Um jantar na casa do governador Ibaneis Rocha (MDB) reuniu na noite de terça-feira (19) advogados e conselheiros da OAB, do CNJ e do CNMP. Pelo momento e presença de prováveis candidatos, a noite acabou virando um evento político. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que fechou naquele dia a filiação ao PSD, foi o grande homenageado da noite e apontado como próximo presidente da República.
Pacheco estava ao lado do presidente do Conselho Federal da OAB, Felipe Santa Cruz, que também deve se filiar ao PSD, para concorrer ao governo do Rio de Janeiro, com apoio do prefeito Eduardo Paes — outro que trocou o DEM pelo PSD.
Ex-presidente da OAB-DF e ex-conselheiro federal da ordem, Ibaneis é amigo de Pacheco desde os tempos em que o senador também integrou o conselho da entidade.
No jantar, o governador do DF fez vários elogios ao presidente do Senado que se tornou nesta semana, com a filiação ao PSD, pré-candidato à Presidência.
Era um encontro para celebrar uma homenagem da OAB a Ibaneis e uma despedida dos conselheiros André Godinho, que deixa o CNJ, e Fernanda Marinela e Sandra Krieger, que encerram mandato no CNMP.
Mas os fatos políticos prevaleceram nas rodas de conversa: as possíveis candidaturas, o processo de demissão do procurador Diogo Castor de Mattos, ex-integrante da extinta Operação Lava-Jato, relatado por Marinela no CNMP, e a PEC 05/21 que daria mais poder ao órgão para fiscalizar integrantes do MP.
Ibaneis diz que é amigo de Rodrigo Pacheco, mas uma aliança depende do MDB. “É muito cedo para falar de candidaturas e meu partido está discutindo o lançamento de candidatura própria”, disse o governador.
Na terça-feira, horas antes do jantar, em evento no Palácio do Buriti de sua agenda, Ibaneis defendeu um discurso mais moderado para o país. “Nós precisamos muito avançar nas pautas da democracia para que a gente possa viver realmente em 2022 eleições em que haja um debate profícuo de ideias, onde a gente possa colocar as ideias a aqueles que serão candidatos e para que a gente possa avançar nas pautas que o Brasil realmente precisa”, disse Ibaneis.
Debate pelo “centro das ideias”
Em seguida, o governador acrescentou: “Longe de mim querer dar sugestões para o presidente Bolsonaro ou ao presidente Lula, mas todos aqueles que veem a situação pelo que o Brasil passa nesse momento sabem da necessidade de que você tenha um debate que corra pelo centro das ideias, um debate que corra pelas soluções dos problemas que o país vive sem a radicalização dos embates. Eu acho que o momento é exatamente esse”.
Crédito da foto: Bárbara Cabral/Esp.CB/D.A Press (07/09/21)
One thought on “Ibaneis recebe Rodrigo Pacheco em casa para jantar com clima de lançamento de candidatura presidencial”
Como é bom ser político nesse Brasil. Os caras pensam que são do voto do povo. Começam fazer política antes do tempo. Infringem as normas e ninguém faz nada. Como dinheiro é bom e fácil. Não precisa trabalhar as riquezas produzidas pela força de trabalho do povo sofredor.
Eu tenho o remédio para conserta política brasileira. Tá nas mãos do povo. É bom e gratuito. Você não vai gastar um centavo. A sua atitude terá efeito de uma bom atômica. Não precisa: xingar, brigar, desacatar, humilhar, falar mal, ameaçar, e tampouco abrir a aboca para ofender ninguém. Esse é o remédio: no dia da eleição não compareça ninguém. Fique na sua casa. Você não vai morrer, você, não vai passar fome, não vai acontecer nada com você. Simplesmente você vai ficar com a sua família descansando em paz. Não se preocupe não vai acontecer nada com você. Simplesmente depois das 17:00h, você vai ver o que essa República. Ele vão convocar eleição para 30 dias depois, você também faça do mesmo jeito. Te digo uma coisa no dia seguinte esse sistema dissolve, pode ter certeza. Os donos do Brasil vão começar a se matar. Um vai destruir o outro. A República vai entrar em convulsão política. Eles vão se alto destruir. Pode ter certeza do que eu estou te dizendo. Esse é um remédio infalível pra consertar esse país, não tem outro. Esse é infalível, pode ter certeza, você verá o resultado rapinho.