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Pauta LGBTQIA+ traz vereadora Erika Hilton ao DF

Publicado em Eixo Capital

Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos

O PSol recebeu, ontem, em Brasília, uma das estrelas do partido, a vereadora Erika Hilton, da cidade de São Paulo. Negra e transvestigênere, ela teve mais de 50 mil votos e se consagrou, na última eleição, como a mulher mais bem votada no país, em 2020. Foi, também, a mais votada pelo PSol e a primeira trans eleita para a Câmara Municipal de São Paulo. Erika veio para ajudar na reeleição do deputado distrital Fábio Felix (PSol). “Ela chega para nos ajudar na construção de um programa LGTBQIA de reeleição e falar de sua experiência em São Paulo”, conta Felix. A vereadora vai à Câmara Legislativa para debater com distritais temas de direitos humanos. Erika é pré-candidata a deputada federal.

De olho nas notícias

O ministro Bruno Dantas, vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), deve tomar posse na presidência da Corte em dezembro. Mas já é a cara do TCU. No coquetel do Correio — de lançamento da exposição Brasília 61+1, na segunda-feira à noite, no CCBB —, a avaliação dele sobre o cenário nacional foi muito requisitada pelos convidados, como o chefe da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, com quem Bruno Dantas mantém uma boa relação desde os tempos do governo Temer, quando o atual braço direito de Ibaneis Rocha era o principal assessor do presidente da República para assuntos jurídicos. Bruno costuma lincar o futuro ao passado. A história ensina.

Constrangimento para aliados
Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) estão incomodados com o polêmico embate com ministros do STF e com a opinião pública em tempos de pré-campanha. Quem está na corrida eleitoral não quer tomar partido entre Executivo e Judiciário e se comprometer em uma guerra que não se sabe onde vai parar. Briga de cachorro grande, dizem aliados de Bolsonaro.

Advogados defendem indulto de Bolsonaro a Daniel Silveira
Um grupo de advogados do DF protocolou uma representação no Conselho Federal da OAB com a recomendação de que a entidade se abstenha de analisar o decreto do presidente Jair Bolsonaro que trata do indulto concedido ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). A avaliação é de que o perdão judicial é uma prerrogativa presidencial prevista na Constituição. “Da leitura do decreto, não se encontra o menor indício de desrespeito a qualquer norma constitucional ou infra-constitucional a admitir tal estudo pela Comissão do Conselho Federal, muito menos realização de qualquer parecer, pois se respeitou a separação dos Poderes, bem como não houve descumprimento de qualquer decisão judicial”, diz a representação assinada pelos advogados Airton Rocha Nóbrega, Elisabete Nogueira da Costa, Geraldino Santos Nunes Júnior, Guilherme Capriata Vaccaro Campelo Bezerra, Isabela Bueno de Sousa, Juliana Zappalá Porcaro Pires de Saboia, Lisbeth Vidal de N. Bastos, Luiz Freitas Pires de Saboia, Maria das Graças R. da Silva, Ricardo Freire Vasconcellos, Roberta Reis Nóbrega, Samuel Fernandes Castro e Valter Ferreira Xavier Filho.

Um dos signatários, Guilherme Campelo foi candidato à presidência da OAB-DF e deve concorrer nas próximas eleições a algum cargo pelo PDT. A advogada Juliana Porcaro também questiona a relação do IAB com a OAB e o STF. “Quando constatamos que a OAB, o IAB e outros institutos jurídicos estão compostos pelos mesmos membros, somos obrigados a concluir que seus interesses se sobrepõem aos das instituições”, disse, em nota.

Melhor a cada dia
O ex-deputado Roney Nemer (PP) gravou um vídeo para agradecer as mensagens de apoio e solidariedade que tem recebido desde que teve uma intercorrência grave quando seria submetido a uma cirurgia para colocação de uma prótese no fêmur. Foi há duas semanas. Ele sofreu uma hemorragia, precisou usar 12 bolsas de sangue, mas está se recuperando com tratamento médico no Hospital DF Star.

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