Corrida para distrital tem campanha milionária

Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos

Entre os deputados distritais que concorrem à reeleição, Jaqueline Silva (Agir) foi a que recebeu a maior bolada do Fundo Eleitoral até agora. O Agir já repassou R$ 1,27 milhão para a campanha dela. Em segundo, está o deputado Fábio Félix que poderá usar R$ 666,9 mil transferidos pelo PSol. Agaciel Maia, Daniel Donizet, Reginaldo Sardinha e Roosevelt Vilella foram beneficiados cada um com R$ 500 mil do PL. Mesmo valor obtido por Valdelino Barcelos do PP. O Republicanos deu R$ 250 mil para Rodrigo Delmasso e R$ 50 mil para Martins Machado. O PT transferiu R$ 150 mil para Chico Vigilante. Mesmo valor que o União Brasil doou para Eduardo Pedrosa. Os dados são da prestação de contas até ontem.

Mais de 60% ainda não escolheram federal…

O ex-governador José Roberto Arruda (PL) lidera a disputa a deputado federal, segundo pesquisa do Correio/Opinião, que foi a campo entre primeiro e 3 de setembro. A consulta é espontânea. Arruda aparece com 4,6%. O segundo colocado é Fred Linhares (Republicanos), com 2,7%. Em seguida, vêm Érika Kokay (PT), com 1,9%; Bia Kicis (PSB), com 1,6%; Rafael Prudente (MDB), com 1,3%; Fraga (PL), com 1,2%; Júlio César (Republicanos), com 1,2%; José Gomes (PP), com 1,1%; Rodrigo Rollemberg (PSB), com 1%; Júlia Lucy (União), com 0,7%; e Virgílio Neto (PSD), com 0,6%. Mas a maioria ainda não decidiu: 63,5% estão na dúvida.

…Nem distrital
Pesquisa Correio/Opinião mostra que 60,1% dos brasilienses ainda não escolheram seu ou sua representante na Câmara Legislativa. Mas, na consulta espontânea, surgem alguns nomes. O deputado Chico Vigilante (PT) é o primeiro, com 2,1%. Em seguida, aparecem os também deputados Fábio Félix (PSol), com 1,2%; Martins Machado (Republicanos), com 1,1%; Jaqueline Silva (Agir), com 1,1%. Abaixo de 1%, mas também entre os mais citados estão: Roriz Neto (PL), Rogério Morro da Cruz (PMN), Eduardo Pedrosa (União), Hermeto (MDB), Pepa (PP), Delmasso (Republicanos), Marcelo Aguiar (PP), Fernando Fernandes (Pros), Reginaldo Sardinha (PL), Agaciel Maia (PL), Daniel de Castro (PP), Roosevelt Vilella (PL), Jorge Vianna (PSD) e Carlos Dalvan (Agir).

Invisíveis
Neste momento, a menos de um mês das eleições, o maior desafio para Leandro Grass (PV) e Keka Bagno (PSol) é se tornarem conhecidos para ganhar a confiança e simpatia do eleitor. A pesquisa Correio/Opinião divulgada ontem (5/9) mostrou que 73,8% dos entrevistados não conhecem Grass. Ou seja, ele ainda é invisível para quase três entre quatro eleitores. Keka passa longe da vida de 85,4% dos eleitores. A pesquisa anterior já mostrava isso. O problema é que, com duas semanas de campanha, esse cenário ainda não mudou.

Maninha é agredida em panfletagem
A ex-deputada Maria José Maninha e seu marido, Toninho do PSol, estavam panfletando na entrada do Hospital de Base na manhã de ontem, quando ela foi vítima de uma agressão. Um homem se aproximou, arrancou os panfletos da mão da Maninha, amassou e jogou no rosto dela. “No momento da surpresa, fiquei sem reação. Em seguida, Toninho percebeu, mas não conseguiu alcançar o agressor”, conta Maninha. “Foi bem tenso. Todo cuidado é pouco hoje em dia”, disse à coluna.

De olho no segundo turno 1

Entre aliados de Ibaneis Rocha, a interpretação da foto foi: “Construindo o segundo turno”.

De olho no segundo turno 2

E essa é: “Todos contra Ibaneis”. O encontro foi na Festa do Morango de Brazlândia, no fim de semana.Demora ajuda Ibaneis
O senador José Antônio Reguffe (sem partido) tem dito a políticos aliados que vai entrar na campanha ao GDF no segundo turno para apoiar quem estiver no páreo contra o governador Ibaneis Rocha (MDB). Mas do jeito que a coisa anda, como mostrou a pesquisa Correio/Opinião, publicada ontem, Ibaneis pode vencer no primeiro turno, e o distanciamento de Reguffe como candidato ou cabo eleitoral da disputa ao Buriti fortalece essa possibilidade.

Direito brasiliense sob as bênçãos do papa
O advogado Hugo Sarubbi Cysneiros, assessor jurídico da Nunciatura Apostólica do Brasil, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), teve um momento muito especial na semana passada. Ele foi até Roma para atender alguns clientes e teve a graça de participar de uma audiência privada com o Papa Francisco. Na ocasião, entregou-lhe dois livros escritos por ele com coautoria de alguns advogados do seu escritório. “O Marco Jurídico das Organizações Religiosas; e A Lei Geral de Proteção de Dados e seus Impactos nas Dioceses, agora também estão nas mãos do Santo Padre. Na avaliação do advogado é uma alegria enorme poder contribuir com a assessoria de tantas instituições eclesiásticas e levar ao Papa uma pequena mostra de seu trabalho.