Hulk lembrou aquela versão de 2021 quando guiou o Galo ao triplete. Foto: Pedro Souza/Atlético
Se havia um técnico à beira do perigo, ele foi resgatado por um vingador chamado Givanildo Vieira de Sousa, apelidado de Hulk, na noite deste sábado, no Independência, em Belo Horizonte. Eduardo Coudet colecionava quatro partidas sem vitória no Atlético-MG. Havia perdido para o Vasco na estreia no Brasileirão e do Athletico-PR na segunda rodada da fase de grupos da Libertadores, empatado com o Santos na Série A e arrancado a igualdade com muito sofrimento no duelo com o Brasil de Pelotas na Copa do Brasil. Logo, o resultado no reencontro com o Athletico-PR poderia abalar a confiança no profissional.
Mas quem tem um super-herói quase sempre está seguro. Hulk estava iluminado. Lembrou a melhor versão dele no Galo. Aquela de 2021, na conquista do triplete: Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão. Liquidou o Athletico-PR com dois gols de perna canhota. O segundo, uma pintura. Uma combinação de velocidade, explosão, drible, força física, frieza e excelência na finalização.
A escalação de Hulk era dúvida. Talvez, o medo de balançar no cargo tenha obrigado Coudet a desistir de poupar o melhor jogador do Atlético. O ídolo viajou de Pelotas para Belo Horizonte com o tornozelo direito inchado. O Galo vive um drama na Libertadores. Está zerado na fase de grupos após derrotas para Libertad e Atletico-PR. O técnico argentino escolheu resolver um problema de cada vez. Primeiro, a tranquilidade pessoal. Depois, o drama coletivo diante do Alianza do Peru, na quinta-feira, no Mineirão, pela terceira rodada do torneio continental.
Do outro lado, o Athletico-PR ensaia repetir a inofensividade fora de casa apresentada no ano passado. Dos 19 jogos como visitante, o Furacão venceu cinco. Lá se vão duas derrotas seguidas longe de Curitiba. A anterior havia sido diante do Fluminense, por 2 x 0, no Maracanã.
Superior no primeiro tempo, o Galo viu o Athletico-PR mudar de comportamento na etapa final. O time de Paulo Turra teve volume de jogo e buscou o empate até a expulsão do volante Alex Santana. Com um a menos, o Atlético ampliou o placar na belíssima arrancada de Hulk. Só não contava com a lambança de Battaglia no campo defensivo. O volante teve a bola roubada por Vítor Bueno e outro Vítor, o Roque, finalizou cruzado para colocar uma pitada de drama no jogo.
No fim, Eduardo Coudet suspirou aliviado. Sorte dele ter um herói como Hulk disponível para salvá-lo. O Athletico-PR também conta com um anjo da guarda, mas neste sábado a noite não estava reservada para Vítor Roque. O Givanildo assumiu o protagonismo no Independência.
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