Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos
Para suprir a falta de policiais nos plantões de delegacias circunscricionais, a direção da Polícia Civil determinou que profissionais lotados no Departamento de Polícia Especializada (DPE) sejam escalados durante todo o mês de fevereiro. Por conta do movimento da categoria de reivindicação pela paridade dos salários com os da Polícia Federal, delegados, agentes e escrivães não estão se inscrevendo para atuar no serviço voluntário, que é fundamental para manter as delegacias funcionando 24 horas nas cidades. Para o presidente do Sinpol-DF, Alex Galvão, a convocação dos policiais das delegacias especializadas vai comprometer investigações de combate a crimes de corrupção, tráfico de drogas e de desarticulação de organizações criminosas. A medida atinge, também, as unidades que investigam crimes cibernéticos, de discriminação, contra o patrimônio e outros de alta complexidade. Galvão diz que quem mais sofrerá com o remanejamento de policiais civis será a população do DF. Mas manter as delegacias fechadas nas cidades também é um prejuízo para o cidadão.
A deputada Bia Kicis (PSL-DF) vai ser um case nesta eleição. Uma das mais votadas em 2018, a procuradora aposentada é crítica em relação à vacinação contra a covid-19. É bolsonarista raiz. O desempenho de sua nova candidatura nas urnas pode medir a aprovação ao negacionismo e a quem defende teses contrárias ao que prega a ciência.
Se não for agora, só em 2024
Na carona do movimento dos servidores públicos federais, o deputado federal Professor Israel Batista (PV-DF) postou: “Pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), se não houver aumento este ano, só será possível uma negociação para 2024. O governo deu R$ 5,7 bilhões pro Fundão e R$ 16,5 Bi para o orçamento secreto. Não falta dinheiro, falta planejamento e vontade política”.
Juízas promovidas
As juízas Marília de Ávila e Silva Sampaio e Giselle Rocha Raposo tomaram posse como juízas de Turma Recursal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) em cerimônia nesta segunda-feira. Marília foi removida ao cargo pelo critério de antiguidade e Giselle, por merecimento. Ambas estão no Judiciário desde 1996. Detalhe: Marília é filha do ex-presidente do Tribunal de Contas do DF Paulo César Ávila e Silva, que morreu em 2015.
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