Da corrida ao Buriti à disputa por vaga na Câmara dos Deputados

Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos

Com exceção de Ibaneis Rocha, todos os candidatos ao Palácio do Buriti nas eleições de 2018 deverão concorrer à Câmara dos Deputados. Concorrente de Ibaneis no segundo turno, o ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB) rejeitou proposta de aliados, seguiu os conselhos da família e vai tentar voltar à Câmara. É o caso do ex-deputado federal Alberto Fraga (DEM), que está de férias em Aracaju, recuperando as energias de um ano difícil — quando perdeu a mulher, Mirta, para a covid-19 — para entrar em campanha. A ex-deputada Eliana Pedrosa, que agora está no PDT, também tem postado fotos da temporada na praia e anuncia que o ano será de muito trabalho. Com o sobrinho, Eduardo Pedrosa, candidato à reeleição, Eliana só tem um caminho: a Câmara Federal. Rogério Rosso, agora dedicado ao trabalho na União Química, é a principal aposta do PSD no DF para a compor a bancada do partido na Câmara. Entre os seis primeiros colocados no primeiro turno, a dúvida é se o General Paulo Chagas, que deve se filiar ao Podemos, concorrerá a algum cargo público. Ele tem dito que não.

Na luta
Fátima Sousa (PSol) também deve concorrer a algum cargo novamente. Mas o partido ainda não decidiu a qual. “Não vamos desistir do DF. É urgente reerguermos a saúde pública, criar oportunidades para que as pessoas tenham acesso, com dignidade, à educação, ao trabalho, renda, transporte, alimentação, moradia e viver bem, com segurança, em nossa cidade. Essas são teses que devemos defender sempre. Colocando os interesses da população em primeiro lugar. Luto por isso”, disse.

Ajustes

Na janela de mudanças partidárias em março, o Republicanos deve ganhar dois deputados distritais: Fernando Fernandes e Guarda Jânio, que está hoje no Pros. Fernandes deixou o partido no ano passado, quando foi convidado a se retirar por desentendimentos internos.

Reprodução
O advogado Paulo Roque, pré-candidato ao Senado pelo Novo, dá uma dica: as alianças que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do partido, fizer para a disputa pela reeleição será reproduzida no DF. Ou seja, o Novo pode se unir ao Podemos, como deve ocorrer no grupo liderado por Zema.

Saudades de Roriz
Joaquim Roriz Neto postou nas redes sociais que é pré-candidato a deputado distrital. Escreveu que tem ouvido por onde passa menções ao avô que morreu há quatro anos.

Comemoração
No último domingo, foi emocionante ver as crianças de Brasília comemorando a primeira dose de vacina contra covid-19, principalmente as mais vulneráveis.

Volta ao home office
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou por meio de suas redes sociais, ontem (17/1), a volta dos trabalhos da Casa ao sistema remoto até o carnaval, na primeira semana de março. “Medida necessária até vencermos esta nova onda”, afirmou. O ato da Mesa Diretora foi publicado ontem. Estão suspensas sessões solenes e as comissões deverão se reunir remotamente, inclusive para a eleição das presidências.

Perto do eleitor
Com a medida, deputados poderão permanecer perto de suas bases no ano eleitoral. Arthur Lira diz que a medida é boa para os cofres públicos porque os parlamentares vão economizar com passagens aéreas para Brasília.

Só papos

“A Câmara tratou do projeto de lei que mitigava os efeitos dos aumentos dos combustíveis. Enviado para o Senado, virou patinho feio e Geni da turma do mercado. Diziam que era intervencionista e eleitoreira. Agora, no início de um ano eleitoral, governadores, com Wellington Dias à frente, cobram soluções do Congresso”
Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL)

“A proposta, sem qualquer diálogo ou base técnica, e apresentada não resolve, e ainda causa desequilíbrio a estados e municípios. Basta examinar o tamanho do lucro da Petrobras para saber quem está ganhando nesta falta de entendimento”
Governador do Piauí, Wellington Dias (PT)