Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Camps
À queima-roupa // No seu governo, qual vai ser o papel do seu ou da sua vice?
Leandro Grass (PV)
“A candidata a vice-governadora em minha chapa, Olgamir Amancia, é professora universitária e doutora em Educação, foi decana de extensão da UnB e secretária da Mulher no GDF e é moradora de Planaltina. Ela e eu vamos governar juntos, em um ambiente de total colaboração e entendimento. Estaremos sempre juntos na gestão. A estrutura do GDF é grande, entre secretarias, autarquias e empresas, e Olgamir, com certeza, irá me ajudar a administrar com eficiência e dedicação, assumindo responsabilidades à altura de seu cargo e de sua enorme competência. Ao contrário do atual governador, que passa muitos dias por ano fora de Brasília, em lazer ou cuidando de seus negócios privados, não vou viajar muito, mas sempre que isso acontecer posso ir tranquilo, sabendo que o governo estará sob comando de uma mulher digna, ficha limpa, competente e que conhece muito bem os problemas do Distrito Federal.”
Leila Barros (PDT)
“Nosso vice-governador, o advogado Guilherme Campelo, terá papel fundamental na articulação e administração do governo Leila, que será pautado pelo diálogo. Além de auxiliar a Governadora na administração e em missões especiais, seguirá a tradição da família Campelo de trabalho pelo Serviço Social e Desenvolvimento Econômico do DF. Ele irá nortear as ações da Vice Governadoria para que contribuam, tanto para a área social, quanto para a área econômica.”
Izalci Lucas (PSDB)
“Ajudar a governar. Não irá ficar no gabinete com toda a infraestrutura sem ir às ruas. Nossa proposta é a de um trabalho conjunto e voltado pra ouvir a população. A vice-governadora Beth Cupertino vai acompanhar todas as ações e fiscalizá-las. Ela vai ver ações do governo, ouvir a comunidade, participar das reuniões e decisões de ações. Acompanhar de perto as ações sociais e de educação, que são áreas que ela conhece muito bem e gosta. Tenho certeza que ela dará uma enorme contribuição ao nosso governo.”
Keka Bagno (PSol)
“Eu e o Toni de Castro governaremos como uma equipe, na qual a decisão final caberá a mim. E enquanto campo específico de ocupação dele na gestão, aproveitaremos a experiência que tem com membro da carreira dos Especialista em Políticas Publicas e Gestão Governamental do Executivo Federal para coordenar a transformação que faremos na estrutura administrativa do GDF, no sentido da sua modernização e ampliação da sua capacidade de entregar serviços e politicas públicas que façam diferença na vida das gentes do DF. O que se fará, entre outras coisas, por meio da introdução de uma metodologia de planejamento de políticas públicas baseada em evidências e com participação popular, de forma combinada com a implantação de laboratórios e de uma cultura de inovação na gestão pública, a digitalização de serviços públicos a partir do estudo das jornadas dos usuários, a transparência e o controle social das ações e dos gastos, a participação popular no planejamento estratégico das ações do governo e a valorização dos servidores, por meio da instituição de mesas de negociação permanente com as diferentes categorias.”
Ibaneis Rocha (MDB)
“Minha vice-governadora é Celina Leão, que representa a força da mulher e tem uma capacidade de trabalho imensa. Ela vai estar presente em todas as decisões importantes do governo e não apenas me substituindo nas eventualidades. Temos trabalhado muito para capacitar as mulheres, que precisam ter independência para tocar suas vidas, seja trabalhando, seja empreendendo. Um exemplo é o programa RenovaDF, que vamos ampliar, em que elas têm prioridade para aprender uma profissão enquanto cuidam dos equipamentos públicos do DF. Nós tratamos as mulheres como chefes de família — é em nome delas que entregamos os benefícios, por exemplo. Celina vai me ajudar a melhorar ainda mais as condições para a mulher.”
Paulo Octávio (PSD)
“Não acredito em vices decorativos. Eu mesmo fui um vice com atribuições bem específicas no governo, acumulando a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Penso em um modelo semelhante, que possa aproveitar a experiência do Luís Felipe Belmonte, um homem sério, capaz e competente, que tem muito a acrescentar à gestão do DF. Portanto, tal como meu secretariado, que vai trabalhar dez horas por dia, ele também irá ter funções executivas na nossa gestão.”
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