Roberval Belinati

Voto do presidente do TRE decidiu casos de Arruda e Paulo Octávio

Publicado em Eixo Capital

Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos

O voto de minerva do presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), Roberval Belinati, deu a vitória a José Roberto Arruda (PL) e a Paulo Octávio (PSD) nos julgamentos dos registros candidatura de deputado federal. Nos dois casos, o placar estava empatado em três votos favoráveis e três votos contrários. Coube ao presidente decidir. Belinati deu a chance para que Arruda e Paulo Octávio voltem ao cenário político depois de 16 anos longe das urnas.

Voto duro
O relator da impugnação da candidatura de Paulo Octávio, o desembargador Renato Coelho, fez um voto tão duro que chegou a pedir a suspensão da campanha no horário eleitoral e o impedimento de recebimento de recursos do Fundo Eleitoral. Atendeu a um pedido da coligação de Ibaneis Rocha (MDB). O desembargador Souza Prudente reagiu dizendo que a decisão não tem fundamento legal. Mas o placar foi apertado 4 x 3.

Torcidas
No debate promovido ontem pelas rádios Sucesso e Atividade, enquanto Izalci Lucas (PSDB), Keka Bagno (PSol) e Leandro Grass (PV) se enfrentavam, as equipes dos candidatos acompanhavam a distância as notícias sobre o julgamento da impugnação de Paulo Octávio (PSD) no TRE-DF. Uns torciam contra e outros a favor. E os votos eram comemorados como gols. Ibaneis Rocha (MDB), Leila Barros (PDT) e o próprio Paulo Octávio não foram.

Simbolismos
Paulo Octávio teve o registro confirmado no dia do aniversário de 120 anos de JK. Para quem gosta de simbolismos, é um bom mote.

Confraternização

Vice na chapa de Leila Barros (PDT), o advogado Guilherme Campelo (PDT) havia marcado de acompanhar o candidato Ciro Gomes (PDT) na posse da ministra Rosa Weber na presidência do STF. Ciro não conseguiu vir a Brasília e Campelo se confraternizou com a também candidata ao Palácio do Planalto Soraya Thronicke (União). Os dois se conheceram em Campo Grande, quando Campelo viveu na cidade.

Debate do segundo turno
O Correio e a TV Brasília marcaram para 20 de outubro o debate do segundo turno, se houver, das eleições ao Governo do Distrito Federal. Os dois adversários estarão frente a frente para debater os temas de interesse da população e apresentar seus programas de gestão para os próximos quatro anos. Boa oportunidade para mostrar competência e as diferenças em relação ao oponente.

Mais espaço para a Justiça Militar
Vice-líder do governo no Senado, o senador Eduardo Gomes (PL-TO) quer incluir representantes da Justiça Militar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O parlamentar apresentou Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que amplia a composição do órgão de 15 para 18 conselheiros. Os novos assentos ficam destinados a um ministro do Superior Tribunal Militar (STM); um juiz federal da Justiça Militar da União; e um juiz de direito da Justiça Militar estadual ou do Distrito Federal, escolhido pelo Superior Tribunal Militar dentre os nomes indicados pelo Tribunal de Justiça, ou pelo Tribunal de Justiça Militar, onde houver, de cada estado e do Distrito Federal. “É indiscutível a importância da Justiça Militar da União (JMU), em especial nos dias atuais, em que as Forças Armadas têm sido chamadas para atuar na garantia da lei e da ordem”, afirma Gomes. O senador já tem 23 das 27 assinaturas necessárias para a tramitação da matéria.

Dia de assumir compromissos
Hoje três delegados serão sabatinados no Sindicato dos Delegados da Polícia Civil do DF (Sindepo) e Associação dos Delegados da Polícia Civil (Adepol). Candidatos a deputado federal, Alírio Neto (MDB), Rafael Sampaio (PL) e Sérgio Bautzer (União) vão apresentar suas propostas para a base.

Risco
O governador Ibaneis Rocha (MDB) chegou a confirmar presença na sabatina da OAB-DF ontem, mas desistiu. Talvez fosse o mais capaz de responder os questionamentos dos colegas na casa que já presidiu. Mas aliados aconselharam a não correr o risco em território comandado por adversários nas eleições da Ordem.

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