Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos
O Republicanos já começou a preparar a candidatura da ex-ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) ao Senado pelo Distrito Federal. O presidente regional do partido, Wanderley Tavares, diz que está em busca de um coordenador e de um estrategista. Já sondou alguns marqueteiros. “A (ex) ministra Damares é mesmo candidata. Esse projeto é para valer. Não tem volta. É um desejo do presidente Jair Bolsonaro”, afirmou Wanderley à coluna. Segundo ele, Damares está na lista de pré-candidatos bolsonaristas escolhidos pessoalmente pelo presidente da República, como os ex-ministros Tarcísio Freitas (Infraestrutura) e João Roma (Cidadania), que devem concorrer aos governos em São Paulo e na Bahia, respectivamente. No domingo, Damares fez um teste de popularidade na Esplanada dos Ministérios, quando participou do ato do Dia do Trabalhador, em meio a eleitores de Bolsonaro. Estava acompanhada do intérprete de libras do presidente, Fabiano Guimarães, que também se filiou ao Republicanos no DF para ser candidato a deputado federal. Damares quer puxar o voto dos evangélicos e conservadores.
Bancada fiel
Entre bolsonaristas, a avaliação é de que o presidente Jair Bolsonaro quer eleger uma bancada fiel no Congresso, que o defenda em qualquer circunstância. Damares Alves tem esse perfil. Apoiaria Bolsonaro em qualquer situação.
Base vai rachar
A candidatura de Damares Alves é um grande incômodo para Flavia Arruda, que também está se preparando para concorrer ao Senado, pelo PL. O projeto do Republicanos racha a base de Flávia que também foi ministra do governo Bolsonaro, da Secretaria de Governo da Presidência da República. As duas candidaturas deixarão o eleitor bolsonarista dividido. Mas esse embate não é bom também para o projeto de eleição de Damares. Um candidato da oposição, ligado ao ex-presidente Lula, pode crescer em meio a uma disputa. E sair vitorioso.
Composição possível
O governador Ibaneis Rocha (MDB) tem demonstrado sua preferência pela candidatura de Flávia Arruda ao Senado. Ele sempre declara abertamente que há uma aliança já formada entre os partidos de sua base, tendo Flávia como o nome ao Senado. Sobre o embate atual, Ibaneis disse à coluna: “Acredito numa composição. Elas vão se entender”.
Reação
No PL, a pré-candidatura de Damares Alves foi mal recebida. Não foi combinada e pegou todos de surpresa. O presidente nacional, Valdemar Costa Neto, não gostou e pode tomar a iniciativa de uma reação.
Proposta de vice
O grupo liderado por Ibaneis Rocha sonha com uma composição que ajudaria o projeto de reeleição: Flavia Arruda seria a vice na chapa. Como Ibaneis não poderá
disputar um novo mandato, Flávia assumiria o governo em 2026, podendo concorrer à reeleição. Mas ela não quer.
O PSB fará uma festa hoje para receber a filiação do deputado Professor Israel Batista que deixou o PV. Os presidentes nacional, Carlos Siqueira, e local, Rodrigo Dias, comandam o evento, que tem a presença confirmada dos deputados do partido Tabata Amaral (SP), Alessandro Molon (RJ), Marcelo Freixo (RJ) e Lidice da Mata (BA), além do ex-governador Rodrigo Rollemberg e do pré-candidato ao GDF, Rafael Parente. Será às 14h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
Novo defensor público-geral
Toma posse hoje o novo defensor público-geral do Distrito Federal, Celestino Chupel. Ele foi nomeado pelo governador Ibaneis Rocha para o biênio 2022-2024. Chupel foi o segundo mais votado na lista tríplice apresentada pela categoria. Ele concorreu com João Carneiro Aires e Leonardo Melo Moreira.
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Em ritmo de micarê
A deputada Flávia Arruda e o marido, o ex-governador José Roberto Arruda, estão com a agenda cheia de eventos festivos. Depois do baile do Sinpol, na sexta-feira, o casal esteve no fim de semana, de abadá customizado e tudo mais, no Festival Micarê, ao som de Bell Marques.
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