Coluna Eixo Capital, por Jéssica Eufrásio
Por ocasião do Dia Internacional da Mulher, a plataforma Google Trends revelou dados das tendências de pesquisa no buscador, nos últimos anos. Entre os destaques está o impacto da pandemia para a vida delas. No primeiro ano da crise sanitária, consultas “que ilustram a exaustão feminina” bateram recorde, assim como a busca por termos como “cansada psicologicamente” e “cansada mentalmente”. Desde 2015, a palavra “cansada” é mais procurada do que “cansado” no Brasil.
A pergunta que não quer calar
Outro dado que chama atenção é que o interesse de busca pelo assunto da violência doméstica chegou ao nível mais alto dos últimos 11 anos. Em 2020, as pesquisas sobre como denunciar casos alcançaram o ápice desde 2004. E a pergunta que mais intrigou internautas foi “O que é violência doméstica?”.
Bons exemplos
Ainda em 2020, a curiosidade pelas histórias de mulheres inspiradoras foi a maior desde 1º de janeiro de 2004. Ao mesmo tempo, houve um boom na vontade de conhecer invenções e descobertas delas, além das trajetórias de pioneiras.
E o DF?
O Distrito Federal, por sua vez, ficou em penúltimo lugar entre as unidades da Federação no ranking que mostra o interesse de busca pelo Dia da Mulher no Google, nos últimos sete dias.
Três parlamentares do Distrito Federal anunciaram oficialmente as saídas das respectivas legendas, ontem (7/3). Com o prazo máximo da janela partidária — para mudança de partido sem perda de mandato — cada vez mais perto (1º de abril), a dança das cadeiras para as eleições deste ano se articula em torno de coeficientes eleitorais, federações partidárias e dos possíveis nomes que participarão da corrida em âmbito federal.
Três possibilidades
O desligamento da distrital Júlia Lucy do Novo atraiu a atenção de dirigentes de outras siglas. A deputada recebeu convites de diversos partidos — exceto PT e Psol —, mas três legendas encontram-se com negociações avançadas: PSD, Podemos e União Brasil. Depois dessa escolha, a parlamentar vai decidir se disputará uma vaga federal ou distrital.
Parceria feminina
Para fortalecer candidaturas femininas, Júlia Lucy e dois outros nomes do DF discutem uma espécie de aliança. A senadora Leila Barros, a deputada federal Paula Belmonte e a distrital avaliam meios de “caminhar juntas” no pleito deste ano. A forma que isso deve ocorrer, porém, ainda é debatida em segredo.
Impactos da federação
Eleita em primeira viagem como senadora pelo PSB no último pleito nacional e filiada ao Cidadania desde agosto, Leila Barros deixou a sigla ontem. Como justificativa, mencionou os efeitos da federação recém-formada pelo partido — que aprovou a união com o PSDB — para as articulações na corrida ao Palácio do Buriti.
Análise da trajetória
Ainda que não tenha a nova casa definida nem batido o martelo sobre o cargo ao qual pretende concorrer, o nome de Leila é um dos cotados na disputa ao Governo do Distrito Federal. Os resultados da avaliação dos quatro primeiros anos de mandato dela no Senado vão direcionar essa definição. Até lá, contudo, há muita água para rolar.
Em nome da recondução
Eleito em 2018 pelo Avante, o distrital Reginaldo Sardinha também anunciou a saída do partido. As razões se resumiram a “motivos de ordem pessoal e foro íntimo”. Presidente da sigla no Distrito Federal, o vice-governador Paco Britto recebeu a notícia diretamente do parlamentar, que pretende concorrer
à reeleição.
Nem lá nem cá
Com possibilidade de ficar até 30 dias com o pedido de filiação em análise, Sardinha quer construir pontes com legendas de diferentes viéses ideológicos. No entanto, a saída será tradicional: pelo centro. O deputado conversou com representantes de legendas variadas, mas há favoritos na concorrência: União Brasil, PMN e MDB. A decisão sairá em duas semanas.
Com as diminuições consecutivas da taxa de transmissão da covid-19, o governador Ibaneis Rocha (MDB) deve decretar medida semelhante à adotada na capital fluminense e liberar o uso de máscaras até mesmo em locais fechados. A decisão levará em conta os indicadores da pandemia no pós-carnaval. Se será uma iniciativa acertada ou não, só o tempo — e os pesquisadores da saúde — poderá dizer.
O presidente e fundador do Pros, Eurípedes Júnior, pode sair do comando da legenda hoje, devido ao julgamento da apelação cível que discute a validade da convenção que elegeu Marcus Vinicius Chaves de Holanda como interino no lugar do político e a nova executiva do partido, em 2020. A atual representação da sigla é alvo de denúncias por uso da verba partidária para compra de aeronaves e instalação de banheiras de hidromassagem na sede da sigla, em uma casa do Lago Sul.
Agora, o destino da legenda está no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. O desembargador Diaulas Ribeiro votou pela retirada do diretório comandado por Eurípedes e pela nomeação de Marcus Vinicius como novo presidente da agremiação. O desembargador Robson de Freitas havia pedido vista no julgamento, mas a análise da ação será retomada hoje, na 8ª Turma da Corte. Votará, ainda, o desembargador Arquibaldo Carneiro.
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