Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos
Enquanto o presidente Jair Bolsonaro vive às turras com o presidente e vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin e Alexandre de Moraes, respectivamente, no DF, não há conflitos. O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF), desembargador Roberval Belinati, esteve, ontem (13/6), em visita institucional ao governador Ibaneis Rocha no Palácio do Buriti para tratar de assuntos relativos às eleições deste ano. Foi uma conversa de ex-professor de direito penal para o aluno que se tornou advogado e, hoje, é governador. Belinati pediu o apoio do GDF para que o pleito seja pacífico. Ibaneis, que concorrerá à reeleição, prometeu apoio na segurança pública, na força de trabalho ou nas áreas operacionais e logísticas. O encontro ocorreu no gabinete do governador, com a presença do vice-governador Paco Britto; do Chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha; e do Consultor Jurídico do Distrito Federal, Rodrigo Becker. Do TRE-DF, acompanharam Belinati, o juiz auxiliar da Presidência, Pedro Yung-Tay Neto; o chefe de gabinete, Edvaldo Santos; o diretor-geral, Eduardo Castro; e o assessor de Comunicação, Fernando Velloso Filho.
Riscos
O maior temor nas eleições do DF não é do embate pelo governo do Distrito Federal. É o possível confronto entre bolsonaristas e petistas na capital do país.
No fim de semana, um grupo de mergulhadores caiu na água para uma missão nobre: uma forcinha para limpar o Lago Paranoá. A ação contou com o apoio de entidades como DFSUB, APSHARK e UABPS. Foi na véspera do Dia dos Namorados, na área próxima à Barragem do Paranoá. O clean up deu trabalho. Muito material não biodegradável foi encontrado. Havia, principalmente, latas e plásticos. Mas, também, um repositório enferrujado, uma pia, canos, panos, peças de carro e até um pneu de caminhão. Em pouco mais de duas horas, deu para sentir o descaso com o meio ambiente. Alguém pode me dizer o que passa na cabeça de uma pessoa para usar o Lago Paranoá de lixão?
Maior eleitorado
Os mais recentes dados do TRE-DF sobre a população do Distrito Federal mostram que duas regiões administrativas concentram eleitorado significativo. Águas Claras, sede da 15ª Zona Eleitoral, tem o maior colégio eleitoral do DF, mas a Ceilândia, que abriga três zonas eleitorais e atende aos eleitores de Brazlândia, tem o maior eleitorado da capital. A primeira RA tem, sozinha, 160.658 eleitores, e a segunda possui, reunindo suas três zonas, 368.423 votantes. Ceilândia sempre foi decisiva nas eleições. As duas regiões abrigam 25% dos eleitores.
Quem não precisa sair de casa
Entre os cidadãos brasilienses que têm título eleitoral e não precisam votar, há 187.420 pessoas. São 149.800 com mais de 70 anos, e 37.620 menores de 18 anos, o que significa aproximadamente 8,5% dos eleitores do DF. Quem não se sentir encantado pelos candidatos pode ficar em casa. Analistas políticos apostam que a abstenção será alta neste ano, perto de 40%.
Eleitor maduro
Quem vai disputar eleição precisa elaborar um discurso crível para amenizar os problemas do país e do DF. A maioria dos eleitores está concentrada na faixa etária entre 36 a 45 anos, representando um efetivo de 503.920 pessoas, ou quase 23% do total de eleitores. São pessoas que já estão estabelecidas em uma profissão, família e, em geral, têm posições de vida mais definidas. Quem tem mais de 36 anos já participou de cinco eleições.
Põe máscara, tira máscara
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) adotou uma nova regra para evitar a contaminação de covid-19. A utilização de máscaras de proteção facial em todas as unidades do tribunal será obrigatória sempre que a taxa de transmissão de covid-19 permanecer superior a 1 por sete dias consecutivos. Tal obrigatoriedade deixará de existir após 14 dias consecutivos de taxa de transmissão inferior a 1. Medida positiva, mas, como fica complicado monitorar essas datas e taxas diariamente, o melhor caminho é usar máscara sempre: proteger-se e proteger as outras pessoas. Não é tão difícil.
O mundo em suspense
A Polícia Federal investiga quem está por trás do desaparecimento do jornalista britânico Don Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Pereira. Um suspeito foi identificado. Mas os interesses e o autor intelectual do crime ainda não foram esclarecidos. Um desfecho para apresentar ao mundo é o que se espera.
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