evita a baixaria e a violência que parece já desenhada para um segundo turno”.
Quem vai fazer mais sucesso
Isso que é falta de sintonia. Enquanto o jogador Neymar gravou para as redes defendendo voto 22 em Bolsonaro, sua ex Bruna Marquezine aparece com o L de Lula.
Efeito Cardozo
Na reta final de decisões da Justiça Eleitoral, o candidato Paulo Octávio (PSD) contratou o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, que advogou para a ex-presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment. Cardozo conseguiu convencer a maioria dos ministros do TSE. Ele também conseguiu uma vitória para o ex-deputado Roney Nemer (PP), que está apto a disputar as eleições, embora esteja em situação jurídica semelhante à de Arruda, que teve o registro negado.
Aposta total
Há semanas, José Roberto Arruda decidiu se concentrar totalmente na campanha de Flávia Arruda (PL) ao Senado. Com a decisão desfavorável do TSE ao registro de sua candidatura, o ex-governador agora aposta tudo na vitória de sua mulher.
Rosilene também defende voto útil
Enquanto se fala em voto útil da esquerda em Flávia Arruda (PL) contra Damares Alves (Republicanos), a candidata Rosilene Corrêa (PT) também faz seu discurso: “Se todo mundo que for votar no Lula aqui no DF, votar também em Rosilene: seremos 33% contra 28% da Flávia e 28% da Damares. Isso sim é voto útil!”.
Mais esforço
O indeferimento da candidatura de Agnelo Queiroz (PT) não é boa notícia para a deputada federal Érika Kokay (PT-DF), que busca a reeleição. Embora apareça bem colocada nas pesquisas de intenções de votos, a petista vai precisar de mais votos para atingir o coeficiente eleitoral.
Candidato sem recursos do Fundo Eleitoral
Ex-diretor-geral da Polícia Civil, o delegado Eric Seba (PSB) está fazendo trabalho de formiguinha na candidatura a deputado distrital pelo PSB, sem recursos do Fundo Eleitoral. Só recebeu uma ajuda de R$ 5,8 mil da direção distrital do PSB e R$ 7,5 mil de Rafael Parente (PSB), que chegou a concorrer ao governo e renunciou à candidatura. Seba aposta no boca a boca e nas redes sociais.
Campanha rodada
Candidato a deputado distrital, Tadeu Filippelli (MDB) chega à reta final da campanha com a quilometragem alta. Rodou 8 mil km em 45 dias de campanha, o que dá uma média de 178km por dia. Visitou muitas famílias, comerciantes e apoiadores. Agora é esperar o resultado das urnas.
A pergunta que não quer calar
Quem vai herdar os eleitores de José Roberto Arruda (PL) da candidatura a deputado federal?
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