Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos
O União Brasil, partido de José Antônio Reguffe, pode lançar uma chapa puro-sangue para o governo. Um dos nomes cotados para vice é o presidente regional do partido, Manoel Arruda. Advogado, ele nunca disputou eleições. Para alguns dirigentes da legenda, também seria uma boa ideia lançar, na chapa, a deputada Flávia Arruda (PL-DF) como candidata ao Senado. Mas depende de José Roberto Arruda (PL) optar pela Câmara dos Deputados e de Reguffe concordar com essa composição.
Na política?
No PSB, há defensores de uma candidatura da ex-primeira-dama do DF Márcia Rollemberg para um cargo majoritário. Possivelmente Senado. A veia política de Márcia ficou evidente no governo do marido, Rodrigo Rollemberg, pela posição firme em vários episódios. Mas Rollemberg nunca achou uma boa ideia.
Contagem regressiva
A negociação para montagem das chapas chega à reta final. Falta exatamente um mês para o prazo do registro das candidaturas, em 15 de agosto. Está perto, mas nunca esteve tão confuso.
Compromisso desfeito
No almoço com presidentes de partidos, o governador Ibaneis Rocha (MDB) pediu que a deputada Flávia Arruda (PL) apresentasse uma prova de unidade com o projeto de reeleição do atual governo. Ele queria um vídeo com um pronunciamento do ex-governador José Roberto Arruda (PL) expondo seu caminho nestas eleições. A gravação não apareceu, e Ibaneis considerou desfeito o acordo de aliança com Flávia.
Briga entre tribunais de Contas
O ministro Vital do Rego, do Tribunal de Contas da União (TCU), determinou a suspensão de pagamentos com recursos federais para custeio de leitos em hospitais de campanha não usados no DF. A própria Secretaria de Saúde havia tomado a decisão abater 31% do valor do contrato com a empresa Mediall Brasil S/A para manutenção dessas unidades de saúde destinadas a pacientes com covid-19, devido à redução dos casos e à consequente subutilização dos leitos. Mas o Tribunal de Contas do DF acatou uma representação da empresa e mandou pagar o valor integral do contrato, de R$ 199 milhões. O ministro do TCU, no entanto, acatou a representação do procurador Júlio Marcelo de Oliveira, do Ministério Público de Contas da União, e determinou que o GDF não use recursos federais com esse objetivo.
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