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Marcela Passamani: “Compus este governo e apoio integralmente Ibaneis”

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À Queima-Roupa // Marcela Passamani, ex-secretária de Justiça é pré-candidata a deputada federal pelo PL

Por Ana Maria Campos

Você tem feito campanha ao lado da deputada Flávia Arruda e do ex-governador José Roberto Arruda. Acredita que Arruda quer concorrer ao governo do DF?
Olha, eu já ouvi como alternativa muito mais plausível para ele se candidatar a deputado federal. E tem gente que aposta que ele não faz menos do que 500 mil votos para federal, o que seria ótimo para o partido.

E Flávia Arruda? Vai concorrer ao senado ao lado de Ibaneis?
O Correio publicou recentemente uma pesquisa em que ela é disparado a primeira colocada na opinião dos eleitores para conquistar essa vaga para o Senado. Sendo assim, não tem como o rio não correr para o mar: Flávia vem pro senado ao lado do governador Ibaneis.

Como fica a sua posição se Arruda ou Flávia Arruda decidir concorrer ao governo contra Ibaneis, com quem você tem ligação política
Compus este governo como secretária de Justiça e Cidadania e apoio integralmente o governador Ibaneis como candidato à reeleição. Mas posso te adiantar que estaremos todos juntos em outubro.

Você está num partido, o PL, com nomes fortes na disputa à Câmara, como Fraga e Bia Kicis. Acredita que poderá ter mais votos que eles?Ambos são experientes e os respeito. Eu corro por fora, sou novata, levanto bandeiras importantes, como o fim do saidão de criminosos condenados, por exemplo. Eu sou uma política muito diferente. Vamos ver como o eleitorado vai se manifestar a respeito.

Você é arquiteta e advogada. Como surgiu interesse em entrar para a política?
Estava a frente do escritório de advocacia de que sou sócia quando o governador Ibaneis me convidou pra assumir a Secretaria de Justiça. Muita gente veio tentar me dissuadir: não entra que é fria, diziam. Nunca uma mulher tinha ocupado esse cargo, que lida com reeducação de criminosos condenados, pessoas vítimas de violência, viciados em drogas. Eu sou meio teimosa. Então pensei: agora é que eu vou mesmo. Assumi, lutei contra a burocracia da máquina pública, contra o machismo estrutural, consegui multiplicar o atendimento da secretaria e me veio uma espécie de revelação. Pensei: a política é o meio para ajudar as pessoas, cuidar das pessoas, principalmente as mais humildes. Foi assim que virei candidata. Quer dizer, pré-candidata.

O que você pretende priorizar no mandato se for eleita deputada federal?
Bom, se a Câmara não votar e aprovar agora o projeto que acaba com o saidão de presos, essa será uma prioridade do meu mandato. Além disso, sempre trabalhei o social com o olhar da geração de oportunidade durante minha gestão na secretaria, portanto, discutir a criação de uma renda básica para o brasileiro, dentro de critérios que priorizem qualificação e emprego é, sem dúvida, a materialização dessa bandeira.

Estar no partido do presidente Bolsonaro ajuda? Você vai pedir voto para ele?
Vou pedir voto pra ele, claro. Ele é do meu partido e eu o apoio.

Qual é a sua marca?
Minha marca é a autenticidade. Gosto de falar olho no olho. Não consigo esconder o que penso e simplesmente detesto ver as coisas paradas, sem evoluir. Tenho sido assim por toda a minha vida e levo comigo uma espécie de bordão: a vida não pode ser em vão, tem que valer a pena.

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