Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos
No primeiro mandato de deputada federal, Celina Leão (PP-DF) soube conquistar espaço. Aproximou-se do poder; trabalhou pela eleição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); tornou-se coordenadora da bancada feminina de deputadas e uma aliada do chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. Mergulhou no Centrão. O ingresso no PP ocorreu seis meses antes da eleição de 2018 e se revelou uma boa aposta política. No mandato, Celina fez amizade com a ex do presidente Jair Bolsonaro, Ana Cristina Bolsonaro, e até abriu espaço no gabinete com um cargo comissionado para a mãe do filho 04, Jair Renan. A boa relação com Ibaneis começou na campanha de 2018. Ele ajudou na eleição de federal da ex-presidente da Câmara Legislativa e, depois de eleitos, ainda a presenteou com a Secretaria de Esporte, por onde Celina passou e manteve uma pessoa de confiança dela, a atual titular da pasta, Giselle Ferreira. Foi Celina quem turbinou Ibaneis a anunciar o primeiro acordo com Damares Alves como candidata ao Senado, excluindo Flávia Arruda (PL). Era um blefe. Nos últimos anos, Celina conseguiu retomar a trajetória que vinha construindo para chegar ao Palácio do Buriti, interrompido com a Operação Dracon. Antes do escândalo, que ficou conhecido como UTIgate, ela rumava para uma candidatura de governadora. Essa, com certeza, continua a ser sua meta. E uma vitória de Ibaneis em outubro fará Celina andar várias casas nesse jogo político para 2026.
Crise no PP
O ex-deputado Rogério Rosso disse à coluna que existe um acordo claro com o PP. O empresário Fernando Marques, dono da União Química, entrou no partido para ser candidato ao Senado, e Rogério Rosso, à Câmara dos Deputados. Se algo falhar, eles não vão concorrer a nenhum cargo nestas eleições. Ocorre que já está dando errado, porque a presidente do PP-DF, Celina Leão, é a vice na chapa de Ibaneis. Não há espaço para outra candidatura majoritária para o PP nesse acordo.
O ex-presidente da Câmara Legislativa Joe Valle (PDT) era o vice-governador dos sonhos da chapa de Reguffe (União) ao governo. Joe chegou a ser convidado por Reguffe a entrar também no União Brasil. Joe até toparia ser vice, mas pelo PDT. Agora, com a candidatura da senadora Leila Barros (PDT) ao governo, Joe Valle deve ser o vice na chapa puro-sangue pedetista.
Ibaneis X Reguffe
Uma pesquisa do RealTime Big Data, divulgada ontem pela Record, indica que, se as eleições fossem hoje, haveria um segundo turno entre o governador Ibaneis Rocha (MDB) e o senador José Antônio Reguffe (União). Ibaneis lidera com 35% dos votos, seguido por Reguffe, com 21%, e Leandro Grass (PV), com 8%. A senadora Leila Barros (PDT) tem 5%; Izalci Lucas (PSDB), 3%; Rafael Parente (PSB), 2%; e Keka Bagno (PSol), 1%. Brancos e nulos foram 13%, e os que não sabiam ou não responderam, 11%.
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